"O volume de passageiros
atendidos por todas as empresas brasileiras de aviação comercial desabou
desde 2014 para níveis do início desta década. Os dados de 2018 apontam
para uma reação discreta", informa reportagem de Guilherme Garcia, Fabio Takahashi e Joana Cunha, publicada na Folha de S. Paulo deste domingo. "A
dificuldade do mercado ficou explícita no caso da Avianca – com a
recuperação judicial anunciada na semana passada", dizem ainda os
repórteres, alegando que isso levou Michel Temer a liberar a
participação estrangeira de 100% nas companhias brasileiras na tentativa
de atrair recursos.
A realidade, no entanto, parece ser
mais complexa. Desde o golpe de 2016, a esquerda tem alegado que um dos
motivos da conspiração contra a presidente deposta Dilma Rousseff foi o
incômodo de setores das classes médias com o excesso de pobres em
aviões. Sendo verdadeira ou falsa esta tese, o fato é que a a demanda
aérea no Brasil só cresceu até 2014, último ano em que Dilma conseguiu
governar. Depois disso, veio o 'quanto pior, melhor' da conspiração
tramada pelo PSDB e MDB para colocar Michel Temer no poder e o setor
despencou – com isso, o volume de passageiros transportados recuou uma
década, levando à quebra de empresas como a Avianca.
"Nos primeiros oito meses deste ano,
ainda houve queda no número de passageiros em relação ao mesmo período
de 2017. O ritmo da retração, porém, diminuiu para 2% —antes, fora de
6%— de 2016 para 2017. Com
metodologia diferente, a Abear (associação das grandes empresas aéreas)
aponta que o mercado doméstico atual recuou para o nível de 2013, início
de sua série histórica", informa a reportagem. Informações www.brasil247.com
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