Fernando Haddad estava em meio a uma entrevista coletiva para a
imprensa internacional quando o Bolsonaro anunciou que não pretende
apresentar-se aos debates. “Eu vou na enfermaria. Eu vou em qualquer
ambiente. O mais cômodo. Inclusive, vou moderar o tom. Ele falou que não
quer se estressar...eu não vou estressá-lo. Vou falar da forma mais
calma possível. Docemente. Não altero a voz. Não olho para ele, se ficar
com muito receio. Ele pode falar o que pensa. Com assistência médica,
enfermaria, o que for. Não tem democracia sem debate”, afirmou.
Para
o petista, há uma relação direta entre as ausências nos debates e
as fake news que tanto favorecem Bolsonaro. “Eu entendo que no segundo
turno, o peso das fake news é menor se tiver debate. Porque a pessoa vai
ter que perguntar e você responder. Não tem 10 candidatos, são dois.
Não há como se acovardar no debate. Vai ter que enfrentar. As atitudes
covardes das redes sociais são impossíveis face a face. Percebe!? Então
vou até uma enfermaria de boa para fazer o debate".
Haddad, que
havia proposto um pacto contra fake news ao candidato do PSL, afirmou
que as pessoas acreditam no que recebem nas redes sociais, porque no
WhatsApp não em espaço para o contraditório. "No debate você tem
contradição", afirmou, alertando que a justiça brasileira não está
preparada para afrontar as fake news. "A extrema direita não tem pudores
em jogar pesado. Eles jogar o que tiver na mão, passam por cima da
família, da tua honra, não querem saber. Como lidar com esse fenômeno?
Não tem democracia sem debate”. Informações brasil.elpais.com
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