Lenice Lemos, uma ex-bispa da Igreja Renascer em Cristo, teve um
pedido de habeas corpus negado pelo ministro Luiz Edson Fachin, do
Supremo Tribunal Federal (STF), após ter condenação confirmada em
terceira instância.
A ex-bispa da Renascer foi vereadora em São Paulo e o Ministério
Público a processou por lavagem de dinheiro e concussão (crime contra a
administração pública por exigir vantagens indevidas). Seu marido,
Gilberto Roza São Bernardo, e sua filha, Mara Eunice Lemos São Bernardo,
também foram condenados.
De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo,
o Ministério Público acusou Lenice Lemos de cobrar ‘pedágio’ de seus
assessores em forma de repasse de parte de seus salários. A ex-vereadora
também foi acusada de ordenar aos seus então chefe de gabinete e
motoristas que depositassem o valor ilícito nas contas dela, de seu
marido e sua filha, que estavam cientes do esquema ilegal.
Uma das estratégias adotadas pela ex-bispa, segundo o MP, era pedir
que os assessores fizessem depósitos diversos, diariamente, afim de
fazê-los se misturarem com valores de atividades lícitas – como por
exemplo, doações de fiéis da Igreja Renascer – e assim dificultar o
rastreio.
A procuradoria alega que o montante cobrado dos funcionários era
utilizado pela ex-bispa para o pagamento de despesas pessoais e
cumprimento de metas estipuladas pela Fundação Renascer.
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