Uma exposição de artes voltada para o erotismo está no centro da mais
nova polêmica sobre a liberdade artística e o respeito à fé e religião. A
mostra “Sui Generis”, em João Pessoa (PB), mesclou frases bíblicas com
cenas de sexo, e gerou revolta e protestos pela sugestão de orgia.
A exposição está aberta para visitação na Usina Cultura da Energisa,
na capital paraibana, e tem atraído atenção por causa do uso de
passagens da Bíblia Sagrada como sugestão sexual. Uma das imagens mostra
uma pessoa sendo tocada em sua genitália, com a legenda “Tomai todos e
comei. Este é o meu corpo”.
A referência à ceia feita por Jesus na companhia dos discípulos é
muito comum em “expressões artísticas” que associam a última refeição do
grupo com um encontro sexual. No entanto, a provocação não passou
despercebida, e uma entidade católica reagiu à iniciativa, divulgando
uma nota de repúdio.
“Atribuir a tais sinais sagrados uma conotação sexual se trata de um
escárnio e vilipêndio sem precedentes! Ainda mais quando tal exposição
se encontra aberta à visitação de crianças de qualquer idade, que muitas
vezes são conduzidas ao local por suas escolas sem que suas famílias
sequer saibam do que se trata a exposição”, diz trecho da nota publicada
pela instituição Casa Monsenhor Catão, de acordo com informações do
portal Mais PB.
Confira a íntegra da Nota de Repúdio contra a exposição “Sui Generis”:
iemos manifestar o nosso completo repúdio ao conteúdo da exposição
intitulada “Sui Generis”, exibida na Usina Cultural da Energisa nesta
data de 04 de maio de 2018, com ilustrações que escarnecem diretamente
de sinais da fé católica, como palavras da Sagrada Escritura e a
Eucaristia.
Além da ridicularização e do escarnio à fé Católica, a exposição
apresenta imagens de conotação sexual explícita impróprias para a
exibição a crianças, sendo que não havia na exposição qualquer controle
de idade daqueles que entravam na sala! Não estamos aqui para faltar com
respeito a liberdade artística que existe, contudo, na mesma
Constituição Federal que fala sobre os direitos e garantias
fundamentais, afirma que é inviolável a liberdade de crença e
consciência religiosa, sendo assegurado o livre exercício e a proteção
da sua liturgia. Isso se encontra no Código Penal, em seu art. 208, o
crime de ultraje a culto. O verbo “escarnecer” é utilizado no texto da
lei no sentido de zombar, ridicularizar, ou até mesmo humilhar, havendo a
necessidade de que o ato ocorra de modo público, como acontece na
exposição em questão.
Dentre as imagens registradas no local, existe uma ilustração que
traz uma frase própria das Sagradas Escrituras e da Liturgia da Igreja
Católica: “Tomai todos e comei. Este é o meu corpo”. É de conhecimento
público e mundial que estas palavras foram ditas por Jesus Cristo na
última Ceia ao instituir a Eucaristia, e que são novamente proferidas
pelos sacerdotes católicos em cada Santa Missa celebrada por todo o
mundo. Atribuir a tais sinais sagrados uma conotação sexual se trata de
um escárnio e vilipêndio sem precedentes! Ainda mais quando tal
exposição se encontra aberta à visitação de crianças de qualquer idade,
que muitas vezes são conduzidas ao local por suas escolas sem que suas
famílias sequer saibam do que se trata a exposição.
Por estas razões, reafirmamos o nosso repúdio ao conteúdo da referida
exposição! E esperamos que a Usina Cultural Energisa João Pessoa, ao
tomar conhecimento dos fatos, adote medidas para impedir a exibição que
ofende diretamente a fé da grande maioria dos brasileiros. informações gospel+
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