Em todo o Oriente Médio, Israel é o único país que apesar de possuir
uma identidade cultural e religiosa fortes, plenamente definidos e
aliados ao poder governamental, respeita todas às religiões e
individualidades, permitindo a existência de outras expressões
religiosas e a liberdade de opinião em seu território.
Apesar
disso, após a aprovação da Lei da Nacionalidade na última quinta-feira
(19), tornando, na prática, o Estado exclusivamente judeu, várias
críticas foram dirigidas ao país, que possui 18% da sua população de
árabes, sendo a maioria muçulmana.
Entretanto, para o Ministro do Turismo, Yariv Levin, o reconhecimento
de Israel como um Estado exclusivamente judeu é apenas uma consequência
natural daquilo que o país sempre foi:
“Este é um dia histórico e
um dia formativo: a lei da nacionalidade fortalece a identidade e a
herança e todos os valores, seu direito de existir”, disse ele. “A Terra
de Israel não é a pátria do povo judeu?”, questiona.
O primeiro-ministro
Benjamin Netanyahu destacou em um discursou no plenário do Knesset
(parlamento) que o número de críticas, na verdade, não é por restrições à
liberdade de outros povos, já que elas não irão existir, mas sim porque
a intenção é eliminar a existência da identidade judaica no país.
“Este é um momento decisivo na história do sionismo e da história do
Estado de Israel”, disse ele, ressaltando que “nos últimos anos existem
aqueles que estão tentando minar o fato de sermos o Estado Judaico e
assim minar os fundamentos de nossa existência”.
A nova Lei afirma
que “o Estado atuará para reunir os judeus que estão no exílio e
promoverá assentamentos judaicos em seu território, alocando recursos
para esse fim”, sendo também instituído como símbolos oficiais do país o
hino Hatikva (que fala do retorno do povo a Israel), a bandeira branca e
azul com a Estrela de Davi e o brasão com o menorá (candelabro de sete
braços).
Além disso, a Lei também reconhece Jerusalém como sua
única Capital, exclusiva e indivisível, o que contraria os interesses da
comunidade palestina. Geográfica e politicamente Israel se firma como
Estado Judeu, uma conquista histórica para um povo historicamente tão
perseguido. Com informações do Times of Israel e CaféTorah.
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