O presidente Jair Bolsonaro voltou
a sugerir a indicação de um evangélico para ministro do Supremo
Tribunal Federal na noite desta quinta-feira, 13, ao comentar a decisão
do STF de enquadrar a homofobia e a transfobia como racismo.
“O Estado é laico, mas somos cristãos. Respeitamos a maioria e
minoria, mas o Brasil é um País cristão”, disse Bolsonaro, para em
seguida complementar: “Com todo respeito, o Supremo Tribunal Federal
tipificou a homofobia como se racismo fosse. Será que não está na hora
de um evangélico no Supremo?”
A afirmação foi feita em discurso no evento de comemoração dos 108 anos
da Assembleia de Deus, em Belém (PA). Bolsonaro subiu ao palco ao lado
dos pastores e foi ovacionado pelos fieis. Também estavam no palco
políticos locais.
É segunda vez que Bolsonaro sugeriu a indicação de um ministro do STF evangélico
ao fazer comentários sobre a discussão no STF da criminalização da
homofobia. Na primeira ocasião, em 31 de maio, ele participava
da Convenção Nacional das Assembleias de Deus Madureira, em Goiânia.
Ele disse: “Não me venha a imprensa dizer que eu quero misturar a
Justiça com a religião. Todos nós temos uma religião ou não temos.
Respeitamos e tem que respeitar. Será que não está na hora de termos um
ministro do Supremo Tribunal Federal evangélico?”, perguntou. JM
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