Diante das denúncias de mau funcionamento e adulteração nas urnas eletrônicas, o candidato derrotado à Presidência da República Cabo Daciolo (Patriota),
protocolou nesta quarta-feira (10), junto ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), um pedido de anulação do resultado do primeiro turno.
Além disso, o parlamentar, que cumpre os
últimos meses do seu mandato como deputado federal, pediu também a
adoção do sistema de cédulas para votação.
Daciolo prometeu procurar outros presidenciáveis
para que eles o apoiem neste processo. “É inadmissível que eles estejam
calados”, declarou ele aos jornalistas que o aguardavam na porta do
TSE.
Pelas redes sociais circulam diversos
vídeos de eleitores que não conseguiram confirmar seus votos, sobretudo
para o cargo de presidente, e muitos chegaram a registrar ocorrência
relatando o ocorrido.
O TSE declarou por diversas vezes que não há indícios de fraude ocorrida com as urnas eletrônicas, desde 1996 quando o Brasil começou a utilizar este esquema.
Este ano, foram substituídas 2,4 mil
urnas por diversos motivos, o que representa 0,46% do total de urnas
utilizadas. O número é metade do total de urnas que foram trocadas
durante o processo eleitoral de 2014. Informações JMnoticias
O renomado pastor e escritor Tim Keller
tocou em um dos pontos delicados da vivência cristã, que é a
responsabilidade do julgamento. Ele destacou o assunto quando tratado
pelos líderes, especificamente os pregadores, dizendo que muitos se
preocupam mais em “condenar pessoas” ao invés de amá-las.
Keller falou durante o programa TBN, de Mike Huckabee, comentando
sobre o lançamento do seu novo livro, onde citou a história de Jonas
para ilustrar como algumas pessoas pregam a Palavra, mas sem amor pelos
ouvintes.
“Jonas foi para a cidade e pregou, mas não amava a cidade”, disse o
pastor, ressaltando a reação de Deus em seguida, ao expor a contradição
de Jonas: “Isso não foi bom o suficiente para Deus, porque no final, ele
diz a Jonas: como você pode não amar uma cidade com 120 mil pessoas que
não me conhecem?”, disse ele.
Para Keller, todo julgamento deve ser fruto do amor que temos pelo
próximo, refletindo o desejo que devemos ter por sua transformação de
vida e não meramente por sua condenação. “Se você pregar o julgamento
sem lágrimas, não terá o Espírito de Jesus”, explica o pastor, que
também citou as palavras de Jesus sobre Jerusalém como exemplo de
julgamento e compaixão.
“Porque quando Jesus olhou para Jerusalém, e ele soube na época que
era uma cidade que iria se levantar e esmagá-lo, mas Ele olha para
Jerusalém e diz: ‘Jerusalém, Jerusalém, se você soubesse as coisas que
dizem respeito a você, mas agora elas estão escondidas de seus olhos. Eu
gostaria de te levar sob minhas asas, do jeito que uma galinha leva
seus filhotes sob suas asas’. É incrível a compaixão, mesmo que Ele
esteja pregando o julgamento”, conclui o pastor.
Assim, Tim Keller enfatiza que apesar de podermos fazer certos
julgamentos, esse não é o propósito de Deus. Não devemos enxergar essa
possibilidade como um privilégio, mas como uma tarefa difícil e sempre
acompanhada de compaixão.
“Deus julga porque Ele é justo, mas não é algo que Ele gosta. Não
devemos desfrutar da possibilidade de condenar as pessoas”, diz o
pastor, segundo o Christian Post, revelando que essa postura é “uma das tragédias da igreja moderna”. Informações gospel+
A campanha de Fernando Haddad (PT) havia divulgado nas vésperas da
votação no primeiro turno das eleições que pretendia buscar uma
aproximação com evangélicos, já que havia identificado uma “onda” nesse
segmento a favor de Jair Bolsonaro (PSL).
Agora, o PT divulgou um vídeo com manifestações de evangélicos –
todos desconhecidos do grande público – que se manifestaram
favoravelmente à candidatura de Haddad à presidência da República. O
material não traz identificação completa dos apoiadores do petista, e em
alguns casos, nem o sobrenome.
A medida foi tomada como parte da estratégia traçada pelos
integrantes da campanha de Haddad após a constatação de que as pesquisas
mostraram um crescimento vertiginoso do apoio a Bolsonaro entre
mulheres, pobres e evangélicas, que ganham até dois salários mínimos.
Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, essas informações “alarmaram” a direção do PT.
No vídeo divulgado no site de Lula,
os evangélicos leem declarações de apoio a Haddad, sempre enaltecendo
características do discurso adotado pelo PT. Uma das pessoas que se
manifestou a favor do candidato petista foi a pastora Odja Barros, da
Igreja Batista do Pinheiro (IBP), que esteve envolvida em uma polêmica
ligada à aceitação da homossexualidade em 2016.
