A história que conhecemos, como contada em alguns dos livros mais
tradicionais disponíveis, às vezes não correspondem muito à realidade. É
comum novas pesquisas revelarem evidências que contrariam ou
acrescentam fatos ao conhecimento já estabelecido, como por exemplo na
história do descobrimento da América, por Cristóvão Colombo.
O conhecimento tradicional diz que Colombo navegou para comprovar que
a terra é redonda, em direção às Índias. Todavia, segundo o
historiador Thomas S. Giles, Colombo já tinha uma noção do formato da
terra e como deveria navegar, por ter lido o livro apócrifo (não
sagrado) de II Esdras.
“Ele calculou que o oceano que separa Portugal de Cipangu (Japão) era
um sétimo da circunferência da Terra, ou cerca de 2.400 milhas. Ele
imaginou que navegando 100 milhas por dia, ele poderia chegar às Índias
em 30 dias”, disse Giles, segundo informações do Christianity Today.
A relação de Cristóvão Colombo com o judaísmo também é outro fato
destacado recentemente. Segundo os pesquisadores José Erugo, Celso
Garcia de la Riega, Otero Sánchez e Nicolau Dias Pérez, o navegador
responsável pelo descobrimento da América em 12 de outubro de 1492 era,
na verdade, um judeu “marrano”.
“Marrano” era o nome dado aos judeus que fingiam ter sido convertidos
ao catolicismo, na Espanha, após um decreto dos reis de Castela,
Fernando e Isabel, que ordenaram a expulsão dos judeus do país em 31 de
março de 1492. Os que não se convertiam eram torturados e até mortos na
inquisição.
Assim, os historiadores também tiveram outra conclusão: Colombo
navegou em busca de refúgio para os judeus! Além da motivação por um
lugar seguro para seus descendentes, Colombo também queria reconstruir
Jerusalém, na época sob o domínio muçulmano.
Várias evidências foram analisadas pelos historiadores, como a
assinatura de Colombo em suas cartas, onde continha um símbolo
geométrico utilizado na época apenas pelos judeus. Outro fato que chamou
atenção deles foram os pedidos do navegador em seu testamento.
Um dos pedidos ordenava a entrega de 10% (dizimo) de sua renda para
os pobres e a doação de um dote anônimo para meninas carentes,
solicitações típicas do judaísmo. Além disso, foi descoberto que os
verdadeiros financiadores da viagem de Colombo foram dois judeus
convertidos e outro em particular, Louis de Santangel e Gabriel Sanchez,
que emprestaram cerca de 17.000 ducados para o navegador.
Posteriormente Colombo enviou cartas de agradecimento aos
financiadores, não a Isabel, como se acreditava, mas sim aos irmãos de
fé, Louis de Santangel e Gabriel Sanchez. Com informações: Guiame.
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