O avanço da epidemia do novo coronavírus chegou ao Brasil junto com um
passageiro que esteve na França. A descoberta causou preocupação sobre
os efeitos da doença sobre a economia Global.
No mundo todo haverá uma redução do crescimento econômico,
inclusive no Brasil. Na Itália, por exemplo, onde já foram registradas 11 mortes
pelo vírus, analistas preveem queda de 0,5% a 1% do PIB este ano.
Apesar de não haver nada concreto ainda, é certo que nenhum país
passará ileso por essa crise. Nesta quarta-feira (26), por exemplo, a bolsa opera em forte queda
de 5,36%, chegando aos 107.592 pontos. Além disso, o dólar opera em
alta e está cotado em R$ 4,435, maior valor da história desde a criação
do Plano Real.
O coordenador nacional do MBL, Renan Santos, fez um vídeo analisando
as consequências da epidemia para a economia e Paulo Guedes. Confira:
No país, exportações, importações, PIB, taxa de juros e
inúmeros outros fatores podem complicar a vida do brasileiro. A China é o maior
cliente das exportações brasileiras, correspondendo a 30% das exportações, mas o
país asiático é o epicentro da epidemia.
Fábricas e setores inteiros que sustentam a economia podem
entrar em paralisação, como já ocorreu na China e diminuiu significativamente
os produtos fornecidos pelo mercado oriental. Os chineses enfrentam uma queda
de 17% no abastecimento de peças e componentes importados.
O Brasil abriu o ano com projeção de crescimento do PIB de 2,5%. Se a
epidemia não for controlada, é quase certo que as estimativas para o PIB
brasileiro caiam ainda mais. A taxa de jurus não ficará de fora,
atualmente com o menor patamar da história (4,25% ao ano). MBL
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