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terça-feira, 28 de abril de 2020

Coronavírus: Teich reconhece 'agravamento' da situação no Brasil

BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Nelson Teich, reconheceu nesta terça-feira que há um "agravamento" da situação do novo coronavírus no Brasil. Dados do Ministério da Saúde indicam um crescimento no número de mortes nos últimos dias, com um recorde de óbitos notificados hoje: 474.

 - É um número que vem crescendo, alguns dias atrás eu coloquei que isso poderia ser um acúmulo de acaso de dias anteriores que foi resgatado, mas como a gente tem a manutenção de números elevados e crescentes, a gente tem que abordar isso como uma curva que vem crescendo, um agravamento da situação - disse, em coletiva no Palácio do Planalto nesta noite.

Na quinta-feira passada, quando o ministério registrou 407 mortes, o recorde até aquele momento, Teich afirmou que a pasta não sabia ainda se o resultado representava um esforço de fechar diagnósticos ou uma linha de tendência de aumento.

O oncologista ressaltou, no entanto, que a situação da doença é diferente entre cidades brasileiras. Citando Manaus, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, o oncologista afirmou que o ministério está acompanhando a situação dessas capitais para ver "como será a evolução".

De acordo com o balanço do ministério, Amazonas, Pernambuco, Rio e São Paulo, junto com Ceará, tem a maior quantidade de casos diagnosticado da doença, além dos óbitos provocados por ela, até o momento.

- Isso continua restrito aos lugares que a gente sabe que estão vivendo as maiores dificuldades, como Manaus, Recife, Rio e São Paulo. E a gente está tratando dessa forma. Entendendo que o Brasil tem que ser tratado de forma diferente para diferentes regiões, mas a gente vê nesses lugares como um quadro de piora e vamos acompanhar para ver como será a evolução - afirmou.

- A gente vê como uma tendência naqueles lugares onde a gente vê uma pior condição em relação à doença. Repetindo, a gente vê isso como uma evolução, como uma curva pra cima, uma piora em relação aos dias anteriores - complementou.

Senai disponibiliza curso técnico em Mecânica gratuito e a distância

Quem está buscando por cursos gratuitos e a distância para se profissionalizar enquanto cumpre a quarentena – adotada como medida de segurança contra o coronovírus – pode contar com mais uma opção, dessa vez oferecida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). A instituição lançou uma plataforma de ensino adaptativo digital para educação profissional e nela está oferecendo um curso técnico em Mecânica.

A plataforma é direcionada para as pessoas que estão cursando ou já tenham concluído o Ensino Médio, alunos que precisam de reforço na área de mecânica ou, ainda, profissionais que não têm condições de frequentar uma aula presencial.

Através do curso de Mecânica, o estudante poderá aprender sobre as teorias de conhecimento ligadas à área, noções introdutórias de manutenção de equipamentos e máquinas, além de criar projetos mecânicos. A capacitação está dividida em: Fundamentos da Comunicação e Informática, Fundamentos da Tecnologia Mecânica e Processos Básicos de Fabricação Mecânica. Ao realizar o primeiro acesso, o estudante tem até três meses corridos para concluir os estudos.

Os conteúdos já estão disponíveis e as inscrições, cuja vagas são limitadas, podem ser feitas através do site. A plataforma também pode ser acessada pelo celular. Até 2021, os cursos de Automação Industrial, Internet das Coisas e Cyber Sistemas também serão disponibilizados.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil


31 casos confirmados de Covid-19; 24 curados e 3 óbitos em Vitória da Conquista

Foi confirmado mais um caso do Novo Coronavírus em Vitória Conquista na tarde desta terça-feira (28), totalizando 31 casos confirmados até o momento – de acordo com o segundo Boletim epidemiológico que acaba de ser divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, com dados atualizados no município até às 17h de hoje.

Dos 31 casos confirmados, 24 evoluíram para a cura e 3 para óbito. A primeira vítima fatal foi um homem de 69 anos que faleceu no dia 13 de abril. A segunda morte foi de um senhor, de 76 anos, ocorrida na última quinta-feira, 23 de abril. No último domingo, 26 de abril, a terceira paciente veio à óbito: uma mulher de 62 anos. As três pessoas possuíam comorbidades (quando duas ou mais doenças estão relacionadas).

