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terça-feira, 13 de abril de 2021

IBGE | 4º AVISO DE RETIFICAÇÃO (APM)

 

A Diretora
-Executiva no exercício da Presidênciada FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA(IBGE), no uso de suas atribuições, torna pública a retificação do Cronograma PrevistoAnexo II do Edital nº 3, de 10 de março de 2021, conforme a seguir especificado.Os demais itens do cronograma permanecem inalterados.
 
 

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Irmão Lázaro terá EP com músicas inéditas lançado após sua morte

 


O cantor e compositor Irmão Lázaro terá um álbum póstumo lançado em breve. O baiano, que também era vereador de Salvador, deixou algumas músicas gravadas antes de morrer. A previsão é que o EP seja disponibilizado ainda no primeiro semestre deste ano, apurou o colunista do portal Metrópoles, Léo Dias.

Segundo a publicação, ele havia dado início ao processo de gravação de um álbum com oito faixas. “Infelizmente, o Lázaro não chegou a colocar voz em todas. Hoje, nós temos cinco músicas que serão produzidas, pois precisamos de mixagem e masterização. Outras duas foram gravadas com voz guia, mas estão com uma qualidade que dá para aproveitar e poderão ser lançadas como voz original”, afirmou a assessoria de Irmão Lázaro.

 


terça-feira, 6 de abril de 2021

IBGE suspende provas de concurso para mais de 204 mil vagas para o Censo 2021

 


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta terça-feira (6) que suspendeu a realização das provas dos concursos para o Censo 2021.

A suspensão vale para 181.898 vagas de recenseador e 22.409 vagas para agente censitário municipal e supervisor.

A decisão foi tomada por conta da aprovação, pelo Congresso, do Orçamento para este ano, que reduziu a apenas R$ 71 milhões o valor destinado para a realização da pesquisa – o valor acordado era de R$ 2 bilhões. O texto ainda não foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.

O valor, segundo o instituto, inviabiliza a realização do Censo. Com isso, o IBGE decidiu suspender a realização das provas objetivas do concurso, para os cargos de agente censitário e recenseador, previstas de 18/04/2021 e 25/04/2021, respectivamente. Novas datas poderão ser definidas posteriormente, a depender da liberação de recursos.

"O IBGE informa, ainda, que avaliará com o Cebraspe [organizador do concurso] um novo planejamento para aplicação das provas, a depender de um posicionamento do Ministério da Economia acerca do orçamento do Censo Demográfico", diz o Instituto em nota.

O concurso

Os concursos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) oferecem 204.307 vagas temporárias para a realização do Censo Demográfico 2021, com salários de até R$ 2.100 e oportunidades para praticamente todos os municípios do país.

Veja a distribuição de vagas e salários:

  • 181.898 vagas para a função de Recenseador: remuneração por produção, de acordo com o número de domicílios visitados e questionários respondidos.
  • 5.450 vagas para a função de Agente Censitário Municipal: salário de R$ 2.100.
  • 16.959 vagas para a função de Agente Censitário Supervisor: salário de R$ 1.700

Para a função de recenseador, é exigido ensino fundamental completo. Para as funções de agente censitário, é exigido ensino médio completo.

As vagas são distribuídas em 3.929 municípios do país para agente censitário e em 5.297 cidades para recenseador.

A previsão para contratação era dia 31 de maio no caso dos agentes censitários, e em julho, para os recenseadores. O trabalho de campo do Censo 2021 começaria em agosto.

De agosto até outubro, cerca de 213 milhões de habitantes, em aproximadamente 71 milhões de endereços, seriam visitados pelos recenseadores nos 5.570 municípios do país.

Concurso do ano passado foi cancelado

O IBGE já havia cancelado o processo seletivo lançado no ano passado para 208.695 vagas para os mesmos cargos por causa da pandemia.

A previsão era receber quase 2 milhões de inscrições. Essa previsão foi mantida para este novo processo seletivo, que trouxe 4 mil vagas a menos.

Segundo o coordenador de Recursos Humanos do IBGE, Bruno Malheiros, essa redução de vagas se deveu à análise das áreas técnicas, que tiveram tempo para rever as necessidades do Censo.

