O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou, na manhã desta
quarta-feira (07), que o Ministério do Trabalho deverá ser absorvido por
uma outra pasta em seu governo. Ele disse ainda que o futuro ministro
da Defesa terá "4 estrelas", em referência à mais alta patente das
Forças Armadas, também sem dar mais detalhes.
"O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério", afirmou, sem dizer qual será a pasta.
Na noite desta terça-feira (06), o ministro extraordinário da
transição, Onyx Lorenzoni, ironizou a reclamação de centrais sindicais
sobre o possível fim da pasta do Trabalho na gestão de Jair Bolsonaro.
Onyx, indicado como ministro da Casa Civil, afirmou que, se
dependesse dos sindicatos, Bolsonaro não teria sido eleito e que o
governo vai fazer "o que é melhor para o Brasil". Ele não confirmou, no
entanto, se a pasta de fato vai ser extinta ou unida a outro órgão.
Em nota, a Força Sindical considerou "nefasta" a ideia de extinguir o
ministério. Já a CUT considera que a medida "levará a uma nova ofensiva
de retirada de direitos e de precarização das relações de trabalho".
A possibilidade também desagradou técnicos da pasta. Integrantes do
ministério já procuraram a equipe de transição para dizer que a medida é
prejudicial.
Em relação ao Ministério da Defesa, o presidente eleito também não
quis dar mais detalhes, além de sugerir que o titular da pasta será um
militar. Informações www.gazetaonline.com.br
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