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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Compra de seringas fracassa e Saúde garante menos de 3% do que precisa

Enquanto diversos países já iniciaram a imunização contra a covid-19, o Ministério da Saúde fracassou na primeira tentativa de comprar seringas e agulhas para a vacinação no Brasil. Das 331 milhões de unidades que a pasta tem a intenção de comprar, só conseguiu oferta para adquirir 7,9 milhões no pregão eletrônico realizado nesta terça-feira, 29. O número corresponde a cerca de 2,4% do total de unidades que a pasta desejava adquirir.

Agora, o Ministério da Saúde terá que realizar novo certame, ainda sem data definida. A compra de seringas e agulhas costuma ser feita por Estados e municípios. Durante a pandemia, porém, o ministério decidiu centralizar estes insumos. A previsão do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é iniciar a vacinação contra covid-19 no País em fevereiro.

A imunização da população brasileira, porém, ainda depende de alguma vacina obter o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A estimativa é que 108 milhões de doses sejam aplicadas ainda no primeiro semestre. Além da vacinação contra a covid-19, as seringas e agulhas adquiridas pelo Ministério da Saúde serviriam para a campanha de imunização contra o sarampo.

A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) afirma que desde julho alerta o ministério sobre a necessidade de planejar a compra das vacinas. No pregão desta terça-feira, o ministério buscava ofertas para conjuntos de seringas e agulhas de diferentes tipos. Dos 4 itens procurados pela pasta, 3 não tiveram propostas válidas.

Nestes casos, os preços oferecidos podem ter superado valores fixados pelo ministério ou as empresas não apresentaram a documentação necessária. O quarto item teve lance válido apenas para parte do que era ofertado. Procurado, o Ministério da Saúde ainda não se manifestou sobre o pregão para compra de vacinas.

 Istoé

Desemprego chega a 14,3% e atinge 14,1 milhões em outubro, aponta IBGE


A população que procurou trabalho e não encontrou no trimestre encerrado em outubro cresceu para 14,1 milhões, 7,1% a mais do que nos três meses finalizados em julho. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta terça-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta acrescentou 931 mil à população desocupada e fez a taxa de desocupação aumentar 0,5 ponto percentual, chegando a 14,3%.

Segundo o IBGE, a população ocupada também cresceu no trimestre encerrado em outubro, chegando a 84,3 milhões. Esse contingente representa 48% das cerca de 175 milhões de pessoas em idade de trabalhar no país.

 

Além da desocupação, o instituto mede a subutilização da força de trabalho, que considera também pessoas que estavam disponíveis e gostariam de ter trabalhado mais horas naquele período. A taxa de subutilização caiu 0,7 ponto percentual no trimestre encerrado em outubro e chegou a 29,5%, somando 32,5 milhões de pessoas.

Desalentados

Ainda segundo a pesquisa, a população desalentada permaneceu em 5,8 milhões de pessoas, sem alterações significativas em relação ao trimestre anterior. Os desalentados são os trabalhadores desempregados que desistiram de procurar emprego e não são incluídos na taxa de desocupação.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores não teve variação significativa no trimestre analisado e ficou em R$ 2.529, o que representa um aumento de 5,8% em relação ao mesmo período de 2019. Apesar disso, a massa de rendimento real habitual de todos os trabalhadores caiu 5,3% na comparação interanual e atingiu R$ 207,9 bilhões.

Quatro grupamentos de atividades tiveram queda no rendimento médio real habitual quando o trimestre encerrado em outubro é comparado com os meses de maio, junho e julho: construção (-4,9%); transporte, armazenagem e correio (-6,9%); outros serviços (-6,8%) e serviços domésticos (-4,7%). Já na comparação com o ano passado, somente os trabalhadores da indústria tiveram alta no rendimento médio.

Carteira assinada

A pesquisa divulgada hoje contabiliza 29,8 milhões de trabalhadores em empregos com carteira assinada no setor privado, 9,5 milhões em empregos sem carteira, 25 milhões de trabalhadores por conta própria e 4,7 milhões de trabalhadores domésticos. Há ainda 3,9 milhões de empregadores e 12 milhões de empregados no setor público.

A taxa de informalidade avançou no trimestre analisado e chegou a 38,8%, somando 32,7 milhões de trabalhadores. Nos três meses encerrados em julho, a taxa foi de 37,4%. A população com emprego formal no setor privado teve uma alta de 384 mil pessoas no trimestre encerrado em outubro, em relação ao trimestre finalizado em julho.

 

Na mesma base de comparação, o grupo de empregados sem carteira assinada no setor privado aumentou 9%, o que, em número absolutos, representa 779 mil pessoas. O grupo de trabalhadores por conta própria teve a maior alta em números absolutos, com 1,1 milhão de pessoas a mais, o que equivale a 4,9% de aumento. Já o de trabalhadores domésticos não teve variação significativa.

Segundo o IBGE, o número de trabalhadores ocupados cresceu no trimestre em quatro de 10 grupamentos de atividades, na comparação com o período imediatamente anterior: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,8%), indústria (3,0%), construção (10,7%) ecComércio e reparação de veículos automotores (4,4%).

Em relação a 2019, o trimestre teve queda na ocupação em oito dos 10 grupamentos analisados: indústria (-10,6%), construção (-13,7%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-11,2%), transporte, armazenagem e correio (-13,4%), alojamento e alimentação (-28,5%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-4,0%), outros serviços (-20,4%) e serviços domésticos (-25,4%).

