"Vamos fazer o teste este final de semana. Se não elevarmos esse
nível de pessoas cumprindo a quarentena - que hoje é de 50% - para 60% e
caminharmos para 70%, a partir de segunda-feira (13), não apenas o
governo do estado, como também a prefeitura de São Paulo, tomarão
medidas mais rígidas. Queria evitar isso, porque isso significa que
pessoas não poderão apenas receber advertências, mas também multa e voz
de prisão. Desejo ter que evitar isso. As pessoas precisam ter
consciência", declarou em entrevista para o jornal SPTV, da TV Globo.
Ele
ainda completou: "Isolamento social não são férias. As pessoas precisam
ter consciência disso. Não basta se deslocar da capital ou região
metropolitana para ir ao interior ou litoral para estar a salvo. Pelo
contrário, você está aumentando o potencial de risco nessas regiões. Não
estamos propondo isolamento como uma programação de férias".
Na segunda-feira (6), o governador prorrogou a quarentena por causa da covid-19 até o dia 22 de abril. Ele também afirmou que usará a Polícia Militar para reforçar o isolamento social.
O isolamento vem perdendo força, tanto no estado quanto na capital paulista. Desde o primeiro pronunciamento de Jair Bolsonaro declarando ser contra a quarentena para toda a população, tem aumentado o fluxo de carros e pessoas nas ruas.
Os bancos têm sido os maiores pontos de aglomerações de pessoas. Pelo menos três redes bancárias afirmaram ao UOL que têm, diariamente, filas e aglomerações de pessoas do lado de fora de suas unidades na capital paulista.
O governo estadual já anunciou que utilizará os celulares para monitorar
se as pessoas estão fazendo aglomerações. Um sistema, feito em acordo
com as quatro operadoras de celular - Oi, Tim, Claro e Vivo - vai
monitorar e localizar aglomerações que se formarem em todo o estado de
São Paulo. uol
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