A Igreja Universal do Reino de Deus
pode ser expulsa de Angola, na África, por conta de uma série de
denúncias de irregularidades feitas por ex-pastores que afirmam ser alvo
de punições por “rebeldia”.
Segundo o diretor do Instituto Nacional para Assuntos Religiosos
(INAR), Francisco Castro Maria, as denúncias apresentadas serão
investigadas e, se comprovadas, a denominação liderada por Edir Macedo
poderá ser obrigada a se retirar do país.
A lei de Liberdade Religiosa aprovada em maio do ano passado (lei
12/19) permite a expulsão, por isso, caso o INAR, vinculado ao
Ministério da Cultura de Angola, considere a igreja culpada, a expulsão
terá respaldo legal para acontecer.
Há dois processos contra a Universal abertos pela a
Procuradoria-Geral da República da Angola, um deles com denúncias de
atos contra a integridade de religiosos angolano, como o fato dos
pastores serem obrigados a fazerem vasectomia. O segundo é sobre o envio
de dinheiro ao exterior de forma ilegal.
Em resposta ao UOL, a Igreja Universal diz
que “está serena, aguardando o andamento da processo de instrução, pois
até o momento não se sabe nem se a igreja será acusada. Por isso, é
extremamente pré-maturo e despropositado qualquer menção sobre suspensão
ou possível encerramento da instituição”.
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