GZH

Mais de 40% dos baianos acha que chances de morrer por Covid-19 são baixas


A percepção de quatro em cada 10 baianos é de que as chances de morrer devido a infecção pela Covid-19 são baixas. O dado foi levantado pelo Instituto Paraná Pesquisas em parceria com Bahia Notícias.

A pesquisa mostrou que 40,6% acredita que a chance de morte pelo vírus são baixas, enquanto 25% acreditam que são altas.

Aqueles que responderam que as chances são médias são 23,6%. Outros 10% não opinaram. O levantamento foi feito por telefone entre os dias 18 e 22 de dezembro. 2016 pessoas foram ouvidas em 187 municípios do Estado.

Até a manhã desta segunda-feira (28) a Bahia registrava 9.040 óbitos pela Covid-19. O estado soma 483.737 diagnósticos positivos. (BN)

sábado, 26 de dezembro de 2020

Nova versão de Liga da Justiça terá mais efeitos visuais que Vingadores: Ultimato

 O diretor Zack Snyder revelou que sua nova versão de "Liga da Justiça" bateu o recorde de efeitos visuais das principais produções da Marvel.

Com quatro horas de duração, o "filme", que será lançado como minissérie, incluirá cerca de 2.800 tomadas de efeitos visuais. Isto significa que a produção superou o uso de computação gráfica do blockbuster "Vingadores: Ultimato". Tanto aquele filme quanto o anterior, "Vingadores: Guerra Infinita", tiveram, 2.500 planos de efeitos visuais cada.

Em compensação, "Vingadores: Ultimato" tem uma hora a menos que a "extravagância" de Snyder.

Em entrevista ao canal do YouTube "Beyond The Trailer", Snyder disse ter tirado o chapéu para a equipe responsável pelo visual do filme.

"É uma extravagância de efeitos visuais. E tiro o chapéu para toda a minha equipe de efeitos, eles fizeram um trabalho incrível, se dedicaram totalmente e todos os dias para este filme. É realmente um trabalho de amor para todos nós."

A nova versão de "Liga da Justiça" será lançada na HBO Max possivelmente em março de 2021, segundo acredita o diretor. A Warner ainda não fez um anúncio oficial sobre a estreia da produção.

Terra

Com agenda de privatizações parada, Bolsonaro cria estatal

A agenda da equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro tem a diminuição do tamanho do estado — por intermédio de desinvestimentos e privatizações — como uma das premissas básicas. O plano de reduzir o número de estatais, entretanto, anda devagar por causa da pandemia e, ao invés de privatizar, o governo decidiu criar uma nova estatal. Na véspera de Natal, Bolsonaro assinou um decreto para a criação da empresa pública NAV Brasil Serviços de Navegação Aérea.

Segundo o governo a medida não representa aumento da participação estatal na economia, pois a criação da nova entidade decorre de cisão da atual Infraero “Trata-se de mera especialização, racionalização e ganho de eficiência”, disse em comunicado.

A empresa terá por objetivo implementar, administrar, operar e explorar industrial e comercialmente a infraestrutura aeronáutica destinada à prestação de serviços de navegação aérea. A estatal será vinculada ao Ministério da Defesa, por meio do Comando da Aeronáutica, com sede no Rio de Janeiro. “A criação da NAV Brasil S.A. reforça a relevância dos serviços de navegação aérea, otimizando a organização do setor de transportes aéreos”, diz material divulgado pelo governo. Com a cisão, a Infraero ficará responsável pela infraestrutura aeroportuária, e a NAV Brasil, pelos serviços de navegação aérea”.

A autorização para criar a nova empresa pública foi proposta pelo próprio governo no ano passado via medida provisória e aprovado posteriormente pelo Congresso Nacional. A lei prevê que a NAV Brasil poderá contratar em regime celetista, mas com seleção por concurso público. A empresa será fundada com 100% de capital estatal, mas a autorização abre espaço para atuação de sociedade místa, ou seja, com a incorporação de capital privado nos próximos anos.

Veja

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Projeto Mentes que Cuidam realiza Natal Solidário em Conquista

 A ação solidária realizada pelo projeto Mentes que Cuidam iniciou-se na noite desta quinta-feira, 24 de dezembro, onde pessoas em situação de rua, e de bairros carentes foram beneficiadas com ceia de Natal em diversos pontos da cidade de Vitória da Conquista.
 

Já na Manhã desta sexta-feira de Natal, no prosseguimento deste ato solidário, houve distribuição de brinquedos para criançada, e cestas básicas para famílias necessitadas.

 

O projeto Mentes que Cuidam surgiu no início da pandemia por um grupo de profissionais da área de saúde, hoje com apoio de colaboradores e voluntários mais de 500 famílias passaram a ser assistidas pelo projeto na zona urbana e rural do município. 

 

Conheça o Projeto Mentes que Cuidam e seja um colaborador.

 

Fotos





















quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Famílias ocupam Carrefour de Belo Horizonte em manifestação contra a fome



O cenário de incerteza alimentar que esvazia barrigas de dez milhões de famílias, especialmente piorado com a pandemia de coronavírus e elevados índices de desemprego, é a principal razão que levou representantes de centenas de famílias que integram o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) a ocupar corredores e entradas de caixas no Carrefour à avenida do Contorno, na região Leste de Belo Horizonte, na tarde de terça-feira (22) – a manifestação que começou às 16h, não tem horário para ser encerrada.

