Governadores de ao menos seis Estados estudam uma forma jurídica de
enviar policiais militares de suas tropas para reforçar a segurança do
Ceará, onde parte dos PMs está amotinada, caso o presidente Jair Bolsonaro não renove o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que vence nesta sexta-feira (28).
O decreto é o instrumento que permitiu o envio de homens do Exército
para o patrulhamento de Fortaleza e outros municípios cearenses nos
últimos oito dias.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), vinha requisitando que a
GLO fosse prorrogada por ao menos mais 30 dias. Bolsonaro, entretanto,
se mostrou hesitante em atender o pedido.
Em vídeo ao vivo transmitido em suas redes sociais nesta quinta, o
presidente disse que não atenderia o governador petista. “A gente espera
que o governo resolva o problema da Polícia Militar do Ceará e bote um
ponto final nessa questão”, afirmou o presidente, que nesta sexta se
reuniu com ministros para discutir o tema.
As discussões envolvem os governo de São Paulo, do Rio, do Piauí, do
Maranhão, da Bahia e do Pará, mas os Estados ainda aguardam uma
manifestação final da Presidência sobre a prorrogação antes de uma
divulgação oficial. Ao menos na PM paulista, ainda há dúvidas sobre as
formas legais de viabilizar essa cooperação.
Há outras negociações também em estudo, como a requisição de uma GLO
feita pelo Congresso Nacional, que também está sendo analisada por
aliados do governo cearense.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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