Em mais um desdobramento do caso envolvendo a morte do
pastor Anderson do Carmo, a deputada Flordelis afirmou, em entrevista,
que foi vítima de uma tentativa de extorsão por um suposto advogado e um
suposto policial civil durante o andamentos das investigações que
apuram a morte de seu marido.
A parlamentar informou que gravou áudios das conversas que teve com
os dois homens acusados por ela. Em um dos arquivos, divulgado pelo
programa Fantástico, da TV Globo, o suposto policial diz que a intenção
dele com ela “seria o dinheiro”.
Na versão apresentada por Flordelis, o policial e o advogado queriam
trocar informações privilegiadas das investigações por dinheiro. O
suposto policial afirmou, inclusive, que poderia influenciar na apuração
do caso.
Em outro ponto da reportagem exibida neste domingo (22), a deputada
afirma que recebeu uma carta do filho Lucas, que foi entregue pela
mulher de um preso, em que ele acusa outro filho da parlamentar pela
autoria do crime, o vereador Misael da Flordelis (MDB-RJ). Misael,
porém, negou qualquer ligação dele ao crime e disse que essa é uma
tentativa de confundir as investigações.
Sobre a acusação de extorsão, a Polícia Civil informou que um
inquérito sigiloso foi aberto para averiguar a suposta tentativa de
extorsão e que deputada federal jamais comunicou essa informação à
delegacia.
O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada do dia 16 de junho, na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada do dia 16 de junho, na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.
Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos
Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais
velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a
arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda
estão investigando os pontos contraditórios.
Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu
discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena
do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu
ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a
Flordelis.
Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma
mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas
para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado
remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.
PN
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