O ato nomeado “Natal Sem Fome” alerta para as condições de precariedade e miséria em que se encontram milhões de famílias no Brasil, mas também aproveita a ocasião para relembrar a memória de João Alberto, homem negro assassinado em uma unidade do exato supermercado em Porto Alegre, e criticar o corte do auxílio emergencial pela presidência.

 

Após entrada no espaço do mercado no bairro Floresta, representantes de famílias que integram o movimento nacional e crianças separaram-se nos corredores do Carrefour. Parte da organização dialoga com funcionários e responsáveis pela loja e, até então, não há previsão para encerramento do ato.

Estima-se, segundo Leonardo Péricles, ex-vice candidato à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e presidente nacional da Unidade Popular (UP), que cerca de 400 pessoas participem, à tarde de terça-feira, da manifestação. “Esta aqui é uma jornada de lutas nacional que, hoje, tem a fome no Brasil como centro da denúncia. Há 10,3 milhões de famílias que passam fome extrema no Brasil. Nós também pretendemos denunciar a carestia do conjunto da população trabalhadora, mais pobre, que a cada dia tem mais dificuldade para conseguir adquirir os produtos que necessita para alimentação básica”.

O ato simbólico às vésperas do Natal relembra ações de combate à fome e à desigualdade alimentar que ganharam repercussão no Brasil em meados da década de 1990 com o sociólogo Hebert de Souza – o Betinho – e a Ação Cidadania. “Nesse Natal, essas famílias pretendem não passar fome. Essa é uma questão importante”, reforçou Leonardo Péricles.

Ele detalhou também que o protesto feito nesta terça-feira endossa os clamores por justiça em relação ao assassinato de João Alberto Freitas, 40, morto por espancamento cometido por seguranças de uma unidade do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, em 19 de novembro – às vésperas do Dia da Consciência Negra. “É um ato que também denuncia o racismo. Não é à toa que acontece no Carrefour, porque lembra a memória do João Alberto, um trabalhador negro assassinado no Carrefour de Porto Alegre. Até hoje, ainda se pede por justiça. Então é parte da luta do movimento negro”.

De acordo com ele, famílias reúnem-se também em ato como forma de se manifestarem contra o fim do auxílio emergencial. “Debaixo de toda essa crise econômica, desse aumento da fome e do desemprego no Brasil, o governo está cortando o auxílio emergencial. Então, a situação das famílias que já é difícil, tende a piorar”, conclui.

Em nota encaminhada à reportagem na noite desta terça-feira, o Carrefour declarou que reconhece a manifestação como legítima e está dispostos a manter diálogo com representantes. “O Carrefour entende que a manifestação ocorrida é legítima e estamos à disposição para continuar em constante debate com a sociedade e com os movimentos sociais envolvidos. Reforçamos que a companhia segue apoiando dezenas de projetos sociais junto a entidades parceiras, conforme sua agenda estratégica de responsabilidade social”, redigiu.

 O Tempo

sábado, 19 de dezembro de 2020

IDH: Brasil perde cinco posições e fica atrás de Cuba


O novo ranking mundial do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é liderado pela Noruega, país que está com o melhor indicador de qualidade de vida no mundo. Enquanto isso, o Niger, país africano, é a nação com o pior desenvolvimento do mundo.

Esses dados são referentes ao ano de 2019 e fazem parte do Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (Pnud). O Brasil perdeu cinco posições no ranking e pulou do 79° lugar para o 84° lugar. Houve, no entanto, um pequeno aumento no índice nacional, que foi de 0,762 para 0,765 na passagem de 2018 para 2019, mas ainda assim estamos atrás de países como Chile, Argentina, Uruguai, Cuba, México, Peru e Colômbia.

Esse avanço de 0,003 ponto registrado no Brasil aconteceu em todo o IDH mundial, que foi de 0,734 para 0,737. A previsão para o próximo ranking do Pnud para o ano que vem, trazendo os dados referentes a 2020, é de piora, já que a pandemia da covid-19 precarizou e derreteu a economia de boa parte do mundo, incluindo a brasileira.

Qual é o maior IDH do mundo?

O IDH é uma métrica que aponta o progresso dos países em saúde, educação e renda. Quanto mais próximo de 1, mais alto é o desenvolvimento humano naquele país. Compõem o IDH pontos como expectativa de vida, anos de escolaridade e o PIB per capita, que é a riqueza produzida por um país dividido pelo número de habitantes dele.

A Noruega, líder do ranking, conta com IDH de 0,957, enquanto o Niger, o último da lista, registra um IDH de 0,394. Veja a seguir alguns países com o melhor IDH do mundo.

1 – Noruega: 0,957;

2 – Suíça: 0,955;

3 – Irlanda: 0,955;

4 – Hong Kong (China): 0,949;

5 – Islândia: 0,949;

6 – Alemanha: 0,947;

7 – Suécia: 0,945;

8 – Austrália: 0,944;

9 – Holanda: 0,944;

10 – Dinamarca – 0,940

43 – Chile: 0,851;

46 – Argentina: 0,845;

55 – Uruguai: 0,817;

70 – Cuba: 0,783;

74 – México: 0,779;

79 – Peru: 0,777;

83 – Colômbia: 0,767;

84 – Brasil: 0,765.

