O americano Mark Emery (30), já gastou mais de U$ 215 mil (o
equivalente a mais de R$ 870 mil) em cirurgias plásticas para ficar
“parecido com Jesus”, conforme ele mesmo afirma. Ao todo, foram 21 procedimentos cirúrgicos.
“Algumas pessoas compram carros e mansões luxuosas”, declarou ele ao
jornal local Lexington Daily Tribune. “Eu uso meu dinheiro para mostrar
meu amor por Jesus realizando plásticas para me parecer mais com Ele”.
Após tanto dinheiro gasto, Emery afirma: “Estou quase satisfeito com minha aparência. Ainda vou realizar outros procedimentos”.
Com qual Jesus Emery se parece?
Emery está gastando seu dinheiro para se parecer com a imagem física
mais conhecida de Jesus.
Entretanto, certamente, essa não era a
aparência do Senhor quando Ele viveu na Terra.
Essa imagem de um homem loiro, de pele clara e olhos azuis só se
popularizou durante o período de arte conhecido como Renascimento – que
abrigou artistas como Michelangelo, Rafael, Botticelli, Donatello e
Caravaggio.
Nesta época, a Igreja Católica era uma entidade política romana e
extremamente poderosa. A maior parte da arte criada no período seguiu
ordens católicas. Consequentemente, a figura de Jesus ganhou aparência
bastante semelhante aos romanos do período.
Para o historiador Richard Stockton, até então, cada lugar em que o
Evangelho havia chegado criara uma imagem diferenciada do Senhor Jesus.
A primeira pintura dEle de que se tem notícia foi feita mais de 200
anos após sua morte. Ou seja: por alguém que jamais o viu de perto. Isto
porque, a princípio, os cristãos eram perseguidos, torturados e
assassinados. Até o século 4 era muito inseguro ser cristão. Ainda mais
fazer pinturas do Senhor.
Sabemos que o Senhor Jesus não era descendente de europeus. Dessa maneira, não faz sentido que Ele tivesse aparência europeia.
Historiadores da BBC e do Discovery Channel empregaram as tecnologias
mais avançadas que possuíam em 2001 para reconstruir a imagem de Jesus.
Eles utilizaram um crânio de homem judeu de 2000 anos, documentos
antigos e técnicas forenses. A conclusão da reconstrução facial é a
seguinte:
(Com Universal/André Batista)
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