O juiz da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, Vallisney Oliveira,
abriu ação penal por suposta organização criminosa envolvendo
integrantes da cúpula do PT. Segundo acusação feita ao Supremo Tribunal
Federal (STF) pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
em setembro do ano passado, coloca Lula como grande idealizador do
chamado “quadrilhão do PT”.
Além do ex-presidente, que teve pedido de anulação de processo negado pelo STF,
Dilma Rousseff, Guido Mantega, Antonio Palocci, Edinho Silva, João
Vaccari Neto e Gleisi Hoffmann também seriam responsáveis pelo rombo de
R$ 1,48 bilhão nos cofres públicos.
Em nota, o Partido dos Trabalhadores alega que a ação não se
sustenta em fatos e provas e dizem ser vítimas de perseguição por parte
de setores partidarizados do Ministério Público e do sistema judicial.
– Em apenas três semanas depois das eleições, Dilma Rousseff e nosso
candidato Fernando Haddad foram tornados réus em ações esdrúxulas e sem
fundamento. O nome do PT foi envolvido sem provas em duas novas
operações da Lava Jato. E, além disso, as ações levianas contra Lula
foram mantidas sob controle da colega substituta de Sergio Moro, numa
escandalosa manobra – diz a nota oficial.
Em resposta às acusações, a assessoria da ex-presidente Dilma Rousseff, que ostenta na Argentina em hotel 5 estrelas ao lado de Manuela D’Ávila e Guilherme Boulos,
afirma que o processo criminaliza o exercício da Presidência da
República. O comunicado declara ainda que tais alegações são uma
tentativa clara de criminalização da política e do PT.
– O processo aberto deslegitima a soberania do voto popular ao tornar
o exercício da Presidência uma atividade criminosa. A denúncia é
genérica e as acusações não derivam de inquéritos ou de qualquer
investigação prévia. A única interpretação possível é que a
ex-presidenta Dilma, como os outros réus, está sendo vítima de lawfare, quando se utiliza de ferramentas legais para processá-la sem provas.
Lawfare é uma estratégia que visa manipular leis para transformar alguém em inimigo político. Informações pleno.news
Nenhum comentário:
Postar um comentário