A Procuradoria-Geral da República emitiu uma nota oficial
esclarecendo que o procurador Deltan Dallagnol não pode ser afastado do
comando da Lava Jato em Curitiba.
O comunicado também desmente que a procuradora-geral Raquel Dodge
esteja sendo pressionada pelo Supremo Tribunal Federal a suspender
Deltan de suas funções na força-tarefa. Segundo a PGR, Deltan é o único
que poderia, por vontade própria, se afastar da operação.
A nota da PGR é divulgada no mesmo dia em que a Folha de S. Paulo
publica uma matéria afirmando que o STF articula o afastamento de Deltan
e que os ministros estariam pressionando Dodge, chefe do Ministério
Público Federal, a suspendê-lo da força-tarefa.
Leia a nota do PGR na íntegra
A Procuradora-Geral da República Raquel Dodge não sofreu qualquer pressão de qualquer tipo para determinar a medida de afastamento referida na matéria, de quem quer que seja, e tampouco convocou, ou realizou reunião de emergência para discutir o assunto na quinta-feira dia 1º ou em qualquer data anterior ou posterior.
A Procuradora-Geral da República Raquel Dodge não sofreu qualquer pressão de qualquer tipo para determinar a medida de afastamento referida na matéria, de quem quer que seja, e tampouco convocou, ou realizou reunião de emergência para discutir o assunto na quinta-feira dia 1º ou em qualquer data anterior ou posterior.
Mais do que isso, esclarece que o princípio constitucional da
inamovibilidade é garantia pessoal do Procurador Deltan Dallagnol,
estabelecida no artigo 128-I-b, de não ser afastado dos processos da
Lava Jato, dos quais é o promotor natural, na condição de titular do
ofício onde tramitam todos os processos deste caso, e junto do qual
atuam os demais membros da Força Tarefa Lava Jato, designados pela
Procuradora-Geral da República Raquel Dodge.
Em suma, a Procuradora-Geral da República não convocou, nem fez
reunião na quinta-feira, nem em qualquer outra data anterior ou
posterior, com o propósito de afastar o Procurador Deltan Dallagnol de
seu ofício ou da Lava Jato. Pleno.news
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