Foram revistos detalhes operacionais tanto do processo seletivo quando da própria execução do Censo que viabilizaram ajustar o orçamento ao disponível na época. O orçamento para 2020 era de cerca de R$ 2,3 bilhões. Com o adiamento do concurso, o governo reduziu este montante, à época, para R$ 2 bilhões.

Quem se inscreveu na seleção do ano passado precisou fazer nova inscrição e pagar a taxa para garantir a participação na nova seleção.

Desde maio do ano passado, os inscritos na seleção cancelada podem solicitar o reembolso da taxa de inscrição através da Central de Atendimento do IBGE, pelo telefone 0800 721 8181. A ligação é gratuita. Basta informar nome e CPF para confirmação do cadastro e dados bancários (banco, nº da agência e conta bancária), em que seja o titular, para o recebimento do valor. Em janeiro, o IBGE iniciou a terceira fase de restituição da taxa de inscrição.

Outros concursos em andamento

O IBGE tem outros concursos em andamento para o total de 6.500 vagas temporárias de nível médio e superior. As oportunidades são para trabalhar nas pesquisas que constam no calendário de divulgação mensal do IBGE. Esses processos seletivos já encerraram as inscrições e têm previsão de prova para maio.

  • 5.623 vagas para Agente de Pesquisas e Mapeamento em 520 municípios
  • 552 vagas para Supervisor de Coleta e Qualidade em 326 cidades
  • 300 vagas para Agente de Pesquisas por Telefone somente para o município do Rio de Janeiro
  • 25 vagas para Supervisor de Pesquisas somente para o município do Rio de Janeiro
  •  
  • G1

quarta-feira, 31 de março de 2021

Governo começa a pagar novo auxílio emergencial em 6 de abril; veja datas

 


O governo federal anunciou hoje o calendário oficial do auxílio emergencial 2021. O pagamento começará na próxima terça-feira (6), com depósitos em contas digitais na Caixa Econômica Federal.

A nova rodada terá quatro parcelas, e o calendário de pagamento vai variar conforme a data de nascimento do beneficiário. Quem está no Bolsa Família receberá o auxílio de acordo com o último dígito do NIS. Veja abaixo o calendário completo.


O anúncio foi feito após reunião entre o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), o Ministro da Cidadania, João Roma, e os presidentes da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e Dataprev, Gustavo Canuto.

O auxílio emergencial 2021 está mais restrito do que o do ano passado. Será pago em quatro parcelas, com valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, dependendo da família, limitado a um benefício por família.

Serão beneficiadas 45,6 milhões de pessoas, 22,6 milhões a menos do que no auxílio emergencial de R$ 600, pago em meados do ano passado (68,2 milhões de pessoas).

Só vai receber o novo auxílio quem já recebeu no ano passado e, portanto, já está inscrito nos cadastros públicos usados para a análise dos pedidos. Quem não faz parte dos cadastros não receberá o benefício, visto que não haverá novos pedidos.

Auxílio não pode durar muito, diz Bolsonaro

Em pronunciamento para divulgar o início dos pagamentos, Bolsonaro afirmou que o auxílio é um alento para a população que perdeu sua renda na pandemia, mas que não pode durar por muito tempo, sob pena de desequilibrar a economia.

"O governo sabe que não pode continuar por muito tempo com esses auxílios, que custam muito para nossa população e podem desequilibrar nossa economia", declarou.

Bolsonaro também voltou a criticar medidas de restrições adotadas por estados e municípios na tentativa de frear a covid-19 e pediu que essas políticas sejam revistas para que a população volte a trabalhar.

Epidemiologistas e a OMS (Organização Mundial de Saúde), no entanto, divergem do presidente e recomendam medidas de restrição e de isolamento para combater a pandemia.

Qual será o valor do auxílio?

O valor do auxílio dependerá da condição de cada benefício:

  • Para quem mora sozinho: R$ 150
  • Famílias com mais de uma pessoa e que não são chefiadas por mulheres: R$ 250
  • Famílias chefiadas por mulheres: R$ 375

Quem poderá receber?