 Istoédinheiro

TikTok se torna o aplicativo mais baixado no mundo em 2020

 


O app da ByteDance superou redes sociais como Facebook e Instagram e ocupou o topo na lista dos mais baixados

Em 2020, o app da ByteDance, popularmente conhecido como TikTok, se tornou o aplicativo mais baixado no mundo, superando o FacebookInstagram. A informação foi divulgada pela agência App Annie, especialista em análises de tendências e aplicativos, que lançou seu relatório sobre as tendências de 2020.

O relatório leva em consideração o momento que enfrentamos com a pandemia do novo coronavírus e ainda aponta que a crise mundial causada pela COVID-19 acelerou em 2 ou 3 anos o nosso processo de adoção a recursos mobile, o que reflete também no crescimento de aplicativos e plataformas de conferência online, como o Zoom, que foi um dos que encerrou o ano com maior valorização.

Vale ressaltar que apesar de ocupar o topo na lista dos mais baixados, o TikTok está apenas em segundo entre os apps nos quais os usuários mais passam tempo, ficando atrás do aplicativo de relacionamentos Tinder. E em relação a quantidade de usuários ativos mensalmente, ele ainda está atrás de Facebook, WhatsApp, Messenger, Instagram, Amazon, Twitter e Netflix, mas teve um crescimento maior que todos eles e deve continuar crescendo no próximo ano.

Recentemente, o aplicativo foi copiado pelo principal concorrente, o Instagram, que lançou seu novo recurso, o Reels, inspirado no formato do TikTok. O crescimento do TikTok é algo que já vem sendo discutido e já deixou de ser novidade, mas que o ano de 2020 consagrou essa rede social de diferentes formas, é inegável.

 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Segunda via do RG pode ser solicitada e baixada por aplicativo

 A segunda via do RG já pode ser feita através de aplicativos online e solicitantes não precisam comparecer ao local de atendimento presencial nos postos do Poupatempo, em São Paulo. Desde o lançamento da ferramenta, a Polícia Civil já registrou cerca de 870 mil downloads de segundas vias de RGs.

O lançamento ocorreu no mês de agosto, com o intuito de reduzir a circulação das pessoas nos postos do Poupatempo, devido à pandemia do novo coronavírus.

A segunda via pode ser solicitada no aplicativo RG Digital SP ou em totens de auto atendimento espalhados em unidades do Poupatempo, em estações da CPTM (Companhia de Trens Metropolitanos) e do Metrô.

O documento pode ser baixado e fica salvo no celular. O solicitante poder pedir a entrega do documento físico pelos Correios, ou a retirada pessoalmente da documentação em endereço escolhido após 10 dias úteis. As taxas de entrega e endereços podem ser checados no site do Poupatempo.

O aplicativo do RG Digital SP está disponível em lojas de aplicativos online, gratuitamente. Segundo a Polícia Civil, a documentação digital é válida em todo o território nacional.

Segunda via

Para solicitar a segunda via do RG de forma digital, a pessoa precisa ter 16 anos ou mais e possuir um RG anterior emitido após agosto de 2014 no estado de São Paulo, com um QR Code, que confirma que as informações já estão no Abis (Sistema Automatizado de Identificação Biométrica) da Polícia Civil.

 R7

Prazo para contestar auxílio emergencial negado acaba hoje

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) têm até hoje (18) para contestar o bloqueio, o cancelamento ou o indeferimento do auxílio emergencial extensão de R$ 300 (R$ 600 para mães solteiras). Os pedidos podem ser feitos desde o dia 9 no site da Dataprev, estatal que processa os requerimentos do auxílio emergencial.

O processo será inteiramente virtual, dispensando a necessidade de ir a uma agência da Caixa Econômica Federal ou a um posto de atendimento do CadÚnico.

Segundo o Ministério da Cidadania, a pasta promove mensalmente um pente-fino entre os beneficiários do auxílio emergencial para verificar se eles atendem a todos os requisitos definidos pela lei que criou o benefício. Quem não se enquadra em um dos critérios é excluído da lista de beneficiários, mesmo tendo recebido alguma parcela.

De acordo com a pasta, a verificação é necessária para garantir que o público-alvo do auxílio emergencial seja atendido e impedir que pessoas que não precisam do benefício recebam a ajuda. Entre as principais situações verificadas, estão morte, descoberta de irregularidades ou obtenção de emprego formal durante a concessão do auxílio

Contestações

Começou ontem (17) o prazo de contestação para trabalhadores informais que tiveram o auxílio emergencial extensão negado por não atenderem aos novos critérios de concessão. O prazo vai até o dia 26.

Ao editar a medida provisória que estendeu o auxílio emergencial por até três parcelas com metade do valor original, o governo endureceu os critérios. Um dos exemplos foi o uso de dados fiscais de 2019, em vez de 2018, para prorrogar o benefício. Quem não se enquadrou nos novos parâmetros teve a extensão negada.

O Ministério da Cidadania também reabriu o prazo para quem teve o auxílio cancelado por indícios de irregularidade verificados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ou pela Controladoria-Geral da União (CGU). Os requerimentos podem ser feitos até o dia 20.

A pasta também abriu prazo para que beneficiários do Bolsa Família que tiveram o auxílio emergencial extensão cancelado, bloqueado ou negado possam requerer o benefício. Os pedidos poderão ser feitos a partir de domingo (20) até o dia 29. Todos os processos são exclusivamente feitos na página da Dataprev na internet.

Agência Brasil

Estudantes de graduação vão receber diploma digital, informa MEC


A emissão dos diplomas digitais em universidades brasileiras foi anunciada pelo Ministério da Educação (MEC) nesta quarta-feira (16) para trazer mais praticidade, sustentabilidade e segurança na certificação do ensino superior. O prazo estabelecido pelo MEC é que até o fim de 2021 as instituições de ensino estejam adequadas a esse processo.

A adoção ao sistema de emissão de diplomas digitais acontecerá primeiro com as 69 universidades federais e os 41 institutos federais de ensino. Depois, o sistema deverá ser ofertado às instituições privadas. Tanto a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) quanto a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) já estão aptas a emitir diplomas em formato digital. A emissão dos diplomas digitais em ambas as universidades teve início nesse mês de dezembro, por meio da parceria com Rede Nacional de Ensino e Pesquisa.

De acordo com justificativa do MEC, o diploma no formato digital permitirá a redução do tempo e do custo para emissão do documento. A versão digital será semelhante ao documento tradicional e o documento será validado através da assinatura das instituições com certificado digital e o carimbo de tempo, que ateste a data e hora de assinatura do diploma.

A novidade que será implementada gradativamente, deve contemplar, no primeiro momento, apenas os alunos que estão se formando. No entanto, a expectativa é de que o benefício chegue, também, para aqueles que já possuem um diploma de graduação.

Ainda segundo o Ministério da Educação, até o fim do primeiro semestre de 2021 estará disponível um portal nacional com o intuito de verificar a autenticidade dos diplomas.

JM

Flordelis admite que sabia de plano para matar pastor Anderson

 A deputada federal Flordelis dos Santos de Souza admitiu, durante audiência nesta sexta-feira, dia 18, que sabia da existência de um plano dentro de sua casa para matar seu marido, o pastor Anderson do Carmo. As informações foram dadas pela parlamentar durante seu interrogatório. Essa foi a primeira vez, em depoimento sobre o caso, que Flordelis admitiu ter conhecimento de um plano para matar o marido.

Flordelis afirmou que um de seus filhos adotivos, Lucas dos Santos, lhe mostrou uma mensagem de texto que havia recebido, na qual havia um pedido para que ele matasse Anderson. A mensagem havia sido enviada do próprio celular da pastora. A parlamentar alega que a mensagem foi enviada por uma de suas filhas afetivas, Marzy. Segundo Flordelis, todos na casa tinham acesso a seu celular. A pastora não mencionou a data em que o episódio teria ocorrido. Tanto Lucas quanto Marzy estão presos acusados de envolvimento no assassinato.

A deputada negou que tenha sido a responsável por escrever a mensagem ou por pedir que Marzy entrasse em contato com Lucas pedindo que ele cometesse o crime. Flordelis alega que contou ao marido sobre o que havia ocorrido e pediu que ele procurasse uma delegacia de polícia.

— A primeira pessoa que mostrou essa mensagem ao meu marido fui eu. Pedi para ir a uma delegacia. Ele sentou comigo e falou que ele resolveria, pois não queria exposição com o nome dele.

A deputada negou qualquer envolvimento com a morte ou o plano para matar o marido:

— Matar meu marido seria destruir minha própria vida. Depois de Deus e de minha mãe, ele era a pessoa mais importante da minha vida. Matá-lo foi quebrar minhas pernas, meus braços. Quem fez isso, quero que seja encontrado. Faço um apelo ao Ministério Público. Que encontre os culpados. Não mataram só meu marido. Parte de mim também morre — disse.

Flordelis afirmou ainda que, após o episódio, Anderson chamou Marzy para uma conversa e eles esclareceram o que havia ocorrido. Segundo a deputada, a filha afetiva admitiu ter ficado com raiva porque vinha sendo castigada por Anderson após ter sido acusada de roubar parte do dinheiro que havia na casa.

Marzy, em seu depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, no ano passado, admitiu ter enviado a mensagem a Lucas, mas afirmou que a mãe tinha conhecimento de seu plano.

O depoimento foi interrompido às 12h20, após problemas com o microfone. A juíza determinou pausa de uma hora de duração para o almoço e para tentar resolver o problema. Flordelis não pode deixar o fórum, por determinação da juíza, e vai almoçar no local.

 

 Extra

domingo, 13 de dezembro de 2020

Auxílio Emergencial: Mais uma prorrogação é PROTOCOLADA para 2021


Diante da dificuldade do governo em relação ao financiamento do Renda Cidadã, congressistas têm apoiado a prorrogação por mais três meses do decreto de calamidade pública. O prazo termina em 31 de dezembro.

Com a extensão, o auxílio emergencial de R$ 300 também poderia ser prorrogado, além de conceder mais tempo ao governo para a criação do Renda Cidadã, substituto do Bolsa Família.

Mesmo com a resistência do governo, o plano tem se fortalecido entre os congressistas. No início da pandemia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendia um auxílio no valor R$ 200, porém, foi aprovado pelo Congresso cinco parcelas no valor de R$ 600.

A prorrogação da calamidade pública já havia sido citada em debate da comissão mista que analisa os gastos com o combate ao coronavírus, no começo deste mês.

O vice-líder do PSD no Senado, Vanderlan Cardoso (GO), que também integra a base aliada e a comissão da reforma tributária, afirmou seu apoio sobre a prorrogação. No entanto, o senador ressalta que a ideia não é prevista pelo governo.

