Nesta terça-feira (6), o governador do Rio de Janeiro,
Wilson Witzel, recebeu o ex-morador de rua e ex-dependente químico, Léo
Motta, de 38 anos. O jovem é conhecido por ter contado suas experiências
no livro Há Vida Depois das Marquises.
Witzel ouviu as considerações de Motta contra a internação
compulsória de moradores de rua. Léo também teve a chance de conversar
com o secretário de Governo e Relações Institucionais, Cleiton de Souza
Rodrigues.
– Escutei do próprio governador que ele não pretende ‘limpar’ a
cidade jogando as pessoas num canto. O governador disse que ‘quer cuidar
de quem já perdeu o sentido da vida’ – contou o ex-morador de rua.
Ele foi até o Palácio Guanabara acompanhado pela esposa, Cyssa Motta,
de 29 anos, grávida de cinco meses. Após ser ouvido, ele revelou que
ficou aliviado ao poder ouvir os planos das autoridades para a situação
das pessoas que vivem nas ruas.
– A rua foi ouvida. Falei de todos os problemas, da situação dos
abrigos, que a internação forçada não funciona e ainda mostrei meu livro
para o governador – disse.
Ao ouvir a história de Léo, o secretário de Governo e Relações Institucionais ficou emocionado.
– A história dele mostra que é possível mudar, mas precisa de força de vontade – disse Rodrigues.
A vida de Motta mudou após a passagem por uma comunidade terapêutica.
Ele tinha passado seis meses pelas ruas e buscou ajuda dos agentes do
Centro Presente. Foi então que foi levado para a Associação Solidários
Amigos de Betânia, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade do Rio. pleno.news
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