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sábado, 29 de agosto de 2020

TSE: lives com candidatos e apresentação de artistas são vedadas


 O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou hoje (28), por unanimidade, ser vedada a apresentação de artistas como cantores e atores, sejam estes remunerados ou não, em transmissões ao vivo pela internet (lives) feitas por candidatos.

O entendimento foi proferido em resposta a uma consulta do Psol, que havia indagado ao TSE se, levando em consideração o contexto da pandemia de covid-19, seria permitida a “realização de apresentação dos candidatos aos eleitores juntamente com atores, cantores e outros artistas através de shows (lives eleitorais) não remunerados e realizados em plataforma digital”.

O relator da consulta, ministro Luís Felipe Salomão, entendeu que as lives com candidatos e a apresentação de artistas equivalem a showmícios, que são proibidos pela legislação eleitoral. Para o magistrado, é “irrelevante” que tais eventos sejam realizados em uma plataforma diferente.

“Aliás, o potencial de alcance desses eventos, quando realizados e transmitidos pela internet, é inequivocamente maior em comparação com o formato presencial, dada a notória amplitude desse meio de comunicação, acessível por qualquer pessoa em quase todos os lugares”, disse Salomão em seu voto.

Para vedar o que chamou de “livemícios”, o ministro aplicou o artigo 39 da Lei das Eleições (9.504/1997), que proíbe a “realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de candidatos, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral”.

Ao votar, Salomão afirmou ainda que “o cenário de pandemia atualmente vivido em nosso país não autoriza por si só transformar em lícita conduta expressamente vedada pela legislação de regência”. O entendimento dele foi seguido por todos os outros seis ministros que compõem o TSE.

O TSE já afirmou, no entanto, que os pré-candidatos podem aparecer em lives na internet ou aparecer na mídia em geral, inclusive em entrevistas, embora não possam pedir votos antes de 27 de setembro, quando se inicia o período de campanha.

JM

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

ÚLTIMO DIA PARA FAZER INSCRIÇÃO NOS CURSOS GRATUITOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA JOVENS DOS 15 AOS 29 ANOS

  Coordenação Municipal da Juventude, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), abre nesta quarta-feira (26) vagas gratuitas para cursos de qualificação destinados a jovens dos 15 aos 29 anos. As aulas serão oferecidas online em respeito às medidas de prevenção ao coronavírus.

Serão oferecidos cursos nas áreas de: Assistente Administrativo, Assistente de Recursos Humanos, Assistente de Operações Logísticas, Assistente de Planejamento e Controle da Produção, Assistente Financeiro e Auxiliar de Fiscalização Ambiental. O candidato deverá atender aos requisitos para o acesso.

As aulas na modalidade de ensino à distância (EAD) começam no dia 8 de setembro, com carga horária de 160 a 200 horas, e serão ministradas no turno noturno (das 19 às 22h).

As inscrições e o processo de matrícula vão acontecer, exclusivamente, através do envio de documentos digitalizados para o e-mail: juventude.pmvc@gmail.com até a próxima sexta-feira dia 28/08/2020.

Na mensagem, o candidato deve anexar:

  • RG – Cópia digitalizada;
  • CPF – Cópia digitalizada;
  • Histórico escolar e/ou comprovante de escolaridade – digitalizado;
  • Comprovante de residência atualizado – digitalizado;.
  • Se for menor, RG e CPF do pai ou mãe.

As vagas são limitadas e serão preenchidas pelos primeiros inscritos.

Acesse  AQUI as informações detalhadas de cada curso

456 pessoas diagnosticadas com a Covid-19 continuam em recuperação


Nesta sexta-feira (28), a Secretaria Municipal de Saúde fez a correção de um dado divulgado no boletim epidemiológico da última quarta-feira (26): o 94º óbito foi de um paciente do sexo masculino e não feminino, como informado.

