O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(TRF4), desembargador federal Thompson Flores, assinou o ato de
exoneração do juiz federal Sérgio Moro, nesta sexta-feira (16). A
vigência terá início na próxima segunda.
Moro teve que deixar o cargo já que aceitou o convite do presidente
eleito Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Justiça e Segurança
Pública.
A princípio, Moro pediria a exoneração em janeiro, mas resolveu mudar os planos. No documento, ele explicou por quê.
Confira alguns trechos:
Pretendia realizar isso no início da janeiro, logo antes da posse no novo cargo.
Para tanto, ingressei em férias para afastar-me da jurisdição.
Concomitantemente, passei a participar do planejamento das futuras ações
de Governo a partir de janeiro de 2019.
Entretanto, como foi divulgado, houve quem reclamasse que eu,
mesmo em férias, afastado da jurisdição e sem assumir o cargo executivo,
não poderia sequer participar do planejamento de ações do futuro
Governo.
Embora a permanência na magistratura fosse relevante ao ora
subescritor por permitir que seus dependentes continuassem a usufruir de
cobertura previdenciária integral no caso de algum infortúnio,
especialmente em contexto na qual há ameaças, não pretendo dar azo a
controvérsias artificiais, já que o foco é organizar a transição e as
futuras ações do Ministério da Justiça. Informações pleno.news
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