Rio - Após uma representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmar, nesta segunda-feira, que a transmissão do coronavírus por pessoas assintomáticas era "muito rara", ela esclareceu melhor os fatos nesta terça-feira.
"Acho que é um mal-entendido afirmar que uma
transmissão assintomática globalmente é muito rara, sendo que eu estava
me referindo a um subconjunto de estudos", esclareceu a chefe do
departamento de doenças emergentes da Organização Mundial da Saúde
(OMS), Maria Van Kerkhove.
O diretor de emergências da Organização Mundial de
Saúde (OMS), Michael Ryan, também comentou o caso: "Estamos
absolutamente convencidos de que a transmissão por casos assintomáticos
está ocorrendo, a questão é saber quanto", disse.
No Twitter, o biólogo e especialista Átila Iamarino
atentou também para a importância de diferenciação entre assintomáticos,
que não apresentam sintomas, e pré-sintomáticos, que ainda vão
desenvolver os sintomas. "Pré-sintomáticos desenvolvem grandes
quantidades de vírus e podem transmitir, como vários estudos mostram",
afirmou.
A declaração da OMS desta segunda-feira gerou muitas distorções. O presidente Jair Bolsonaro foi um dos que se aproveitou dela para atacar a imprensa e pressionar pela reabertura. ODIA
Algumas pessoas bem mais importantes e competentes discutindo isso e apontando o mesmo:https://t.co/tjz3SrTPIchttps://t.co/Cx7Ou00EEv
— atila iamarino (@oatila) June 9, 2020
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