Filho de Jair Bolsonaro, o deputado
federal Eduardo Bolsonaro (SP) qualificou nesta quinta-feira (7) de “dia
histórico na relação entre Brasil e Israel”
o fato de o Itamaraty ter se alinhado aos EUA e ao Estado judaico e
votado a favor de um voto de censura contra o grupo militante palestino Hamas na ONU.
A resolução, de iniciativa dos EUA,
acabou não sendo aprovada por falta de votos suficientes na Assembleia
Geral. Era necessário o apoio de dois terços dos membros.
Embora resoluções da assembleia não sejam
de cumprimento obrigatório, elas têm peso político. O texto obteve 87
votos a favor, 58 contra e 32 abstenções. Dezesseis países não votaram.
“É a primeira vez que o Brasil vota a favor de Israel contra um grupo
terrorista! Vitória! Parabéns ao Itamaraty pelo posicionamento,
certamente tal fato colabora para o Brasil deixar de ser um anão
diplomático”, escreveu Eduardo Bolsonaro nas redes sociais.
Segundo o deputado, a mudança no voto
brasileiro já seria resultado da visão do novo governo e do futuro
chanceler, Ernesto Araújo. Argentina, Uruguai e Chile também votaram a
favor do texto. Em votações do tipo, o Brasil tradicionalmente sempre
apoiou os palestinos ou optou pela abstenção.
A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki
Haley, que deixa o cargo no fim do ano, disse que os EUA levam o
resultado da votação “muito seriamente”. “Antes que a Assembleia Geral
possa advogar o acordo e a reconciliação entre os palestinos e Israel,
precisa condenar sem ambiguidade e sem condições o terrorismo do Hamas”,
afirmou ela antes da votação.
Com informações Conib
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