O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou hoje que tem
o compromisso de "buscar que o Brasil seja, à frente, o que é Israel
hoje em dia". Durante encontro com pastores evangélicos, no Rio de
Janeiro, Bolsonaro reforçou que o Israel tem o direito de escolher a sua
própria capital sem influências externas. O presidente também afirmou
que "falta fé ao povo brasileiro".
Bolsonaro citou a escassez de
recursos encontrada em Israel para justificar o porquê de ter o país
como exemplo a ser seguido. "Meu compromisso é buscar que o nosso país
seja, à frente, o que é Israel hoje em dia. Eles não têm biodiversidade,
terras férteis ou recursos naturais. Olha o que eles não têm e o que
são. Olha o que nós temos e não somos. Nos falta fé. Falta gente que
sirva de exemplo para os demais", afirmou.
O almoço com
representantes do Cimeb (Conselho Interdenominacional de Ministros
Evangélicos do Brasil) reuniu nomes conhecidos da Igreja Evangélica,
como os pastores Silas Malafaia e Magno Malta, e também políticos como o
presidente do Senado David Alcolumbre (DEM), o governador do Rio de
Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e o presidente do STF (Supremo Tribunal
Federal), ministro Dias Toffoli.
No campo político, Bolsonaro
afirmou que cabe ao povo israelense a escolha da sua capital. Sem citar a
implantação de um escritório de negócios em Jerusalém, ele afirmou que o
Brasil está comprometido em dar ao estado de Israel a escolha da sua
capital.
"Passamos
a votar com os Estados Unidos e Israel, estive há poucas semanas em
Israel. Fui muito bem recebido, fui ao Muro das Lamentações, fui mais
uma vez ao museu do Holocausto. Como eles [o povo israelense] dizem,
'podemos perdoar, mas não podemos jamais esquecer'", concluiu. Uol
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