Com a soltura de Lula, a Bolsa de valores brasileira teve forte queda de
1,78% nesta sexta-feira (8) e perdeu os 108 mil pontos. A cotação do
dólar disparou e subiu 1,80%, a R$ 4,1680, maior valor desde 17 de
outubro. Dentre emergentes, o real foi a moeda que mais de desvalorizou
na sessão, que também foi negativa para o mercado financeiro global.
Na semana, a moeda americana acumula alta de 4,25%, a maior alta semanal
desde agosto de 2018, quando a cotação subiu 4,8% e foi a R$ 4,10. Na
época, investidores temiam que a intenção de votos para Lula pudesse ser
transferida a Fernando Haddad (PT-SP), que assumiu seu posto na corrida
eleitoral.
Assim como hoje, a guerra comercial entre China e Estados Unidos também pressionava a cotação da moeda.
Analistas apontam que a cena política do país deve ficar mais
instável com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em
liberdade. No entanto, grande parte do mercado financeiro é tímido ao
comentar a saída do petista da prisão e não se sente confortável para
avaliar o evento.
Para o sócio fundador da Vitreo, George Wachsmann, a decisão do
Supremo Tribunal Federal de barrar a prisão de condenados logo após a
segunda instância, e dar brecha para a liberdade de Lula, “é andar para
trás e aumenta a insegurança jurídica no país e com certeza vai trazer
barulho político”.
*Folhapress
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