Deus não me deu lá muita coisa que possa provocar inveja, eu
sei. Mas ao menos uma: tenho uma das melhores memórias que conheço. De
vez em quando, é chato. Para trabalhar, dada a minha profissão, é uma
bênção.
Leio agora que as despesas decorrentes da cirurgia e internação do
presidente Jair Bolsonaro no Albert Einstein, um dos hospitais de ponta
no Brasil, ficarão em R$ 400 mil.
E assim será porque os médicos decidiram não cobrar honorários. Ou
seria muito mais. Não se sabe ainda quem ressarciu ou vai ressarcir as
despesas da primeira internação, quando ele era apenas deputado e
candidato.
A conta de agora será paga pela Presidência da República. Valer dizer: por nós!
O tempo pode ser cruel para os que conservam a arte de ficar corados,
não é mesmo? Não estou certo de que seja o caso de Bolsonaro.
Dilma, ainda candidata, e Lula, já ex-presidente, trataram de seus
respectivos cânceres no Sírio-Libanês, que ombreia com Einstein na
condição de “o hospital” de ponta no Brasil. À diferença do caso
Bolsonaro, não houve despesas para o erário.
Do blog do jornalista Reinaldo Azevedo
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