Os manifestantes que estavam acampados em um terreno em Curitiba
desde o dia 7 de abril, quando foi preso o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), desarmaram o acampamento Marisa Letícia, criado para
protestar contra a prisão do petista. Segundo a organização, corte de
gastos, redução no número de apoiadores e ameaças motivaram.
"Por
medida de segurança, uma vez que já sofremos sete atentados e
responderemos a quatro processos judiciais, ainda hoje sofremos diversas
ameaças, e por cortes de gastos e por número reduzido de pessoas, o
acampamento opta em transformar a luta do espaço físico fixo para uma
luta itinerante e virtual", diz comunicado do movimento.
O
acampamento, que ficava a um quilômetro da sede da PF, foi desmontado
pelo movimento no dia 1º de novembro e deve virar um projeto itinerante.
Já a Vigília Lula Livre, que ocupa um terreno alugado em frente à sede
da Polícia Federal em Curitiba, manterá as atividades. Os militantes do
movimento dizem que a vigília reafirma " nosso direito à manifestação e
livre expressão".
"A vigília é o espaço que agrega organizações, militantes, apoiadores e
simpatizantes da democracia, instalados em diferentes espaços de
acolhimentos na região. Afirmamos, então, sobre o fechamento do
acampamento Marisa Letícia, que trata-se de um espaço que, desde o
início, teve autonomia e coordenação própria. As nossas atividades da
Vigília Lula Livre seguem normalmente", diz nota do movimento.
Visita de Boulos a Lula
Nesta quinta (8), ao lado do
deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), o coordenador do MTST (Movimento
dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos (PSOL), visitou Lula na sede da PF em Curitiba, onde o petista está preso desde abril.
Boulos disse que Lula está "bem" e "firme", mas que está preocupado com
o destino do país e com o "risco" aos direitos sociais. O coordenador
do MTST afirmou ainda que o ex-presidente passou o recado de que as
pessoas "não se deixem levar por esse momento sombrio" e continuem "na
luta". Informações noticias.uol.com.br
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