Neste sábado (8), a tragédia no Ninho do Urubu, o Centro de
Treinamento do Flamengo, no Rio de Janeiro, completa 1 ano. Um incêndio
no local destruiu parte dos alojamentos, deixando dez pessoas mortas e
três feridas.
Apesar do tempo, o clube carioca segue negociando uma
indenização com familiares da maioria das vítimas. Muitos parentes
afirmaram que não têm recebido assistência do Flamengo. Até o momento a
diretoria conseguiu firmar um acordo com quatro famílias, e paga uma
pensão mensal de R$ 10.000 a cada uma.
No sábado (7), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos
Incêndios na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj)
ouviu familiares das vítimas. Representantes do clube esportivo também
foram convocados, porém o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, não
compareceu.
Os únicos representantes do Flamengo foram o CEO, Reinaldo Belotti, o
diretor-jurídico, Antonio César Panza, e o advogado William de
Oliveira.
Segundo a Agência Brasil, os representantes do clube, que foram
convocados, serão conduzidos de forma coercitiva na próxima sexta-feira
(14). A informação foi baseada em uma declaração do deputado Alexandre
Knoploch (PSL), presidente da CPI.
Segundo peritos, as chamas podem ter sido provocadas por um
curto-circuito em um ar-condicionado. Os garotos estavam em contêineres,
que foram adaptados para dormitório.
VÍTIMAS
Os atletas que morreram tinham entre 14 e 16 anos, e jogavam na base do time. Eles estavam dormindo no momento do incêndio.
Os atletas que morreram tinham entre 14 e 16 anos, e jogavam na base do time. Eles estavam dormindo no momento do incêndio.
As vítimas foram Athila Paixão, de 14 anos, Arthur Vinícius de Barros
Silva Freitas, de 14 anos, Bernardo Pisetta, de 14 anos, Christian
Esmério, de 15 anos, Gedson Santos, de 14 anos, Jorge Eduardo Santos, de
15 anos, Pablo Henrique da Silva, de 14 anos, Rykelmo de Souza Vianna,
de 16 anos, Samuel Thomas Rosa, de 15 anos, e Vitor Isaías, de 15 anos. PN
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