A IBP, comandada pelo marido de Odja Barros, pastor Wellington Santos, terminou expulsa da Convenção Batista Brasileira
(CBB) por conta da decisão tomada pela congregação alagoana em batizar
homossexuais e aceitá-los como membros sem ressalvas por suas escolhas. A
expulsão foi determinada em julho de 2016 em uma assembleia
extraordinária realizada na cidade de Vitória (ES).
Na ocasião, a CBB destacou que a medida havia sido tomada em favor da
preservação de valores bíblicos inegociáveis, e frisou: “Não somos a
favor de qualquer tipo de discriminação, mas nos reservamos o direito
constitucional de discordar da prática homossexual”. Informações gospel+
Confira o vídeo dos evangélicos que declararam apoio a Haddad:
O poder de convencimento revelado pelas redes sociais vem se tornando um marco histórico nos últimos anos, em especial no ano em curso, gerando efeitos reverberantes nas eleições de 2018.
Os espectadores dos canais de TV, estão deixando de ser meros receptores da informação para assumir o papel de transmissores, fazendo com que as grandes mídias percam em audiência, no tempo e no espaço, onde as News ou FakeNews são divulgadas.
Apesar do grande avanço da comunicação através das redes sociais, crimes cibernéticos tem sido algo comum nesse mundo virtual. Atacar a honra, difamação são partes predominantes na vasta lista de crimes cibernéticos.
Assista ao vídeo e veja o posicionamento de Haddad contra onda de "FakeNews" em reta final das eleições.
A manifestação política de um pastor de jovens da Igreja Renascer em
Cristo levou ao seu desligamento da denominação após uma intensa
discussão com seu superior hierárquico. Áudios do bate-boca vazaram para
a imprensa e o caso tem repercutido nas redes sociais despertando
opiniões diversas.
Os líderes da Igreja Renascer, apóstolo Estevam Hernandes e bispa
Sonia Hernandes, declararam apoio a Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições
presidenciais. No entanto, um pastor que cuidava de uma congregação da
igreja em São Bernardo do Campo (SP), adotou posicionamento
diversificado, apoiando a candidatura de Cabo Daciolo (Patriota) em suas
redes sociais.
Um dos bispos da igreja foi incumbido de contornar a situação, mas
foi recebido com uma postura arredia do pastor Danilinho Bernassi, que
se manteve irredutível sobre suas manifestações políticas nas redes
sociais, contrárias a Bolsonaro.
Nos áudios, obtidos pela revista Vice,
o bispo Phillip Guimarães tenta explicar que a postura de Bernassi
reflete sobre a imagem da Renascer e expõe uma discordância entre os
líderes. No entanto, aos berros, o pastor se recusa a aceitar a
ingerência em sua manifestação política e a discussão sobe de tom,
culminando com a expulsão de Bernassi da igreja durante um culto.
“O jeito que você quer é você andando do lado de lá, não do lado de
cá”, disse o bispo Guimarães a certa altura da discussão, que durou mais
de 30 minutos. Bernassi, então, respondeu convicto: “Eu tenho a minha
opinião e você tem a sua. Eu não vou votar em Bolsonaro, vai com Jesus
de Nazaré no seu voto. Eu sou a favor de Cristo, não a favor de
política”.
No segundo áudio, o bispo pergunta se não há margem de diálogo com o
pastor: “Você vai manter seu comportamento arredio e defensivo?”,
perguntou Guimarães, que diante da resposta afirmativa, bateu o martelo:
“Está decidido, você está desligado da Igreja Renascer”.
Posteriormente, nas redes sociais, Bernassi voltou a falar sobre o assunto, de acordo com informações do portal Diário do Grande ABC:
“Ele simplesmente disse que era para eu apoiar o Bolsonaro e não outro
candidato. Eu neguei. Me identifico muito mais com o Cabo Daciolo e é
pra ele que vou continuar fazendo campanha”, afirmou o pastor expulso. Informações gospel+
Confira trechos da discussão que resultou no desligamento de Danilinho Bernassi:
Cabo Daciolo (Patriota) continua movimentando o noticiário sobre
política após o final da votação em primeiro turno no último domingo, 07
de outubro. Em pronunciamento, afirmou que no segundo turno não apoiará o candidato petista, Fernando Haddad, assim como também não endossará a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL).
“Quero agradecer primeiro a Deus. Obrigado, Senhor. Glória a Deus.
Agradecer a 1,3 milhão de eleitores. Quero deixar bem claro: Daciolo não
apoia nenhum deles, nenhum deles. É tudo uma coisa só. Todos eles atuam
para a Nova Ordem Mundial”, afirmou o deputado federal, que ficou à
frente da experiente Marina Silva (REDE).
