O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad,
participou, nesta sexta-feira (14), de sabatina no Jornal Nacional, da
Rede Globo. No programa, ele falou sobre suas propostas de governo,
sobre as denúncias de corrupção enfrentadas por seu partido e pelos
governos anteriores.
Logo no início, o presidenciável foi questionado sobre os escândalos
de corrupção nos governos do PT, o “mensalão” e o “petrolão”. Para
Haddad, seu partido foi responsável por fortalecer as instituições da
Justiça. Ao ser ser questionado sobre nomes do partido investigados, ele
disse que “não condena ninguém por antecipação”.
– Estamos em um momento em que muitas pessoas são investigadas e
muitas estão sendo absolvidas. Outras tantas não. Então você tem que
individualizar e cada um pagar pelos seus atos. Você não pode, em função
de um indício, condenar. E eu penso que a Rede Globo muitas vezes
condena por antecipação. Vocês não tratariam os problemas da Rede Globo
da maneira como tratam os do PT – apontou.
O candidato também foi questionado sobre as nomeações feitas pelo PT
para o Judiciário, como os membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e
outras Cortes e se as condenações de membros do partido são prova de um
conspiração da Justiça ou se há isenção.
– O que você testemunha é que nós nunca partidarizamos o Judiciário. O
ex-presidente Lula jamais indicou um ministro pensando em como ele iria
votar ou se iria perseguir alguém (…) Isso não significa que o
Judiciário não possa errar. E é em função desses erros que os recursos
são previstos na nossa Constituição – explicou.
Fernando Haddad também respondeu sobre a derrota para a Prefeitura de
São Paulo nas eleições em 2016, quando tentou ser reeleito e não
conseguiu. Para o candidato, sua derrota naquele pleito aconteceu devido
ao antipetismo.
– Em 2016 foi um ano muito atípico na cidade de São Paulo. O clima
que se criou no Brasil de ‘antipetismo’ porque se represou informações
sobre os demais partidos foi enorme (…) O eleitor votou com as
informações que tinha, que o PSDB era de santos, o PMDB era de santos, o
PP era de santos e o demônio do país era o PT. Isso se mostrou errado –
destacou. Informações pleno.news
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