Segundo a ação, Weintraub “considera que o ambiente acadêmico com um
todo é formado por vozearia, vozeria, vozeiro, algazarra, confusão,
desordem, tumulto”.
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Norte ajuizou, nesta quarta-feira (29), uma ação civil pública contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub.
A União também foi alvo do processo por danos morais coletivos
supostamente causados aos alunos e professores das instituições públicas
de ensino.
A Procuradoria sugeriu o pagamento de uma indenização de R$ 5 milhões
em razão de condutas e falas do ministro, entre elas a declaração:
“universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico,
estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas”.
Para o MPF-RN, a afirmação “demonstra clara vontade discriminatória”. Segundo o Estadão, o texto da ação acrescenta:
“Ao adotar medida geral [corte de gastos] e não a citada responsabilização individual acerca das pretensas ‘balbúrdias’, Sua Excelência considera que o ambiente acadêmico com um todo é formado por vozearia, vozeria, vozeiro, algazarra, confusão, desordem, tumulto.”
A ação aponta ainda, que, no ultimo dia 22, em uma audiência na
Comissão de Educação na Câmara dos Deputados, o ministro se recusou a
pedir desculpas por usar o termo “balbúrdia” ao se referir às
universidades federais.
O valor sugerido de R$ 5 milhões, segundo o MPF,
leva em consideração “a reiteração da conduta, o cargo ocupado por
Weintraub e a quantidade de pessoas atingidas”. renovamidia
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