“Eu não apoio nenhum deles. Respeito eles, amo eles, mas não apoio ficar
4 anos nas mãos desses homens. Um pregando o ódio, pregando a falta de
amor ao próximo, e o outro querendo transformar o Brasil em uma
Venezuela. Nenhum dos dois me representa, e eu não vou para o menos
pior. Por quê? Porque o Deus que eu sirvo me diz assim: ou você vai ser
quente ou você vai ser frio. Morno, não. Porque morno me dá vontade de
vomitar”, acrescentou o candidato, durante uma transmissão ao vivo.
Profecias
Assim como Jair Bolsonaro, Daciolo compartilha de suspeitas sobre as
urnas eletrônicas, que considera “fraudulentas”, e que irá mover uma
ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir que o pleito do
último domingo seja anulado, para que uma nova eleição seja realizada
com votação “em cédula”
“Meu Deus é maior. Eu vou ser o próximo presidente da República para
honra e glória do senhor Jesus Cristo”, declarou o candidato derrotado.
Essa afirmação de Daciolo vem num momento em que uma profecia feita
por ele durante uma sessão do Congresso Nacional, em 2017, está sendo
relembrada por conta do resultado da votação do último domingo.
Na ocasião, em que deputados e senadores participavam de uma votação
mista, Daciolo dirigiu-se ao senador Eunício Oliveira (MDB), presidente
do Senado, para dizer que o “governo dos ímpios” cairia, com Eunício
incluso. Em 2018, candidato à reeleição pelo Ceará, Eunício Oliveira não
conseguiu um novo mandato.
“Eu tive o desprazer hoje de presenciar em vários momentos o senhor
debochando do Congresso Nacional. Em vários momentos o senhor debochou
do Congresso Nacional e quando você debocha do Congresso Nacional, você
debocha do povo brasileiro”, disse Daciolo na ocasião. “Eu quero
decretar a queda do governo dos ímpios e quando eu falo a queda do
governo dos ímpios, presidente Eunício, eu estou falando a queda de
vossa excelência”, acrescentou.
A derrota de Eunício Oliveira se deu por menos de 12 mil votos. Ele
perdeu a segunda cadeira no Senado para Eduardo Girão (PROS), que obteve
1.325.786. O primeiro colocado, Cid Gomes (PDT), obteve 3.228.533. Com
esse resultado nas urnas,
encerra-se um ciclo de 20 anos com eleições consecutivas para Eunício
Oliveira, que foi eleito deputado federal em 1998 e desde então vinha
obtendo mandatos para o Parlamento. Em 2010, ele havia sido eleito
senador.
Centavo
O jornal O Globo
fez uma comparação entre o desempenho de Henrique Meirelles (MDB) e
Cabo Daciolo, avaliando o custo de cada voto obtido pelos candidatos
derrotados à presidência da República.
O ex-ministro da Fazenda investiu R$ 53 milhões na campanha do
próprio bolso, já que é dono de uma fortuna estimada em R$ 377 milhões.
Nas urnas, obteve 1.288.948, o que estabelece um custo de R$ 41 por cada
voto.
Já o cabo do Corpo de Bombeiros e atual deputado federal declarou R$
808 de despesas de campanha e conseguiu 1.348.323 votos, com um custo de
menos de um centavo por voto – mais especificamente R$ 0,0005.
O primeiro colocado, Jair Bolsonaro (PSL), teve o segundo melhor
desempenho: foram 2 centavos por voto, pois conseguiu 49 milhões de
eleitores, tendo gasto R$ 1,2 milhão. Já Fernando Haddad, seu adversário
no segundo turno, gastou R$ 0,38 por voto, num total de pouco mais de
R$ 11,9 milhões. Informações gospel+
Eliziane Gama (PPS) foi eleita a senadora do Maranhão tendo apoio dos evangélicos do estado, sobretudo da Convenção Estadual das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus no Maranhão (CEADEMA) que conseguiu garantir a vitória da candidata.
Mas minutos após ser eleita, Eliziane, que
também é evangélica, revoltou seus eleitores ao esquecer da convenção
durante seus agradecimentos e também por afirmar que para o segundo
turno irá apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad.
O pastor Pedro Aldi Damasceno, presidente da CEADEMA,
gravou um áudio repudiando a declaração da senadora recém-eleita e
dizendo que convocará os membros da Convenção para discutirem o assunto,
pois se sentem traídos.
“Quero reprovar e protestar contra a
palavra de apoio da irmã Eliziane dizendo que vai apoiar o Haddad. Nós
não aceitamos”, disse o pastor.
O líder evangélico declarou que o candidato do PT é uma ameaça para as igrejas evangélicas
e que não pretende apoiá-lo. “Vou pedir o apoio de todos os pastores,
da Mesa Diretora, do Conselho de Ética de Disciplina, do Conselho
Consultivo, de todas as comissões e todas as missionárias para se oporem
contrário ao pronunciamento de apoiar o Haddad. Ele não tem apoio
nosso, tem repugnância”, disse o pastor. Informações JMnoticias