A atriz Nicole Kidman, 51 anos, voltou a falar sobre sua fé em Deus
por conta do papel que interpretou em um filme que será lançado em
breve.
Meses atrás, ela concedeu uma entrevista à revista Allure
e relatou que foi criada em uma família irlandesa, católica, e que isso
foi determinante para sua identidade como pessoa. “Sou espiritual no
sentido de que eu absolutamente acredito em Deus”, afirmou.
Na ocasião, revelou que na adolescência considerou a hipótese de se
dedicar de forma integral à religião: “Adorei a ideia de ser freira.
Obviamente, não escolhi seguir esse caminho, mas fiquei muito atraída
por isso”, acrescentou a atriz na entrevista.
Agora, durante a divulgação do filme Boy Erased – em que ela
interpreta Nancy Eamons, esposa de um pastor batista que tem conflitos
sobre a homossexualidade do filho – ela voltou a falar sobre suas
crenças pessoais.
De acordo com informações do portal The Christian Post,
o filme não apresenta a cosmovisão cristã sobre as questões que
envolvem o pecado e a homossexualidade, pois embora “critique
corretamente alguma má teologia por parte de líderes cristãos”, o longa
“também endossa o comportamento imoral enquanto insere uma linguagem
chula e uma cena gráfica de estupro homossexual”, conforme descrito pelo
site de resenhas Movieguide.
Por outro lado, ex-homossexuais tem observado que o filme é impreciso
em seu retrato de ministérios cristãos que ajudam pessoas que lutam
contra a atração pelo mesmo sexo.
Enquanto isso, Nicole Kidman se dedica a observar que o filme mostra
uma mãe que “está lutando sozinha” e que isso a transforma: “Há uma
verdade nisso. Ela muda. Ela é quem muda, e eu amo isso. Eu acho que
isso é realmente lindo”, minimizou a atriz, atendo-se apenas à questão
artística.
Há quatro anos, ela e seu marido, Keith Urban, foram filmados em um
evento beneficente de um hospital infantil, cantando o clássico hino
cristão em língua inglesa Amazing Grace. O vídeo, que se tornou viral, foi apenas uma das demonstrações de fé da atriz.
Segundo Nicole Kidman, que abandonou a cientologia depois de se
divorciar de Tom Cruise, sua convicção cristã resultou num
distanciamento entre ela e os filhos adotivos que tem com o ator, já que
eles optaram por morar com Cruise em 2001, após o divórcio.
“Eles são adultos. Eles são capazes de tomar suas próprias decisões.
Eles fizeram escolhas para ser cientologistas e, como mãe, é meu
trabalho amá-los. E eu sou um exemplo dessa tolerância e é nisso que eu
acredito – que não importa o que seu filho faça, a criança tem amor e a
criança tem que saber que existe amor disponível e eu estou aberta aqui.
Eu acho que é muito importante, porque se isso for tirado de uma
criança, cortar isso em qualquer criança, em qualquer relacionamento, em
qualquer família – eu acredito que está errado. Então esse é o nosso
trabalho como pais, sempre oferecer amor incondicional”, resumiu.
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