O advogado que defende a família do pastor Anderson do Carmo
vai pedir à delegada Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Homicídios
de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), que investigue o crime de
homicídio tentado contra o pastor, anterior à sua morte. Anderson foi
morto em casa, em Pendotiba, Niterói, no dia 16 de junho.
Um dos filhos do casal Flordelis e
Anderson disse em depoimento que o pastor vinha reclamando de que
passava mal quando comia em casa ou tomava remédios administrados pela
deputada federal do PSC ou por outros filhos. O depoimento da mãe da
vítima, Maria Edna Virgínio do Carmo, 64, na quarta-feira (24) confirma
esta versão. JM
O advogado Ângelo Máximo, representa Maria Edna Virgínio do Carmo e
Michele do Carmo, respectivamente, mãe e irmã de Anderson. Ele
defende que o pastor reclamava de mal-estar porque estavam tentando
matá-lo.
O advogado diz que antes do crime que o matou, o pastor vinha
sofrendo atentados e envenenamento. “Toda substância química que causa
lesão ao corpo é envenenamento”, explica. Ele acrescenta que não teve
acesso às investigações.”Vamos pedir que a delegada Bárbara Lomba
investigue o que o filho do pastor e a mãe disseram. Houve uma tentativa
de homicídio não consumada por vontade alheia aos seus algozes”, diz.
Ângelo Máximo acrescenta que o depoimento da mãe de Anderson, Maria
Edna, foi positivo, esclarecedor, estarrecedor e comprometedor. A
assessoria de Flordelis diz que a questão já foi comentada pela deputada
durante coletiva de imprensa. Na ocasião, a pastora justificou a
administração dos medicamentos dizendo que o marido tinha crises de
ansiedade e possui exames recentes que comprovam o tratamento.
Segundo O DIA, há
vários problemas familiares envolvendo Flordelis e o marido. O advogado
da família de Anderson voltou a falar que Flordelis está atrapalhando
as investigações. Ele pede que o Supremo Tribunal Federal libere a
investigação sobre a deputada.
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