“Eu acredito que vai se estender por pelo menos mais dois ou três meses, pelo menos no início do ano. Essa pandemia até o fim do ano não vai diminuir assim, e o decreto é o caminho”, disse o senador.

O que diz Bolsonaro

Em declaração em Foz do Iguaçu, no Paraná, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a negar a proposta de prorrogação do auxílio emergencial para o ano de 2021. Atualmente, o benefício está sendo pago no valor de R$300 e seguirá até 31 de dezembro.

“Nada mais dignifica o homem do que trabalho, é o que nós precisamos. Temos internamente os nossos problemas, ajudamos o povo do Brasil com alguns projetos, por ocasião da pandemia. Você [Benítez] fez o mesmo no Paraguai, aqui do lado. Alguns querem perpetuar tais benefícios, ninguém vive dessa forma, é o caminho certo para o insucesso”, disse Bolsonaro ao lado do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitiu que não espera prorrogar o auxílio emergencial. O presidente disse ainda que torce para que o coronavírus esteja “de partida” do país. A declaração foi dada para um grupo de apoiadores que estava em frente ao Palácio da Alvorada.

Quando foi perguntado sobre uma possível prorrogação do auxílio emergencial, Bolsonaro não descartou totalmente a possibilidade, embora admita que torça para que isso não aconteça.

Paulo Guedes e auxílio emergencial até 2021

O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o auxílio emergencial pode voltar a ser pago aos brasileiros em 2021 caso o país seja atingido por uma nova onda do coronavírus.

“Deixamos bem claro para todo mundo. Se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver”, afirmou Guedes em teleconferência com a agência Bloomberg.

Ainda, de acordo com o ministro, o auxílio emergencial foi projetado no início com um valor menor para ser pago por um longo período, mas que a classe política mudou os números.

Guedes planejava que R$ 200 fossem pagos aos beneficiários, mas o Congresso demandou R$ 500 e presidente Jair Bolsonaro aumentou para R$ 600, com objetivo de ficar com a paternidade do valor.

 noticiasconcursos

sábado, 12 de dezembro de 2020

Brasil se mantém como 3º país com maior população carcerária do mundo


Dados do Infopen computam quem em 2020 existem 773 mil pessoas presas no Brasil, o que faz do país o terceiro com a maior população carcerária do mundo.

A reportagem é publicada por Conectas Direitos Humanos, 18-02-2020.

O Brasil continua ocupando o 3º lugar no ranking de países com maior número de pessoas presas no mundo. De acordo com dados do Infopen, sistema de informações estatísticas do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), publicado nesta sexta-feira (14), o país computa 773.151 presos. 

O levantamento do órgão do Ministério da Justiça é referente à junho de 2019 e representa um aumento percentual de 8,6% em relação ao mesmo período de 2018.

Estados Unidos e China, respectivamente com 2,1 milhões e 1,7 milhão, se configuram como os países que mais prendem, segundo o World Prison Brief, levantamento mundial sobre dados prisionais realizado pela ICPR (Institute for Crime & Justice Research) e pela Birkbeck University of London.

“Estes dados são reflexo de uma política criminal populista e ineficaz. O Brasil encarcera muito e de maneira desordenada, não oferece condições dignas nas prisões, sendo precários os acessos à saúde ao trabalho (18%) e à educação (14%). Os dados revelam uma crise crônica e que exige medidas urgentes para sua superação, por meio da revisão da legislação, ampliando, por exemplo, as alternativas penais para crimes sem violência, revisão da Lei de Drogas, e redução das prisões provisórias”, pontua Gabriel Sampaio, coordenador do programa Enfrentamento à Violência Institucional da Conectas.

“Vale lembrar que o sistema prisional brasileiro é palco de graves violações de direitos, atinge mais fortemente jovens negros e é incapaz de promover a reintegração social da pessoa presa, como prevê nossa legislação ”, conclui.

Presos provisórios

O mesmo estudo mostra que o Brasil possui um dos maiores números de pessoas presas sem condenação: são 268.438 presos provisórios, que significa 34,7% da população carcerária nacional. A Índia é o único país que supera essa marca, com mais de 323 mil pessoas encarceradas sem julgamento, isto é 69,4% de seus 466 mil presos, segundo os dados públicos disponibilizados pelo World Prison Brief.

O número de pessoas presas provisoriamente em âmbito nacional supera o total da população carcerária do estado de São Paulo, que é a unidade federativa com mais presos em todo o país. O estado paulista possui 236.534 presos, 12% a menos.

Superlotação

O Infopen de junho de 2019, publicado nesta sexta, também aponta que o número de pessoas presas excede em 38,4% ao total de vagas disponíveis no sistema penitenciário. São 461,026 vagas para 758.676 detentos – outras 14.475 estão detidas em delegacias de polícia.

Suprema Corte rejeita tentativa republicana para anular as eleições que Biden venceu


A Suprema Corte dos EUA rejeitou nesta sexta-feira uma ação movida pelo procurador-geral do Texas para anular os resultados eleitorais de quatro estados-chave na derrota do ainda presidente Donald Trump―Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin― e deixou praticamente morta a cruzada legal em andamento para reverter as eleições, acenando com o espectro da fraude. A resolução se soma à da terça-feira passada, que também rejeitou uma tentativa republicana da Pensilvânia na mesma direção, e deixa claro que a mais alta autoridade judicial do país, com maioria conservadora, não participará da campanha incomum do presidente.

Sim, participaram disso vários altos funcionários e membros do Partido Republicano, companheiros de viagem em mais de cinquenta iniciativas judiciais, todas e cada uma delas malsucedidas. Este último processo no Texas foi um dos mais desconcertantes, apresentado pelo procurador-geral Ken Paxton diretamente à Suprema Corte para anular o escrutínio de quatro outros territórios. “O Texas não demonstrou interesse judicial em sua jurisdição na forma como outro estado conduziu suas eleições. O resto das moções pendentes é rejeitado como discutíveis “, disse o tribunal superior em sua decisão.

Além do apoio do próprio presidente, a tentativa do Texas teve o suporte de uma centena de republicanos no Congresso e de mais de uma dúzia de advogados de estados da mesma cor política. Paxton alegou perante o tribunal superior que Joe Biden havia vencido graças a “votos ilegais” naqueles territórios, uma fraude causada pelo relaxamento das regras de votação antecipada e por correio (que um grande número de Estados promoveram pela pandemia). Assim, solicitou que sejam as câmaras legislativas desses Estados a conceder o voto final.

Trump lançou alegações infundadas de fraude ao longo da campanha, alegando que a enxurrada de votos pelo correio era um terreno fértil para irregularidades. Assim que a derrota foi percebida, já na noite das eleições, ele disse que o levaria à justiça. Com os resultados finais, Biden é o claro vencedor das eleições, com seis milhões de votos à frente de Trump, e depois de ter recuperado para os democratas aqueles territórios que o republicano reivindicou para si em vários processos: Wisconsin, Pensilvânia, Michigan , Arizona e Geórgia.

No entanto, nenhum juiz, independentemente de sua cor política, nem seu próprio Departamento de Justiça encontraram vestígios de fraude nas urnas com entidades que alterariam esse resultado. Ainda há algumas questões legais pendentes, mas a Suprema Corte deixou a batalha de Trump mortalmente ferida. Nesta segunda-feira, o Colégio Eleitoral dará os votos finais ao democrata. Os norte-americanos elegem seu presidente de forma indireta: seus votos populares servem para eleger delegados que são os que, na próxima segunda-feira, 14 de dezembro, confirmarão a vitória de Biden. Ele obteve 306 dos 538 votos eleitorais em jogo (são necessários 270 para vencer), em comparação com 232 para Trump. Em 6 de janeiro, o Congresso deve contar esses votos e, no dia 20, Biden toma posse.

Mas Trump não planeja admitir a derrota. Seus seguidores mais leais também não. Neste sábado, eles convocaram novamente uma manifestação em Washington para protestar contra esta suposta fraude e pedir ao seu líder que não ceda.

El-país

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Bolsonaro veta ajuda de R$ 4 bi para empresas de ônibus e metrô na pandemia

O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente uma proposta que previa o repasse de R$ 4 bilhões da União aos municípios com mais de 200 mil habitantes e também aos estados e ao Distrito Federal, para garantir o serviço de transporte público coletivo de passageiros em razão da pandemia de covid-19.

O veto ao PL 3.364/2020 foi publicado hoje no Diário Oficial da União. O texto, do deputado Fabio Schiochet (PSL-SC), havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados em agosto e pelo Senado em novembro. O senador Eduardo Gomes (MDB-TO) foi o relator da proposta no Senado.

Os argumentos técnicos para o veto vieram do Ministério da Economia. Segundo a pasta, a proposição fixa um teto para a realização de uma despesa, mas não apresenta a estimativa do impacto orçamentário e financeiro.

Além disso, de acordo com o ministério, a aplicação da medida proposta poderia ultrapassar o período de calamidade pública estabelecido pelo Congresso Nacional, que vai até 31 de dezembro deste ano, e acarretar redução de receita após 2020.

O veto ainda poderá ser derrubado pelo Congresso Nacional.

Da Agência Câmara de Notícias

Fonte: Agência Senado

Sem auxílio emergencial, projeção para a Bahia é de 'caos social', diz especialista


 Na Bahia, em 56,6% das residências, pelo menos uma pessoa recebe o auxílio emergencial criado pelo governo federal para amparar trabalhadores informais e a população de baixa renda durante a pandemia. A estimativa equivale a 2,7 milhões de residências em todo o estado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados representam a realidade do mês de outubro, e coloca a Bahia em nono lugar quanto ao percentual de atendidos e o terceiro em números absolutos de domicílios atendidos.

Com valor atual de R$ 300, a última parcela prevista de pagamento do auxílio é no mês de dezembro. A sinalização do governo federal e da equipe econômica é de que o benefício deverá ser finalizado, sem, até o momento, proposta concreta de prorrogação, mesmo com o atual cenário de avanço da Covid-19 nos estados. A decisão do governo, no entanto, abre uma lacuna no que se refere ao futuro econômico e social no país.

Na Bahia, por exemplo, de acordo com Urandi Paiva, coordenador de Estatística da Superintendência de estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), sem o auxílio, a previsão é de aprofundamento dos indicadores negativos, passível a um estado de “caos social”, alimentado, principalmente, pela permanência da circulação do próprio coronavírus, atravessado pela miserabilidade. 

“Os grandes impactos são nos campos social e econômico na Bahia. Do ponto de vista social, o aumento de níveis de pobreza. Esse é o primeiro ponto. É um contingente muito grande de pessoas que, de uma hora para outra, podem passar a ter renda zero e podem ser jogadas na pobreza”, diz. Aponta ainda o risco de que s estabeleçam cenários piores ao já visto na pré-pandemia. “Pode voltar e em situação até pior”. 