4 pacientes que testaram positivo para Covid-19 ainda estão em recuperação e aguardam alta: 1 deles encontra-se internado e 3 estão em isolamento domiciliar.

Ainda de acordo com o boletim, até o momento, foram notificados 594 casos com suspeita clínica e epidemiológica de infecção pela Covid-19 no município. Destes, 463 casos foram descartados e 95 estão sob investigação: 58 aguardam resultado laboratorial e 37 aguardam coleta de amostras para serem enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública, em Salvador, que realiza o exame e divulga o resultado.

Do total de pacientes que aguardam resultado ou coleta, 5 estão internados e 90 cumprem isolamento domiciliar.
Os casos confirmados de Covid-19 no município são residentes de 11 bairros: Centro, Campinhos, Brasil, Patagônia, Recreio, Alto Maron, Urbis VI, Boa Vista, Candeias, Primavera e Lagoa das Flores.

Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, desde o dia 20 de março, a transmissão do novo coronavírus passou a ser considerada comunitária em todo o território nacional, e, por esse motivo, definições operacionais foram discutidas com o objetivo de orientar o serviço de Vigilância na identificação e notificação dos casos de Covid-19. Essas definições são orientadas por meio do Guia de Vigilância Epidemiológica Emergência de Saúde Pública de importância Nacional pela doença da Covid-19 e na  Nota Técnica COE Saúde Nº 54 de 8 de abril de 2020, da Secretaria de Saúde do Estado.

A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância de que, neste momento, a população siga as orientações de distanciamento físico e isolamento social, mantendo os cuidados de higiene, evitando aglomerações e, caso apresente sintomas da doença, entre em contato imediatamente com uma Unidade de Saúde ou com o Call Center.

Call Center – A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem febre de início súbito, acompanhada de tosse ou dor de garganta ou dificuldade respiratória, na ausência de outro diagnóstico específico. Além disso, crianças com menos de 2 anos de idade, considera-se também como casos de Síndrome Gripal: febre de início súbito e sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução nasal), caso também não tenha outro diagnóstico específico.

Contatos:

  • Telefones fixos: (77) 3429-7451/3429-7434/3429-7436
  • Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911

Trump sugere restringir voos do Brasil devido a 'grande surto' de coronavírus

Trump sorri ao chegar a reunião com o governador da Flórida, Ron DeSantis, no Salão Oval Foto: MANDEL NGAN / AFP 
Trump sorri ao chegar a reunião com o governador da Flórida, Ron DeSantis, no Salão Oval Foto: MANDEL NGAN / AFP

WASHINGTON — O presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que o Brasil enfrenta um “grande surto” do novo coronavírus e sugeriu que pode proibir voos de países latino-americanos aos Estados Unidos. As declarações foram feitas durante um encontro na Casa Branca com o governador da Flórida, Ron DeSantis, que disse estar preocupado com o avanço no vírus no Brasil e em outros países da região, todos com grandes conexões com Miami e outras cidades do Estado.      
         
Até o momento, os Estados Unidos são o país mais afetado, com mais de um milhão de infectados pela doença e mais de 57,2 mil mortos. O Brasil registra 68.188 casos e mais de 4.600 vítimas fatais.    

Questionado por um jornalista sobre os voos entre esses países e a Flórida, DeSantis disse que as companhias aéreas devem testar os passageiros antes de eles embarcarem. Trump então interrompeu a resposta e questionou se o governador gostaria que ele proibisse a chegada de voos do Brasil ao Estado.

— Não necessariamente — respondeu o governador, sugerindo a adoção da tecnologia para monitorar os passageiros.

O presidente insistiu no questionamento e pediu que DeSantis avisasse ao governo federal caso esses voos se tornem um problema para a Flórida.

— Se eles estiverem trazendo [o vírus] para os Estados Unidos, com certeza — garantiu o governador.                   

Na entrevista, Trump afirmou que o governo federal está trabalhando com as companhias aéreas para que elas testem os passageiros antes do embarque. O setor é um dos mais afetados pela pandemia.