É preciso atender uma série de critérios para receber o novo auxílio:

  • ser trabalhador informal ou beneficiário do Bolsa Família
  • ter renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 3.300)
  • ter renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 550)
  • ter recebido o auxílio emergencial em 2020

Quem não poderá receber?

Não têm direito, segundo o governo:

  • trabalhadores formais, com carteira assinada
  • quem recebe benefício do INSS ou de programa de transferência de renda federal
  • quem recebeu o auxílio em 2020, mas não sacou nem usou o dinheiro
  • quem estiver com auxílio emergencial 2020 cancelado no momento da análise cadastral do novo auxílio
  • residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares
  • pessoas com menos de 18 anos, exceto mães adolescentes
  • presidiários
  • quem teve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019
  • quem tinha em 31 de dezembro de 2019 a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil
  • quem recebeu em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superior a R$ 40 mil

Como faço para pedir o auxílio?

Não é possível pedir o benefício. No ano passado, o governo disponibilizou um aplicativo e um site para o trabalhador se cadastrar e solicitar o auxílio.

Neste ano, o governo vai usar o cadastro feito no ano passado. Se avaliar que o trabalhador atende os critérios, pagará o benefício automaticamente, sem que o trabalhador tenha que fazer nada para receber.

Como será o pagamento?

O governo deve depositar o dinheiro nas contas digitais gratuitas abertas pela Caixa em nome dos beneficiários do auxílio no ano passado.

UOL

Por respeito a Guilherme, nome do Programa Conquista Criança é mantido


Gerou polêmica o Projeto de Lei lançado pela vereadora Maria Lúcia Santos Rocha, do Movimento Democrático Brasileiro, para mudar o nome do Programa Conquista Criança, criado pelo ex-prefeito Guilherme Menezes de Andrade, para o também ex-prefeito Herzem Gusmão Pereira, falecido aos 72 anos no último dia 18 de março. O assunto está na pauta doa Câmara Municipal de Vitória da Conquista desta quarta-feira (31), no entanto, segundo Lúcia Rocha, “em respeito a Guilherme” a matéria foi excluída. Sendo assim, o atual Centro Municipal de Educação Conquista Criança será para sempre Programa Conquista Criança.

 Blog do Anderson 

terça-feira, 30 de março de 2021

Após estação de transbordo Conquista Criança também poderá receber o nome de Herzem Gusmão

Além da Estação de Transbordo de Vitória da Conquista, a Escola Municipal Conquista Criança também poderá receber o nome de Herzem Gusmão. O Projeto de Lei Ordinária nº 30 de 2021 é de autoria da vereadora Lúcia Rocha (MDB) e será apresentado na sessão da Camâra de Vereadores desta quarta-feira (31). Após a tramitação na Casa, o projeto será votado pelos vereadores em uma data a definir.

De acordo com Projeto de Lei da vereadora, que é do mesmo partido político do ex-prefeito, a Escola Municipal Conquista Criança passaria a ser chamada como Centro de Educação Integrada Herzem Gusmão Pereira. Na justificativa para a mudança, Lúcia Rocha, cita o histórico de vida do ex-prefeito do MDB.

Além do funcionamento da escola em tempo integral com educandos de 6 a 12 anos,  no prédio também funciona o Programa Conquista Criança que foi criado em 1997, pelo então prefeito Guilherme Menezes (PT). O programa é reconhecido nacionalmente e desenvolve um trabalho sociopedagógico baseado na educação para o exercício da cidadania, visando o atendimento às crianças e adolescentes, com idade entre 6 e 18 anos, em situação de risco pessoal e social. Oferece atividades educativas, culturais, esportivas e profissionalizantes e mudou a vida de vários educandos que passaram pelo programa.


Apesar da sua importância e relevância para cidade, durante o primeiro mandato de Herzem Gusmão, o Programa Conquista Criança passou por várias dificuldades. Vereadores chegaram a usar a tribuna da Câmara Municipal, para denunciar a situação dos ônibus quebrados e falta de recursos para a alimentação dos educandos.