De acordo com o Boletim epidemiológico desta sexta (28), em seis meses de notificações, foram confirmados o total de 5.149 pessoas já diagnosticadas com a Covid-19 em Conquista. 4.594 delas já se recuperaram da infecção, 456 continuam em recuperação (29 internados e 427 em tratamento domiciliar) e 99 evoluíram para óbito.

Dos 5.078 casos notificados com suspeita que ainda aguardam classificação final, 3.617 esperam por investigação laboratorial e 1.461 pelo resultado laboratorial de exame RT-PCR (170 amostras estão em análise no Lacen Municipal e 1.291 estão no Lacen Estadual).

Quanto ao estado de saúde desses pacientes que aguardam investigação laboratorial, 1.067 estão com sintomas leves e permanecem em tratamento domiciliar, 4.001 já recuperaram-se da Síndrome Gripal e 10 pacientes estão hospitalizados aguardando investigação laboratorial.

Ocupação dos leitos – Neste momento, a rede SUS do município conta 168 leitos (98 de enfermarias e 70 de UTI) para tratamento de pacientes confirmados ou com suspeita de Covid-19. Hoje, em 74 leitos estão internados pacientes de Vitória da Conquista e de outros 20 municípios:

  • Planalto;
  • Poções;
  • Barra do Choça;
  • Eunápolis;
  • Ibicuí;
  • Itapetinga;
  • Macarani;
  • Encruzilhada;
  • Malhada;
  • Umbauba-SE;
  • Potiraguá;
  • Itarantim;
  • Guajerú;
  • Piripá;
  • Anagé;
  • Brumado;
  • Igaporã;
  • Malhada de Pedras
  • Iguaí;
  • Caetité.

Clique para acessar o Boletim epidemiológico completo.

Call Center – A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem sintomas suspeitos.

• Novos telefones fixos:(77) 3429-3468/3429-3469/3429-3470
• Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911/98856-4242/98856-4452/98856-3722/98825-5683/98834-8484
• Call Center Noturno:
(77) 98856-3397/98856-5268
• Call Center do Trabalhador de Saúde:
(77) 98809-2988 / 98809-2919 / 98809-2965

Estado por estado: onde os homicídios aumentaram e onde caíram


 

O índice de homicídios no Brasil caiu 12% em 2018 em relação ao ano anterior, segundo o Atlas da Violência divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ao todo, 57.956 pessoas foram assassinadas no país – uma taxa de homicídios de 27,8 para cada 100 mil habitantes.

Os pesquisadores chamam a atenção para a reversão da tendência de aumento das mortes no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de queda de assassinatos no Sul e Sudeste do país. Enquanto entre 2016 e 2017 a taxa de homicídios diminuiu em 15 estados, em 2018 a queda de letalidade foi observada em 24 estados brasileiros. Outros dois estados apresentaram aumento inferior a 10%.

Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde. O número registrado em 2018 foi o menor em quatro anos, segundo o Atlas da Violência.

Veja os principais pontos destacados no Atlas da Violência para o ano de 2018

  • O país registrou 57.956 assassinatos em todo o país em 2018, uma queda de 12% na comparação com 2017.
  • Jovens entre 15 e 29 anos representaram 53,3% do total de homicídios.
  • 75,7% das vítimas de assassinatos no país são negras.
  • Enquanto a taxa de homicídio de negros cresceu 11,5% na última década, entre não negros houve redução de 12,9%.
  • Em 2018, uma mulher morreu assassinada a cada duas horas no país.
  • 68% das mulheres mortas são negras, a taxa é praticamente o dobro na comparação com não negras.
  • Em dez anos, a taxa de homicídio de mulheres negras cresceu 12,4%; já a taxa de homicídio de não negras caiu 11,7% no período.

Os estados que mais apresentaram aumento nas taxas de homicídios em 2018 em relação ao ano anterior foram Roraima (51,3%) e Amapá (7%). Segundo o Atlas da Violência, “certamente, a violência nesses dois estados foi influenciada pela relação com os países vizinhos”. Já os estados com com maior diminuição na taxa de homicídios foram Acre (-24,4%), Pernambuco (-22,9%) e Espírito Santo (-22,6%).