Segundo Trump, o governo está em contato com vários governadores para discutir a questão, especialmente, sobre os voos que partem da América Latina.

— Nós estamos conversando com outros estados que têm muitos voos vindo da América do Sul, da América Latina, e vamos publicar uma determinação em breve.

Ao ser questionado se iria implantar um esquema de checagem para a Covid-19 para visitantes internacionais, o presidente americano afirmou que faria isso e que está analisando cenários.

— Nós vamos fazer isso provavelmente. O Brasil tem um surto, como você sabe. Mas, nós vamos tomar a decisão muito em breve. Estamos olhando para isso muito de perto — disse aos jornalistas.

No dia 31 de março, ao ser questionado durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, Trump deixou a questão em aberto, dizendo que estava "acompanhando o posicionamento de muitos países que não tinham nenhum problema até pouco tempo" e que poderia determinar um "banimento" caso os números aumentassem.

A pergunta ocorreu um dia após o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ter feito um pronunciamento em que minimizava a Covid-19 e que defendia o fim do isolamento social.

Trump, que vem sendo amplamente criticado por sua postura errática nas aparições ao vivo, defendeu as manifestações que aconteceram no fim de semana contra as medidas de restrição para conter a propagação da doença.  Várias cidades registraram protestos no sábado e no domingo, em geral reunindo algumas centenas de participantes pedindo o fim da quarentena e a reabertura de lojas e do comércio.oglobo

Proposta de delegados da PF a Bolsonaro foi ignorada por Dilma e Temer e defendida por Moro

Sob o argumento de reduzir o desgaste do governo, delegados da Polícia Federal reivindicam ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que adote uma bandeira que foi ignorada por seus antecessores e defendida pelo seu mais novo desafeto, o agora ex-ministro Sergio Moro. 

Em carta aberta ao presidente no último domingo (26), a ADPF (Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal) solicitou ao presidente que envie com urgência ao Congresso uma proposta de legislação prevendo um mandato ao diretor-geral da PF, com escolha por meio de lista tríplice e sabatina.
Nesta terça (28), o Diário Oficial da União publicou a nomeação de um amigo dos filhos do presidente, o delegado Alexandre Ramagem, para o cargo. Também foi nomeado o advogado André de Almeida Mendonça para o comando do Ministério da Justiça.

A possibilidade de mandato já foi elogiada ao menos duas vezes por Moro. Uma vez quando ainda era juiz federal e participou de um encontro da ADPF em Salvador e, outra, após assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro –embora tenha dito que a discussão não deveria ser imediata.

Moro deixou o governo após a exoneração do diretor-geral Maurício Valeixo e acusou o presidente de tentar interferir nas investigações da PF.

A associação pede, na carta a Bolsonaro, que os delegados que integrem uma eventual lista "deverão atender a critérios objetivos mínimos estabelecidos em lei”.

“O projeto deve garantir ao diretor-geral escolhido pelo presidente a autonomia para nomear e exonerar todos os cargos internos da PF, mediante a obediência a critérios mínimos objetivos para cada cargo, definidos em lei.”

Demanda histórica da categoria, a proposta de dar mais autonomia à Polícia Federal e mandato ao diretor-geral foi constantemente cobrada pelas entidades de classe dos delegados aos governos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), que não levaram a ideia à frente.

Em 2014 e 2016, as entidades de classe de delegados da PF chegaram a formar listas tríplices para a escolha, por Dilma e Temer, do diretor-geral, mas a proposta não vingou.

No governo Temer, a demanda se fortaleceu após a queda do ex-diretor-geral Fernando Segovia em fevereiro de 2018, três meses após assumir o cargo.

Ele havia dito em entrevista à Reuters que não havia provas contra o então presidente da República no inquérito que tratava de um decreto para a área portuária.

Seu substituto, Rogério Galloro, chegou a articular a apresentação da proposta de mandato à Diretoria-Geral aos candidatos à Presidência da última eleição.

