BRASÍLIA – O presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), quebrou nesta tarde um silêncio de mais de uma semana e
sinalizou, sem dizer diretamente, que, apesar do crescente número de pedidos de impeachment ao presidente da República, Jair Bolsonaro, ele não deve pautar a abertura de um processo nesse momento.
“É claro que os ex-ministros (da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o da Justiça, Sérgio Moro)
são homens de credibilidade e geram pressão na sociedade. Mas acho que
todos esses processos (impeachment e CPIs) precisam ser pensados com
muito cuidado”, disse Maia. “Devemos ter paciência e equilíbrio e não ter açodamento”, afirma.
Para Maia, uma crise política, em plena pandemia, poderia agravar ainda mais os impactos econômicos que devem ser sentidos pelo Brasil nos próximos meses. O deputado evitou se aprofundar mais no assunto. “Quando você trata por tema como impeachment, sou juiz. Não posso comentar”, disse.
Maia saiu dos holofotes desde o último domingo, 19, quando Bolsonaro participou de uma manifestação pró-ditadura em Brasília. O deputado não havia concedido entrevistas desde então.
Desde sexta, 24, a Câmara recebeu três novos pedidos. Já são quase 30. Os três mais recentes foram protocolados pelo PDT, pela deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) e pelo Movimento Brasil Livre (MBL). Há também pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista formalizado pelo PSDB. Dos pedidos, sete têm relação com a participação do presidente em manifestações que defendem a retomada da atividade econômica em todo o País durante a pandemia da covid-19.
Maia disse não ser um político de conflitos e que, nos últimos, enquanto o País acompanhou conflitos dentro do próprio governo, ele refletiu sobre o papel do parlamento.
O deputado ressaltou que o momento é para focar no enfrentamento à crise da covid-19 e falou sobre os impactos na saúde e economia da pandemia. “Já se projeta aumento de 16% de desemprego; aumento da economia informal chegando a 50% dos empregos”, disse.
Para ele, o parlamento tem de priorizar essa crise. “Devemos voltar a debater de forma específica o enfrentamento do coronavírus. Não podemos tirar do debate e da pauta do parlamento os projetos e projeções que temos no enfrentamento. Essa deve ser nossa prioridade”, disse.
Estadao
Para Maia, uma crise política, em plena pandemia, poderia agravar ainda mais os impactos econômicos que devem ser sentidos pelo Brasil nos próximos meses. O deputado evitou se aprofundar mais no assunto. “Quando você trata por tema como impeachment, sou juiz. Não posso comentar”, disse.
Maia saiu dos holofotes desde o último domingo, 19, quando Bolsonaro participou de uma manifestação pró-ditadura em Brasília. O deputado não havia concedido entrevistas desde então.
Desde sexta, 24, a Câmara recebeu três novos pedidos. Já são quase 30. Os três mais recentes foram protocolados pelo PDT, pela deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) e pelo Movimento Brasil Livre (MBL). Há também pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista formalizado pelo PSDB. Dos pedidos, sete têm relação com a participação do presidente em manifestações que defendem a retomada da atividade econômica em todo o País durante a pandemia da covid-19.
Maia disse não ser um político de conflitos e que, nos últimos, enquanto o País acompanhou conflitos dentro do próprio governo, ele refletiu sobre o papel do parlamento.
O deputado ressaltou que o momento é para focar no enfrentamento à crise da covid-19 e falou sobre os impactos na saúde e economia da pandemia. “Já se projeta aumento de 16% de desemprego; aumento da economia informal chegando a 50% dos empregos”, disse.
Para ele, o parlamento tem de priorizar essa crise. “Devemos voltar a debater de forma específica o enfrentamento do coronavírus. Não podemos tirar do debate e da pauta do parlamento os projetos e projeções que temos no enfrentamento. Essa deve ser nossa prioridade”, disse.
Estadao
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