No caso do Acre, o relatório aponta a trégua na guerra entre facções criminosas no estado e os investimentos em segurança pública feitos pelo governo estadual. Em Pernambuco, a trégua na guerra das facções também explica a queda.

Já no caso do Espírito Santo, os pesquisadores ressaltam que houve uma diminuição gradativa das taxas a partir de 2010, como consequência dos investimentos, da reforma do sistema penitenciário e da criação do Programa Estado Presente.  Em 2017, houve aumento dos homicídios no estado, atribuído ao período de greve da Polícia Militar, em fevereiro, quando 215 pessoas foram assassinadas. “Entende-se que o movimento de redução de homicídios em 2018 possui relação com a recomposição da tendência anterior de diminuição da letalidade no estado”, analisam os pesquisadores.

Veja a taxa de homicídios do Brasil e por estado (assassinatos/100 mil habitantes)

Unidade geográficaTaxa/2017Taxa/2018Variação (%)
Brasil31,627,8-12
Acre62,247,1-24,4
Alagoas53,743,4-19,3
Amapá4851,47
Amazonas41,237,8-8,3
Bahia48,845,8-6,1
Ceará60,254-10,4
Distrito Federal20,117,8-11,2
Espírito Santo37,929,3-22,6
Goiás42,838,6-9,7
Maranhão31,128,2-9,5
Mato Grosso32,928,7-12,8
Mato Grosso do Sul24,320,8-14,3
Minas Gerais20,416-21,4
Pará54,753,2-2,7
Paraíba33,331,1-6,6
Paraná24,421,5-11,7
Pernambuco57,244,1-22,9
Piauí19,419-2,5
Rio de Janeiro38,437,6-2
Rio Grande do Norte62,852,5-16,5
Rio Grande do Sul29,323,8-18,7
Rondônia30,727,1-11,7
Roraima47,571,851,3
Santa Catarina15,211,9-10,1
São Paulo10,38,2-20,3
Sergipe57,449,7-1,3
Tocantins35,936,72

Causas da queda do número de homicídios 

Os pesquisadores apontam uma série de fatores que ajudam a explicar a queda no número de assassinatos no Brasil em 2018. “Do ponto de vista institucional, elementos importantes surgiram, em 2018, no tema das políticas públicas de segurança pública: a criação do Ministério da Segurança Pública, a aprovação da legislação criando o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), e a instituição do Plano Decenal de Segurança Pública (PDSP)”, escrevem.

O Atlas também apresenta outros fatores para a redução. Entre eles estão:

  • A mudança no regime demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a proporção de jovens na população.
  • O Estatuto do Desarmamento, que freou a escalada de mortes no Brasil e que serviu de mecanismo importante para a redução de homicídios em alguns estados, como São Paulo, que focaram fortemente a retirada de armas de fogo das ruas.
  • Políticas estaduais de segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao controle da criminalidade violenta em alguns estados.
  • Diminuição do conflito entre facções criminosas, principalmente em seis estados do Norte e Nordeste.
  • Piora substancial na qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes violentas com causa indeterminada (MVCI) aumentou 25,6%, em relação a 2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos homicídios. 

Jovens são mais da metade dos assassinados no Brasil em 2018

O Atlas da Violência mostra que a taxa de homicídios entre jovens em 2018 foi o dobro da taxa média no Brasil. Ao todo, 30.873 pessoas de 15 a 29 anos foram assassinadas. Enquanto a taxa de homicídios geral no país é de 27,8 para cada 100 mil habitantes, entre os jovens essa taxa sobe para 60,4 a cada 100 mil.

O Atlas da Violência mostra que 53,3% do total de vítimas de assassinato em 2018 eram jovens. Apesar disso, os números de 2018 indicam um cenário melhor em comparação ao ano anterior: diminuição de 13,6% na taxa e de 13,7% nos números absolutos.

De 2008 a 2018, a taxa de jovens assassinados no país aumentou 13,3%, passando de 53,3 homicídios a cada 100 mil jovens para 60,4.

Homicídios foram a principal causa dos óbitos da juventude masculina em 2018, responsável pela parcela de 55,6% das mortes de jovens entre 15 e 19 anos; de 52,3% daqueles entre 20 e 24 anos; e de 43,7% dos que estão entre 25 e 29 anos.

Para as mulheres nessa mesma faixa etária, a proporção de óbitos ocorridos por homicídios é consideravelmente menor: de 16,2% entre aquelas que estão entre 15 e 19 anos; de 14% daquelas entre 20 e 24 anos; e de 11,7% entre as jovens de 25 e 29 anos.Na comparação com as taxas das demais faixas etárias, contudo, é possível afirmar que a causa morte por homicídio atinge mais as mulheres e homens jovens do que indivíduos de qualquer outra faixa de idade.

Violência contra a mulher

Em 2018, uma mulher foi assassinada no Brasil a cada duas horas, totalizando 4.519 vítimas, o que representa uma taxa de 4,3 homicídios para cada 100 mil habitantes do sexo feminino. Seguindo a tendência de redução da taxa geral de homicídios no país, a taxa de homicídios contra mulheres apresentou uma queda de 9,3% entre 2017 e 2018.

Embora 2018 tenha apresentado uma tendência de redução da violência letal contra as mulheres na comparação com os anos mais recentes, ao se observar um período mais longo no tempo, é possível verificar um incremento nas taxas de homicídios de mulheres no Brasil e em diversas unidades da federação.

Entre 2008 e 2018, o Brasil teve um aumento de 4,2% nos assassinatos de mulheres. Em alguns estados, a taxa de homicídios em 2018 mais do que dobrou em relação a 2008: é o caso do Ceará, cujos homicídios de mulheres aumentaram 278,6%; de Roraima, que teve um crescimento de 186,8%; e do Acre, onde o aumento foi de 126,6%.

As maiores reduções nesses dez anos ocorreram no Espírito Santo (52,2%), em São Paulo (36,3%) e no Paraná (35,1%).

O relatório mostra que 30,4% dos homicídios de mulheres ocorridos em 2018 no Brasil teriam sido feminicídios – um crescimento de 6,6% em relação a 2017.

Desigualdade racial nos indicadores de homicídios

Embora o número de homicídios femininos tenha apresentado redução de 8,4% entre 2017 e 2018, na última década a situação melhorou apenas para as mulheres não negras.

Entre 2017 e 2018, houve uma queda de 12,3% nos homicídios de mulheres não negras. Já entre as mulheres negras essa redução foi de 7,2%.

Analisando-se o período entre 2008 e 2018, essa diferença fica ainda mais evidente: enquanto a taxa de homicídios de mulheres não negras caiu 11,7%, a taxa entre as mulheres negras aumentou 12,4%.

Em 2018, 68% das mulheres assassinadas no Brasil eram negras. Enquanto entre as mulheres não negras a taxa de mortalidade por homicídios no último ano foi de 2,8 por 100 mil, entre as negras a taxa chegou a 5,2 por 100 mil, praticamente o dobro.

O Atlas da Violência também mostra que em 2018 os negros (soma de pretos e pardos, segundo classificação do IBGE) representaram 75,7% das vítimas de homicídios, com uma taxa de homicídios por 100 mil habitantes de 37,8.

Comparativamente, entre os não negros (soma de brancos, amarelos e indígenas) a taxa foi de 13,9 – o que significa que, para cada indivíduo não negro morto em 2018, 2,7 negros foram mortos.

Entre 2008 e 2018, as taxas de homicídio apresentaram um aumento de 11,5% para os negros, enquanto para os não negros houve uma diminuição de 12,9%.

Violência contra a população LGBT

O Atlas da Violência também traz dados de violência contra a população LGTB. Os dados do relatório mostram que houve um aumento de 19,8% dos casos em 2018, em relação ao ano anterior.

 

Casos de violência psicológica aumentaram 7,4%: foram 1.693 registros em 2017 e 1.819 no ano seguinte. Já os casos de violência física tiveram uma alta de 10,9% de um ano para o outro: de 4.566 para 5.065.

Outros tipos de violência passaram de 1.192 registros em 2017 para 2.108 no ano seguinte – aumento de 76,8%.

Perfil das vítimas de assassinato no Brasil

Segundo o Atlas da Violência, os dados de 2008 a 2018 mostram que 91,8% das vítimas de homicídio no Brasil são homens. Segundo o relatório, há uma maior probabilidade de ocorrência de homicídios entre os homens mais jovens, sendo o pico aos 21 anos de idade. As informações mostram que 55,3% dos homicídios de homens acontecem no período da juventude, entre 15 e 29 anos.

Entre os homens que são mortos no Brasil, 74% são negros, segundo os dados da última década. Entre as mulheres, 64,4% das vítimas são negras.

As vítimas de homicídio no Brasil também têm baixa escolaridade. Nos últimos dez anos, 74,3% dos homens vitimados possuíam até sete anos de estudo, enquanto esse indicador era de 66,2% para as mulheres.

O estado civil também é um recorte que pode ser feito na análise dos dados. De 2008 a 2018, entre todas as vítimas de homicídio, os solteiros respondiam por 80,4%, no caso dos homens, e 71,0%, no das mulheres.

Em relação aos dias dos óbitos, a maior intensidade, tanto para homens quanto para mulheres, ocorre nos fins de semana, sobretudo no período entre 18h de um dia e 2h da madrugada do dia seguinte.

Armas de fogo

O Atlas da Violência referente a 2018 também mostra que 71,1% dos homicídios no país foram cometidos com uso de armas de fogo. Em 2018, 41.179 pessoas foram assassinadas por arma de fogo no país, o que correspondeu a uma taxa de 19,8 por 100 mil habitantes.

Entre os homens assassinados, esse percentual é de 77,1%. Já entre as mulheres, 53,7% morreram por disparos de armas de fogo.

Segundo os pesquisadores, caso a trajetória do número de homicídios por arma de fogo fosse balizada pelos índices de crescimento antes do Estatuto do Desarmamento, em 2003, o Brasil poderia ter ultrapassado 80 mil mortes em 2018.

O que esperar do futuro?

O Atlas da Violência analisa as causas da diminuição dos homicídios em 2018 para tentar fazer uma projeção do que esperar para os próximos anos em relação ao índice de assassinatos do país. Os pesquisadores apontam para uma tendência de envelhecimento da população, o que deve diminuir o índice de jovens até 2030. Isso vai diminuir, por consequência, a ocorrência de mortes violentas.

Além disso, o documento analisa as políticas de segurança pública no âmbito dos estados. Alguns programas são destaque neste sentido, como o Infocrim (2000), em São Paulo; o Programa “Ficar Vivo” (2002) e o Igesp (2008), em Minas Gerais; o Pacto pela Vida (2007), em Pernambuco; as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) (2008), no Rio de Janeiro; o “Paraíba Unidos pela Paz” (2011); o “Estado Presente” (2011), no Espírito Santo.

“Essas experiências nacionais serviram para mostrar que mudanças no modelo de gestão da segurança pública, com planejamento e orientação por resultados, qualificação do trabalho policial e ações preventivas no campo social, geram resultados”, analisam os pesquisadores.

O Atlas da Violência destaca, ainda, que a flexibilização da política de acesso a armas e munição tem forte influência nos índices de homicídios no Brasil. O documento aponta que, se não fosse o Estatuto do Desarmamento, a taxa de homicídios teria, entre 2004 e 2007, aumentado 11% acima da verificada.

“Mesmo com todas as evidências científicas a favor do controle responsável das armas de fogo e pelo aperfeiçoamento do Estatuto do Desarmamento, a legislação instituída desde 2019 vai exatamente no sentido contrário”, destacam os pesquisadores. “Como uma arma com boa manutenção pode durar décadas, as consequências desta política armamentista se perpetuarão no longo prazo, com efeitos contra a paz social e a vida, já demonstrados por inúmeras pesquisas.”

