O cantor Kleber Lucas se tornou “a bola da vez” para a grande mídia,
por conta de suas declarações e gestos que enfatizam o discurso
politicamente correto e coloca a mensagem do Evangelho como algo
secundário por se assemelhar com o humanismo. Dessa forma, ele foi
convidado do programa Encontro com Fátima Bernardes, na TV Globo, na última terça, 05 de dezembro.
Durante o programa, Kleber Lucas interagiu com os convidados em uma
roda de bate-papo de ideias homogêneas a respeito da fé e das religiões.
Não houve, da parte do pastor, nenhuma ponderação contrária às
afirmações de que “Deus criou todas as religiões” ou que “todas as
crenças têm o mesmo propósito”.
Além de Kleber Lucas, Fátima Bernardes contou com a presença da
ativista Kenia Maria, seguidora de uma religião afro-brasileira; Ana
Vilela, cantora e agnóstica; Vik Muniz, artista plástico; e Érico Brás,
ator da Globo.
Kleber Lucas, que usava uma camiseta com os símbolos de várias
religões e a palavra “respeito” em destaque, não falou em nenhum momento
sobre o conceito do Evangelho ou citou o nome de Jesus.
Em meio a uma discussão que pressupôs que Deus criou todas as
religiões, Kleber Lucas delimitou sua linha teológica sem ponderar aos
debatedores que, por exemplo, a Bíblia condena diversas práticas
místicas e idolatria, características de muitas religiões pagãs.
O resumo do que Kleber Lucas prega em seu ministério, segundo ele
próprio no programa, é colocar o homem no centro de tudo: “Falar da
intolerância é colocar Deus dentro de uma caixinha ou de uma gaiola […]
Eu gosto da fala do Rubem Alves que dizia: ‘a teologia não é uma rede
que a gente tece para pescar Deus, por que Deus não pode ser pescado. A
gente pesca a nós mesmos’”, afirmou.
Politicamente correto
A ativista Kenia Maria, em uma postura que denotou autoritarismo,
afirmou que todos os negros brasileiros têm uma dívida com as religiões
afro, e que deveriam conhecê-las, acrescentando que a recusa a isso é
“racista e preconceituoso”.
Kleber Lucas demonstrou não se opor à declaração de Kenia Maria,
tratando-a como “irmã” e reforçando o discurso contra a “bandeira de
ódio” supostamente hasteada por igrejas evangélicas contra as religiões
afro. como informações gospel+
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