No Congresso também houve matérias a respeito do tema. Em 2015, 29 senadores protocolaram uma proposta de emenda à Constituição que propunha mandato ao diretor PF. Mais tarde, alguns deles —como Aécio Neves, José Serra, Aloysio Nunes (todos do PSDB), Jader Barbalho e Garibaldi Alves (do MDB)— acabaram virando alvos da Lava Jato.

A proposta foi arquivada em 2018, quando a legislatura chegou ao fim, sem sequer passar pela Comissão de Constituição e Justiça.

Na Câmara dos Deputados também há uma proposta de autonomia à Polícia Federal, mais ampla que a do Senado. Mas ela tramita desde 2009, sem conclusão.

O presidente da ADPF, Edvandir Felix de Paiva, afirma que um texto enviado diretamente Executivo ao Congresso daria força para a proposta avançar. “E nesse momento, em que aconteceu essa mudança tão traumática na Polícia Federal, talvez o governo possa passar esse recado”, afirma Paiva.
O projeto arquivado no Senado, diz ele, não chegou a andar “um milímetro” em quase quatro anos.

O presidente da entidade não considera Moro um apoiador incondicional da autonomia da Polícia Federal, mas alguém que se mostrou favorável “de maneira lateral” à criação de mandatos.

“No pacote anticrime, ele não mandou nada desse assunto ao Congresso. Nem mesmo para que [o conteúdo da proposta] fosse extirpado pelo, como outras coisas foram. Não acredito que seja uma pauta dele”, afirma. Paiva, no entanto, acredita que seria preciso intensa articulação com as lideranças do Legislativo para que a proposta seguisse adiante.

A ideia inicial da ADPF é que o mandato do diretor-geral seja de três anos, sem possibilidade de recondução, e sem coincidir com períodos de eleição presidencial.

Na carta enviada ao presidente, a ADPF dizia que suas propostas ajudariam o novo diretor-geral da PF a não “trabalhar sob o clima de desconfianças internas”. Além de mandato, pediam um compromisso público do presidente de que o novo diretor teria autonomia para formar sua equipe e conduzir a instituição sem obrigação de repassar informações ao governo federal.

Para o lugar de Valeixo, Bolsonaro nomeou Ramagem, amigo de seu filho e vereador do Rio, Carlos Bolsonaro. A Folha revelou que a PF identificou Carlos Bolsonaro como um dos articulares de um esquema criminoso de fake news.

“O contexto criado pela exoneração do comando da PF e pelo pedido de demissão do ministro Sergio Moro imporá ao próximo diretor um desafio enorme: demonstrar que não foi nomeado para cumprir missão política dentro do órgão”, diz o texto.

“Assim, existe o risco de enfrentar uma instabilidade constante em sua gestão. O último comandante da PF que assumiu o órgão em contexto semelhante teve um período de gestão muito curto”, continua a carta, sem mencionar nominalmente Segovia.

Nesta segunda, no Twitter, Bolsonaro afirmou que a Polícia Federal “é parte do Sistema Brasileiro de Inteligência, que alimenta com informações o Presidente da República para tomada de decisões estratégicas”.

“Uma coisa é pedir informações sobre inquéritos sigilosos em curso (o que nunca houve) e outra coisa ter acesso a conhecimento de inteligência produzido nos termos da Lei (o que sempre me foi dificultado)”, afirmou o presidente. Folha

PT pede apreensão de celular de Moro e vê crime em pensão e vaga no STF

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), apresentou uma notícia-crime ao STF (Supremo Tribunal Federal) em que pede a apreensão do celular do ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

A solicitação foi feita dentro do pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) para abertura de inquérito para investigar a troca de acusações entre Moro e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O decano do STF, ministro Celso de Mello, autorizou a investigação ontem.
Ao pedir demissão do cargo de ministro na última sexta (24), Moro disse que Bolsonaro queria interferir na PF (Polícia Federal). O ex-ministro não concordou com a retirada de Maurício Valeixo da direção-geral da PF.

Em seu pronunciamento, Moro também disse ter solicitado o pagamento de uma pensão a sua família caso algo lhe acontecesse, já que lidava com o crime organizado em razão de sua função de ministro e seu histórico de juiz.