Por fim, os pesquisadores apontam para a instabilidade na relação entre facções criminosas. Segundo o Atlas da Violência, a tensão e as precárias condições nas prisões no país “tornam esse ambiente sempre um barril de pólvora, cujo rastilho pode se acender a qualquer momento, por razões pontuais e inesperadas”. Além disso, eles destacam que “a presunção sobre a correlação de forças entre as facções pode mudar ao longo do tempo, gerando novos incentivos para guerras”.

“Reunindo os quatro fatores causais aqui analisados, fica uma grande incerteza sobre a tendência dos homicídios para os próximos anos, na medida em que, se a demografia e a experiência acumulada de boas políticas públicas influenciam no sentido de diminuir os homicídios, a política armamentista e a instabilidade no processo de guerra e paz entre as facções penais conspiram a favor da ocorrência de mais mortes”, concluem.

GAZETA

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Secretaria de Saúde confirma três falecimentos de pacientes por Covid-19


A Secretaria Municipal de Saúde registrou, até esta quinta-feira (27), os óbitos de 99 pessoas do município por Covid-19. Hoje, foram divulgados os falecimentos de mais três pacientes por complicações da doença.

97º óbito – Mulher de 64 anos, moradora do bairro Morada dos Pássaros, portadora de Hipertensão e Diabetes Melito; foi internada no dia 24 de agosto no IBR Hospital, onde veio a falecer no dia 27 de agosto.

98º óbito – Homem de 80 anos, morador do povoado de Itapirema, portador de Hipertensão e Diabetes Melito; estava internado no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC) desde o dia 21 de agosto e veio a óbito no dia 27 de agosto.

99º óbito – Homem de 86 anos, morador do bairro Boa Vista, portador de Hipertensão, Insuficiência Renal Crônica (ICR), Insuficiência Cardíaca (ICC); desde o dia 26 de julho estava internado no Hospital São Vicente, onde veio a óbito no dia 23 de agosto.

Hoje, mais 101 pessoas foram diagnosticas com a Covid-19, chegando ao total de 5.091 casos confirmados no município em seis meses de notificações. Destes pacientes, 4.493 já estão recuperados da doença e 499 ainda seguem em processo de recuperação – 36 internados e 463 em tratamento domiciliar.

Ainda aguardam classificação final 5.065 casos notificados com suspeita de Síndrome Gripal/Covid-19, sendo que 3.608 esperam pela investigação laboratorial e 1.457 pelo resultado laboratorial de exame RT-PCR (162 amostras estão em análise no Lacen Municipal e 1.295 estão no Lacen Estadual).

Do total de pacientes em investigação, 3.931 recuperaram-se da Síndrome Gripal, 1.122 estão com sintomas leves e permanecem em tratamento domiciliar, 11 pacientes estão hospitalizados e um foi a óbito por suspeita de contaminação pela Covid-19 (caso aguarda resultado da investigação laboratorial).

Ocupação dos leitos – Neste momento, a rede SUS do município conta 168 leitos (98 de enfermarias e 70 de UTI) para tratamento de pacientes confirmados ou com suspeita de Covid-19. Nesta quarta (27), estão internados 72 pacientes de Vitória da Conquista e de outros 20 municípios:

  • Planalto;
  • Maetinga;
  • Poções;
  • Barra do Choça;
  • Cândido Sales;
  • Eunápolis;
  • Ibicuí;
  • Itapetinga;
  • Macarani;
  • Encruzilhada;
  • Malhada;
  • Umbauba-SE;
  • Potiraguá;
  • Itarantim;
  • Guajerú;
  • Piripá;
  • Anagé;
  • Brumado;
  • Igaporã;
  • Malhada de Pedras.

