Um pastor evangelista que pregou nas ruas de Londres e, durante seu
sermão, afirmou que existem laços entre o islamismo e o terrorismo, foi
acusado de crime de ódio contra os seguidores da religião de Maomé.
Agora, a Justiça da Inglaterra o absolveu das acusações.
Oluwole Ilesanmi, 62 anos, é um nigeriano que vive em Londres e se
tornou alvo de um processo no último mês de junho, quando pregou em
público denunciando as conexões entre os extremistas islâmicos e o
terrorismo.
Na ocasião, a Polícia foi chamada para averiguar a acusação de que
Ilesanmi estava disseminando ódio. Dentre as queixas, estava o fato de
que o pastor evangelista havia dito que a Bíblia Sagrada é a única
verdade e que as pessoas deveriam entregar suas vidas a Jesus Cristo
para serem perdoadas por seus pecados.
Levado para depor, o pastor foi acusado na Justiça pela Polícia com
base na Seção 5 da Lei de Ordem Pública. Ilesanmi contou com a
assessoria jurídica da entidade Christian Legal Center (CLC), que
designou o advogado Michael Phillips para o caso.
Nas argumentações de defesa, Phillips pontuou que a lei inglesa
permite a liberdade de expressão do pastor, e assim, a Justiça optou por
arquivar a acusação na última segunda-feira, 18 de dezembro, de acordo
com informações do portal Premier.
O pastor Oluwole Ilesanmi comemorou a decisão e afirmou que vai
seguir em frente com sua missão: “Eu estou na Inglaterra para trazer de
volta a verdadeira mensagem do Evangelho, que os cristãos levaram para a
Nigéria. Vi em primeira mão o que muitos cristãos sofreram na Nigéria. É
irônico que eu tenha sido acusado exatamente do que os muçulmanos estão
fazendo no meu país e em tantos outros países ao redor do mundo”,
comentou.
“Quando o Reino Unido acordará e perceberá que a submissão ao Islã
não é a resposta, que somente o Senhor Jesus Cristo é a resposta para os
problemas do Reino Unido? Eu fui entrevistado, acusado e julgado por
ser um pregador de ódio”, prosseguiu. “Nunca fui uma pessoa dessas,
apenas preguei sobre o amor de Jesus. A coisa mais amorosa que um
pregador pode fazer é dizer às pessoas a verdade, não apenas sobre o
Evangelho, mas também sobre falsas religiões, como o Islã”, concluiu.
A chefe executiva do CLC, Andrea Williams, afirmou que existe
má-vontade da parte da Polícia em relação aos pregadores cristãos:
“Estamos orgulhosos de representar os pregadores de rua de todo o mundo
que, tristemente, estão sendo presos e julgados com mais frequência”,
disse.
“Nós insistimos com a Polícia para que eduquem seus oficiais para que cristãos inocentes não continuem a ser presos”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário