Maria Edna e Michele – mãe e irmã do pastor Anderson do
Carmo – serão assistentes de acusação no processo da morte do religioso.
A autorização foi dada pela Justiça e o Ministério Público estadual
terá o auxílio de Angelo Máximo, advogado das duas mulheres.
O pedido foi feito pela 3ª Vara Criminal de Niterói no fim de agosto e
foi atendido, nesta terça (10), pela juíza Nearis dos Santos Carvalho
Arce. Entre as ações possíveis está o pedido de produção de provas,
solicitar realização de perícia e elaborar perguntas para serem feitas
às testemunhas.
Réus no caso, Flávio dos Santos Rodrigues e Lucas Cezar dos Santos de
Souza foram indiciados na primeira fase das investigações da Delegacia
de Homicídios de Niterói e São Gonçalo. Um novo inquérito foi aberto
para continuar investigando a participação de outras pessoas no crime,
entre elas a própria Flordelis.
Angelo Máximo afirma que Edna e Michele acreditam que Flordelis foi
mandante do crime. Filho adotivo do casal, Wagner Andrade Pimenta,
conhecido como Misael, afirma que a mãe foi mentora intelectual do
crime.
O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada do dia 16 de junho, na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada do dia 16 de junho, na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.
Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos
Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais
velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a
arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda estão investigando os pontos contraditórios.
Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu
discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena
do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu
ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a
Flordelis.
Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma
mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas
para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado
remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada. PN
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