A Prefeitura de Vitória da Conquista lamenta, mais uma vez, por cada uma das pessoas falecidas pela doença e reforça sobre a necessidade da população manter as medidas de prevenção. Evite sair de casa sem necessidade e, sempre que sair, use máscaras e higienize mãos e objetos.

Clique para acessar o Boletim epidemiológico completo.

Call Center – A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem sintomas suspeitos.

• Novos telefones fixos:(77) 3429-3468/3429-3469/3429-3470
• Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911/98856-4242/98856-4452/98856-3722/98825-5683/98834-8484
• Call Center Noturno:
(77) 98856-3397/98856-5268
• Call Center do Trabalhador de Saúde:
(77) 98809-2988 / 98809-2919 / 98809-2965

Oportunidades de emprego em Vitória da Conquista

 


Enviar currículo e dados do CPF/PIS para e-mail: sinebahiaconquista@gmail.com e aguardar retorno.

  • EMPREGADA DOMESTICA
    Experiência
  • MECÂNICO DE CAMINHÕES
    Experiência
  • REPRESENTANTE COMERCIAL AUTÔNOMO
    Experiência com vendas
  • ELETRICISTA TÉCNICO-PCD
    (Pessoa com deficiência)
  • COZINHEIRA
    Experiência
  • ATENDENTE BALCONISTA
    Experiência
  • TÉCNICO DE COMUNICAÇÕES DE REDE
    Experiência/conhecimento manutenção e instalação rede, informatica/instalação de internet fibra óptica/CNH-AB
  • AUXILIAR ADMINISTRATIVO
    Experiência/Atendimento ao cliente/Rotinas administrativas
  • VENDEDOR DE CRÉDITO CONSIGNADO
    Experiência vendas
  • SOLDADOR/SERRALHEIRO
    Experiência
  • AUXILIAR TÉCNICO NA MECÂNICA DE MAQUINAS
    Experiência
  • VENDEDOR INTERNO
    Experiência comprovada em vendas de calçados
  • AUXILIAR  ADMINISTRATIVO
    Ensino médio/Experiência: Atendimento;Vendas;Agendamento;Arquivos; Relatórios e Rotinas administrativas.
  • EMPACOTADOR/GUARDA VOLUME – PCD ( VAGA EXCLUSIVA PORTADOR DEFICIÊNCIA)
  • MONTADOR DE MOVEIS EM MADEIRA
    Experiência e CNH AB
  • AÇOUGUEIRO
    Experiência
  • PADEIRO/CONFEITEIRO
    Experiência
  • VENDEDOR EXTERNO
    Experiência área comercial, atendimento ao cliente, conhecimento de informatica;
  • VENDEDOR EXTERNO
    Ensino médio/Experiência com vendas no mínimo de 1 ano/CNH B
  • TÉCNICO SUPORTE TI
    Realizar manutenções em rede de internet e equipamentos, CNH AB, cumprir escalas (Pode ser noturno, domingos e feriados);
  • MONITOR DE RESSOCIALIZAÇÃO (PRESÍDIO)
    Ensino médio, Masc
  • PIZZAIOLO
    Experiência;
  • MOTORISTA OPERADOR DE MUNCK/GUINDAUTO
    CNH D, experiência comprovada em carteira e ensino médio;
  • TERAPEUTA OCUPACIONAL
    Atividades inerentes: Ressocialização, reabilitação, terapia (técnica sensório-motoras) e experiência;
  • DESENVOLVEDOR DE JAVA 
 
blogdoredacao.com.br

Ações do TSE valorizam participação da mulher na política


Nos últimos anos, o Brasil tem vivenciado um progresso no debate público em torno da valorização e dos direitos das mulheres. A participação feminina na política é uma das questões que têm ganhado destaque. E o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é um dos protagonistas no assunto, com iniciativas para promover a ampliação da presença das mulheres nos espaços de poder, em busca de uma sociedade mais justa e igualitária.