O presidente, por sua vez, disse que Moro concordaria com a troca na PF se lhe fosse garantida a nomeação como ministro do STF. No segundo semestre, será aberta uma vaga no Supremo com a aposentadoria de Mello. Moro, porém, diz que não houve exigência por vaga no STF.
Ao pedir demissão do cargo de ministro na última sexta (24), Moro disse que Bolsonaro queria interferir na PF (Polícia Federal). O ex-ministro não concordou com a retirada de Maurício Valeixo da direção-geral da PF.

Em seu pronunciamento, Moro também disse ter solicitado o pagamento de uma pensão a sua família caso algo lhe acontecesse, já que lidava com o crime organizado em razão de sua função de ministro e seu histórico de juiz.

O presidente, por sua vez, disse que Moro concordaria com a troca na PF se lhe fosse garantida a nomeação como ministro do STF. No segundo semestre, será aberta uma vaga no Supremo com a aposentadoria de Mello. Moro, porém, diz que não houve exigência por vaga no STF.

Vantagem indevida

A promessa de pensão e de vaga no STF seriam ofertas de vantagem indevida a Moro, crime pelo qual Bolsonaro deveria ser responsabilizado, na visão do partido.

Sobre a interferência na PF, o PT observa o crime de prevaricação por parte de Moro. O partido usa como base o relato do ex-ministro de que houve pressão de Bolsonaro para a troca do comando da PF no Rio de Janeiro em agosto de 2019.

"Por não ter adotado qualquer medida, enquanto ministro, para impedir tal situação, eis que [Moro] deixou de praticar ato de ofício consistente no dever de comunicar a ocorrência de crime cometido pelo presidente da República à PGR para a adoção das competentes medidas apuratórias", traz a solicitação petista.

Pedidos de oitivas

No pedido ao STF, o PT pede que, além de Moro e Bolsonaro, os investigadores também ouçam a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), e o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Augusto Heleno.

Zambelli apresentou à imprensa troca de mensagens com Moro a respeito da substituição na PF e da vaga no STF.

O pedido do PT tem data de ontem, mas constou no sistema do STF no início da tarde de hoje.
Agora, Celso de Mello, relator do pedido de inquérito no STF, deverá indicar que o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifeste sobre a petição do PT.

Aras já deverá se posicionar sobre o pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) sobre o pedido para apreensão do celular de Zambelli. A PGR ainda não se manifestou após a decisão de Mello.
UOL

Em áudio, Joice supostamente pede criação de perfis falsos

Um áudio com a voz da deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) ordenando a “criação de perfis” em redes sociais vazou nesta terça-feira (28/04). Enviado a um destinatário desconhecido, a deputada pede para criar “perfis” nas redes sociais. O objetivo seria se defender das “milícias e os robôs” que ela estaria sendo alvo. O R7 Planalto teve acesso ao arquivo. Confira o que foi dito por ela:

“Acabei de chegar em São Paulo, cheguei há pouco para algumas entrevistas, mas podia falar com a turma aí para fazer vários perfis e entrar de sola no Twitter especialmente, Instagram, porque eles estão botando todas as milícias lá e os robôs em cima de mim”.

O presidente Jair Bolsonaro citou esse áudio nessa segunda-feira (27/04), ao argumentar que o objetivo da CPMI das Fake News seria somente desgastá-lo.

“Se eu não tivesse um áudio, de uma deputada muito conhecida aí, de ela passando para um pessoa e falando o seguinte: ‘Cria mais uns perfis falsos aí para atacar fulano de tal’. Você acha que ia pegar mal para essa deputada? Essa deputada está muito ativa na CPMI. Ela está acusando os outros do que ela faz”, disse o chefe do Executivo.

Em seu perfil oficial do Twitter, Joice confirmou a autenticidade do áudio: “Solicitei, SIM, a criação de perfis oficiais para esclarecer as ‘fakes’ que me atacam. ‘EquipeJH’, ‘VerdadeJH’ e mais alguns atrelados ao meu perfil oficial. É piada me criticarem por solicitar a criação de perfis verdadeiros e não fakes para me defender e não para atacar ninguém”, se defendeu a deputada.
Metropole