À análise, Urandi ainda acrescenta uma projeção de impacto do fim da vigência da Medida Provisória 936, também editada pelo governo federal, a qual institui a suspensão de contrato e a redução de jornada. Nesta modalidade, para garantir a manutenção de empregos, o governo assumiu o pagamento de 70% do salário, enquanto o empregador arca com 30%. 

“Nós temos no Brasil 13 milhões de pessoas nessa situação, segurada no emprego por esse programa. Esse programa também acaba em dezembro e os empregos estão sendo colocados em risco, caso nada seja feito. O cenário é até pior porque tivemos muitos postos de trabalho destruídos durante a pandemia e, adicionalmente, uma política pública que segurou uma parcela dessas vagas temporariamente. Quer dizer que essas pessoas estão cobertas até dezembro e após podem estar também jogadas no desemprego e se juntar a uma massa que já é muito grande”, avalia.  

De acordo com o IBGE, o Brasil possui 14,1 milhões de pessoas desempregadas. Dados do instituto revelam ainda que, atualmente, a Bahia é o estado campeão de desemprego e informalidade no Brasil, com agravamento recente da situação no mês de setembro.  

Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid19 mostram que  a taxa de desocupação, que representa o percentual de pessoas que procuram emprego em relação às que estão trabalhando, avançou atingiu 19,6%. Em agosto, o índice era de 18,1%. O número é o mais alto do país. Em setembro, o total de pessoas em busca de emprego no estado saltou de 1,078 milhões para 1, 213 milhões. 

Outro dado recente do mesmo instituto de pesquisa revela que a Bahia também lidera o ranking de pessoas abaixo da linha da pobreza, se considerado em números absolutos. Em 2019, 4 em cada 10 moradores da Bahia (40,4% da população) estavam abaixo da linha da pobreza monetária e pouco mais de 1 em cada 10 (12,5%) estava abaixo da linha de extrema pobreza. Os dados são do estudo Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE no início de novembro. A síntese considera informações da série histórica de 2012 a 2019 (reveja). 

“Com tudo isso, vou usar palavras que são fortes, mas são reais. Não só a Bahia, mas também o Nordeste, pode entrar em situação de colapso social, caso não se tenha um programa similar ao auxílio emergencial. Muita gente jogada na pobreza e na extrema pobreza. Uma situação extremamente preocupante para um estado que já tem muita gente nessa linha de pobreza”, enfatiza Urandi. 

O especialista acrescenta que ampliar a pobreza e a extrema pobreza impacta negativamente em todas as questões sociais que têm a pobreza e a desassistência como ponto de origem. Elege como exemplo a segurança pública, em sua fase violência e criminalidade.  “Pode-se ter um impacto e aumento da violência e da criminalidade. Pode ter impacto em indicadores educacionais e de saúde. Todo esse campo social pode estar comprometido se nada for feito. Vamos entrar em 2021 com dois problemas ainda crônicos. A pobreza e a Covid-19. Tem que fazer política pública para tentar conter o vírus e política pública para acolher as pessoas que estão em situação de vulnerabilidade”. 

O valor médio recebido via auxílio emergencial na Bahia em outubro era R$ 608, sendo o quarto mais baixo entre os estados. O IBGE aponta, no entanto, que desde julho, tanto a quantidade de domicílios em que alguém recebia o auxílio quanto o valor recebido vêm mostrando tendência de queda, acentuada entre setembro e outubro.

“Nesse intervalo de tempo, o número de residências que recebiam o auxílio caiu 3,9%, de 2,8 milhões (58,8%) para 2,7 milhões (56,5%) - foram menos 111 mil domicílios atendidos. O valor médio era de R$ 926 em setembro e caiu a R$ 608 em outubro (-34,3%)”, diz o IBGE. 

GOVERNO FEDERAL

Nas últimas semanas, sempre que possível, tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, têm reforçado o fim inegociável do auxílio emergencial no mês de dezembro. Vale destacar que, desde o início da pandemia, o Planalto sempre demonstrou resistência a uma política efetiva, tomando por justificativa a situação fiscal do país. 

No início de dezembro, Bolsonaro chegou a afirmar que perpetuar benefícios é “o caminho certo para o insucesso” (reveja). Já o ministro Paulo Guedes, nesta quarta-feira, ao falar a investidores estrangeiros, ratificou que o Brasil “manda um sinal forte de reduzir subsídios”. 

"Acho que isso vai acontecer antes do fim do ano. Dois dias atrás, demos outro sinal, de que vamos acabar com o auxílio emergencial no fim deste ano. Estamos dando sinais que estamos removendo gastos extraordinários com a pandemia e, ao mesmo tempo, reduzindo subsídios", afirmou. 

O fim das parcelas do auxílio emergencial coincide com um momento em que o Brasil enfrenta um repique no número de ocorrências da doença em diversos estados e uma série de discussões se estabelecem em torno da aprovação de vacinas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Governadores pedem celeridade (reveja). 

Segundo o painel do Ministério da Saúde, o Brasil já registrou, desde março, mais de 6,67 milhões de casos da Covid-19, 51.088 nas últimas 24h. O total de mortes em decorrência da doença é de 178.159, tendo sido 842 contabilizadas no último período diário.

 BN