Para dar publicidade às ações da Corte Eleitoral nesse sentido, a Assessoria de Comunicação do Tribunal produziu uma série de matérias sobre o tema. Uma vez por semana, será publicada no Portal do TSE uma reportagem da série. A primeira matéria aborda a atuação normativa do TSE, que tem adequado os textos de suas resoluções para garantir e aumentar a participação feminina na política, em conformidade com a legislação vigente e a jurisprudência do Tribunal.

O artigo 17 da Resolução TSE nº 23.607/2019 – que  dispõe sobre a arrecadação e os gastos de recursos por partidos políticos e candidatos, bem como sobre a prestação de contas nas Eleições 2020 – estabelece que as agremiações devem destinar no mínimo 30% do montante do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), também conhecido como Fundo Especial, para ampliar as campanhas de suas candidatas.

Segundo a norma, havendo percentual mais elevado de candidaturas femininas, o mínimo de recursos do FEFC deve ser aplicado, na mesma proporção, no financiamento das campanhas de candidatas. Além disso, a verba oriunda da reserva de recursos do Fundo destinada ao custeio das candidaturas femininas deve ser aplicada pela candidata no interesse de sua campanha ou de outras campanhas de mulheres, sendo ilícito o seu emprego, no todo ou em parte, exclusivamente para financiar candidaturas masculinas.

A reserva das cotas de gênero do FEFC, foi confirmada, em maio de 2018, por unanimidade, pelo Plenário do TSE e já começou a valer nas Eleições de 2018. Na ocasião, os ministros também entenderam que o mesmo percentual deveria ser considerado em relação ao tempo destinado à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.

A decisão colegiada da Corte Eleitoral foi dada na análise de uma consulta apresentada por oito senadoras e seis deputadas federais. O entendimento dos ministros foi firmado em consonância com o que foi estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 15 de março de 2018, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5617.

Fundo Partidário

No mesmo julgamento, o Supremo também determinou a destinação de pelo menos 30% dos recursos do Fundo Partidário às campanhas de candidatas. O entendimento do STF foi estendido à  Resolução TSE nº 23.607, em seu artigo 19, parágrafo 3º.

O dispositivo da resolução da Corte Eleitoral também determina que os recursos do Fundo Partidário devem ser aplicados “na criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres, criados e mantidos pela secretaria da mulher do respectivo partido político”.

No caso de não existir a secretaria, os programas deverão ser mantidos por instituto ou fundação de pesquisa e de doutrinação e educação política, “conforme percentual que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 5% do total”.

Órgãos partidários

Este ano, o Plenário do TSE definiu que é possível que a regra de reserva de gênero de 30% para mulheres nas candidaturas proporcionais também incida sobre a constituição dos órgãos partidários, como comissões executivas e diretórios nacionais, estaduais e municipais.

Os ministros da Corte Eleitoral entenderam ser possível a aplicação da regra também para as disputas internas dos partidos, embora esse entendimento não deva ter efeito vinculativo para a análise e a aprovação, por parte da Justiça Eleitoral, das anotações de órgãos partidários.

A decisão foi tomada durante a análise de uma consulta elaborada pela senadora Lídice da Mata (PSB-BA) sobre a questão.

Campanhas

A Corte Eleitoral também tem promovido diversas campanhas sobre o tema em suas redes sociais e nas emissoras de rádio e TV de todo o Brasil. A mais recente, intitulada “Mais mulheres na política: a gente pode, o Brasil precisa”, tem a finalidade de inspirar mulheres a ocuparem cargos políticos e mostrar que o aumento de lideranças femininas é bom para toda a sociedade.

Outra ação importante foi a criação do site #ParticipaMulher, em homenagem às mulheres que fizeram e ainda fazem história na vida política e na Justiça Eleitoral. A página é parte das ações que integram as atividades da Comissão Gestora de Política de Gênero, instituída em 11 de outubro, por meio da Portaria TSE nº 791.

A criação da Comissão atende à solicitação feita pela Missão de Observação Eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA). Nas Eleições 2018, a entidade recomendou que a Justiça Eleitoral atuasse em prol do aumento da participação das mulheres no cenário político.

IC/LC