O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, estendeu, nesta
terça-feira (14), o decreto de quarentena geral no país por mais três
semanas. A medida impede mais de 1 bilhão de pessoas de saírem das suas
casas e é considerada o caso de isolamento de maior número de pessoas no
mundo.
Segundo o The New York Times,
Modi afirmou que a ampliação da medida até o dia 3 de maio é necessária
para evitar a disseminação do vírus no país, que poderia ser
catastrófica diante da precariedade do sistema de saúde indiano e da
alta densidade demográfica dos centros urbanos.
O primeiro-ministro ainda agradeceu a população por seguir as medidas
“como soldados dedicados”, e admitiu ainda que a manutenção do
isolamento custa caro para os cofres públicos. “Mas você não pode
colocar um preço na vida dos indianos”, afirmou.
Modi sugeriu que, até o dia 20 de abril, ainda podem ser implantadas
medidas de flexibilização pra aspectos específicos, mas ressaltou que, a
princípio, todos devem ficar em casa. “Se tivermos paciência,
derrotaremos o coronavírus”, disse.
A quarentena foi decretada no dia 25 de março na Índia, que hoje
registra cerca de 10 mil casos confirmados e 339 mortes pela Covid-19.
No último dia 9, o presiente Jair Bolsonaro agradeceu à Índia no Twitter
pelo “carregamento de insumos” para a cloroquina, substância que
defende como solução para o tratamento de casos de coronavírus.
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