O cirurgião plástico e apresentador Robert Rey chegou ao condomínio onde
mora o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), na zona oeste do Rio,
com o intuito de se oferecer para comandar o Ministério da Saúde a
partir do próximo ano. Rey disse que sua meta é criar um plano de seguro
privado a cada cidadão e "eventualmente fechar o SUS".
O
médico, porém, admitiu de antemão que talvez tenha dificuldades para ser
convidado para o governo. "Talvez ele (Bolsonaro) dê risada da minha
cara e eu vou embora, mas não tem problema."
Dr. Rey chegou
ao local em um táxi no momento em que Jair Bolsonaro recebia o
embaixador da Alemanha. De cara, o cirurgião logo antecipou o motivo da
sua visita.
"Eu
quero falar a verdade, que talvez cogitam eu pra ministro da Saúde. Fui
criado lá fora, conheço o sistema de saúde do primeiro mundo. Eu sou da
mídia, seria legal ter uma representação da mídia dentro desse
governo", afirmou o cirurgião, que fez carreira nos Estados Unidos e
declarou duas vezes que estudou em Harvard. "Eu só espero que talvez ele
me cogite para ministro da Saúde."
Dr. Rey também
antecipou seus planos, caso seja alçado a titular da Saúde. "Todo
brasileiro terá seguro privado. Todo mundo terá o Einstein. Todo mundo
terá direito ao Einstein. Por que não?", comentou, fazendo referência ao
Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo onde Bolsonaro ficou
internado após levar uma facada, em setembro.
O cirurgião
criticou o Sistema Único de Saúde (SUS), dizendo que "é um crime contra a
humanidade" esperar até dois anos por uma mamografia. "O que acontece
no SUS é um crime. Eventualmente eu quero fechar o sistema público do
SUS", declarou.
Ao chegar, ele admitiu que "talvez nem
abram a porta". Dr. Rey saiu do condomínio 15 minutos depois sem revelar
se conseguiu a audiência com Bolsonaro. "Está na mão dele", resumiu. Informações noticias.uol.com.br
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