Uma das narrativas mais emblemáticas da Bíblia Sagrada e amplamente
discutida no meio acadêmico em geral, especialmente o teológico, é a
destruição das cidades de Sodoma e Gomorra, descrita no livro de Gênesis
capítulo 19. E esse debate ganhou mais profundidade, após uma série de
estudos recentes que apontam evidências científicas capazes de comprovar
a veracidade do ensino bíblico.
“A conflagração violenta que acabou com a ocupação de Tall el-Hammam
causou o derretimento da cerâmica, fundiu as pedras das fundações,
provocando metros de cinzas e de entulho enegrecidos”, escreveu o Dr.
Steven Collins na “Biblical Archeology Review”, em um artigo publicado
em 2013.
Felizmente, a declaração de Collins pode ser comprovada atualmente
por um conjunto de evidências que datam 3.700 anos, coletadas por uma
equipe multidisciplinar de cientistas do projeto de escavações em Tall
el-Hammam, na Jordânia.
Os pesquisadores fizeram comparações com os dados colhidos na
Jordânia com uma série de explosões ocorridas na Rússia, 100 anos atrás.
Na ocasião, 2 mil quilômetros quadrados de floresta inabitável da
Sibéria foi destruída subitamente. Como nenhuma cratera foi encontrada
no local, os cientistas concluíram que a destruição só pode ter sido
provocada por uma explosão de meteoro a uns 10 quilômetros acima do
chão.
De acordo com o artigo publicado na revista científica “Science
News”, os dados comparativos entre às amostras da Jordânia e da Rússia
demonstram que no primeiro caso, há mais de 3.700 anos, houve uma
explosão que “devastou instantaneamente cerca de 500 quilômetros
quadrados” na região.
A destruição eliminou cerca de 40.000 – 65.000 pessoas que habitavam
na Média Ghor, um planalto circular na Jordânia com um raio de 25
quilômetros. Toda forma de vida foi destruída. Os cientistas concluíram
que a região levou cerca de 600 anos para se recuperar dos danos
causados.
Os arqueólogos descobriram que no local haviam cidades, pois a
destruição repentina fez com que “paredes de tijolos de barro
desapareceram subitamente há 3.700 anos, deixando apenas as fundações em
pedra”, informa a Sicence News.
“Com base na evidência arqueológica, terão sido necessários pelo
menos 600 anos para recuperar suficientemente da destruição e da
contaminação do solo antes que a civilização pudesse novamente ser
estabelecida na região oriental da Média Ghor”, disseram os cientistas.
Os pesquisadores então concluem: “A destruição, não só de Tall
el-Hammam (antiga Sodoma), mas também das suas cidades vizinhas (Gomorra
e outras cidades da campina) foi provavelmente provocada por uma
explosão de ar causada por um meteorito”.
A precisão da Bíblia ao informar esse evento é surpreendente,
conforme lemos a seguir no livro de Gênesis 19.24-25: “Então fez o
Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e
Gomorra. E subverteu aquelas cidades e toda a campina, e todos os
moradores das cidades, e o que nascia da terra”. Com informações: Shalom Israel.
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