Com quase 12 milhões de seguidores no Facebook, Youtube, Instagram e Twitter, o deputado federal André Janones (Avante-MG) bateu na última semana Lula e Jair Bolsonaro em visibilidade nas redes: as lives alcançaram 19 milhões de visualizações; nos últimos 28 dias, o conjunto da ópera bateu em 59 milhões de visualizações.
Nada que surpreenda em se tratando desse fenômeno das redes sociais, que, com a temática do auxílio emergencial, bateu recordes de visualização no mundo ocidental no ano passado. Este ano, a briga é parecida, mas não é a mesma: documentando ao vivo a votação do auxílio emergencial, em embate direto com Paulo Guedes, a quem chama de “mau-caráter” e “canalha” – por ter tentado desvincular o teto de gastos com a saúde e a educação e também por ter limitado o novo auxílio emergencial a menos de um terço dos pretendidos R$ 600 – Janones está em confronto aberto com o negacionismo.
E
para isso, não se acovarda quando recebe ataques coordenados por pregar
o uso da máscara e o direito à vacinação. “Não estamos mais falando de
questão partidária, política, não é mais uma questão de falar bem ou mal
do presidente. Estamos falando de salvar vidas e contribuir para evitar
mortes”, diz ele, que vaticina, abrindo fogo contra a necropolítica: “A
postura de Jair Bolsonaro é antivacina, é anticiência,
é de defesa dos medicamentos não comprovados. Quando volta atrás é
porque sofreu influência de deputados do Centrão e alguns de seu
entorno”.
EM
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