A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) exonerou de seu
gabinete na Câmara dos Deputados dois pastores que saíram do Ministério
Flordelis após o assassinato do pastor Anderson do Carmo, ocorrido em
junho deste ano. Ambos haviam sido contratados como secretários
parlamentares e estavam trabalhando com a parlamentar desde o início do
mandato.
Os pastores Querley Libério de Araújo e Rení Rodrigues de Moraes, que
perderam os cargos na última semana, deixaram a igreja de Flordelis
pouco após o crime. Rení saiu cerca de duas semanas depois do fato e
Querley dois meses depois.
De acordo com o jornal Extra, Rení era o braço direito de Flordelis
na igreja e tinha salário de R$ 1.191 brutos no gabinete em Brasília,
além de R$ 803 de auxílio. Querley, por sua vez, ganhava R$ 1.480 de
remuneração e R$ 1.808 de auxílios. Após deixar a igreja fundada pela
deputada, Querley passou a pregar em outra igreja em Itaboraí, na Região
Metropolitana do Rio.
Procurada, a assessoria de imprensa de Flordelis afirmou que as
exonerações aconteceram porque os dois pastores não atendiam mais as
“experiências administrativas”. PN
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