Em 2018, mães dos educandos matriculados no Programa Conquista Criança, também denunciaram as paralisações das aulas por semanas devido aos ônibus quebrados. Em 2 janeiro de 2020, durante uma reunião realizada em conjunto com o Sindicato do Magistério Público de Vitória da Conquista (SIMMP), as mães chegaram a denunciar a negação de matrículas e o fim do transporte para os alunos.

Sem aulas presenciais devido a pandemia, durante o ano de 2020, a prefeitura divulgou que o espaço físico da escola do Novo Conquista Criança passou por reformas internas nas salas, banheiros, refeitórios e ginásio. Já em fevereiro de 2021, a prefeita, Sheila Lemos, assinou a Ordem de Serviço para reforma do Centro de Convivência do equipamento.

De acordo com a prefeitura o trabalho consiste em reparos nas partes hidráulica e elétrica; substituição do forro; melhorias em sanitários, lavanderias e depósito; pavimentação da área externa; intervenções na cozinha e nas salas de oficinas; pintura; dentre outros incrementos na infraestrutura do local. O investimento é de mais de R$ 90 mil, oriundo do Tesouro Municipal. Mas em relação aos recursos, aprimoramento ou projetos voltados para o melhoramento do Programa Conquista Criança, que já existe há 27 anos, nenhuma informação ainda foi divulgada.

Blog do Sena

Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica deixam o cargo após queda de ministro da Defesa

 


Um dia depois da demissão do general Fernando Azevedo da chefia do Ministério da Defesa, os comandantes Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica) entregaram os cargos. A saída em conjunto foi confirmada pelo Ministério da Defesa, que em nota afirmou apenas que a decisão foi comunicada em uma reunião na manhã desta terça. Os motivos do desembarque não foram informados. Os três já haviam tomado a decisão na própria segunda-feira após a queda de Azevedo, mas a pedido de seu sucessor, o também general Walter Braga Netto, concordaram em protelar a saída até uma nova rodada de diálogo. A demissão simultânea dos chefes das três forças é um fato inédito no país e marca a maior crise entre as instituições desde a redemocratização. Caso a tradição seja mantida, Braga Netto agora deve apresentar para a escolha do presidente três nomes para cada um dos cargos vagos, seguindo um critério de tempo de caserna.

A relação de Bolsonaro com Pujol já havia dado sinais de desgaste logo após o início da pandemia, em 2020. O militar sempre se preocupou em tratar o combate à covid-19 como uma das “maiores missões do Exército”, em flagrante desacordo com o negacionismo do presidente. Em um evento ocorrido em abril do ano passado, Pujol ofereceu o cotovelo para cumprimentar Bolsonaro, que lhe estendeu a mão em cerimônia no Comando Militar do Sul, em Porto Alegre, traduzindo em gestos o desalinho entre ambos. À época o presidente chegou a cogitar retirá-lo do cargo, mas voltou atrás. Em novembro uma reunião entre o vice presidente, Hamilton Mourão, Pujol e os ministros militares Luiz Eduardo Ramos e Braga Netto também provocou a ira de Bolsonaro, conforme relatou o repórter Afonso Benites.

A reunião de novembro foi apenas um sintoma de um quadro geral de cisão entre o Planalto e setores das Forças Armadas, que culminou com o afastamento de Azevedo mas que tem relação com um desgaste pelos erros no Ministério da Saúde e na gestão da proteção à Amazônia —que também estavam a cargo de militares. Nos bastidores comenta-se que o mandatário estaria ainda exigindo maior apoio dos comandantes das Forças Armadas às suas medidas mais radicais, como usar o Exército para combater o lockdown nos Estados, por exemplo. Em 19 de março, Bolsonaro afirmou que “meu Exército não vai cumprir lockdown. Nem por ordem do papa”, quando indagado sobre a possibilidade da tropa auxiliar prefeitos e governadores a reforçarem medidas de restrição. O mandatário chegou a fazer uma ofensiva jurídica contra tais práticas no Supremo Tribunal Federal, sem sucesso.

Em sua carta de renúncia Azevedo afirmou na segunda-feira que sob sua gestão as Forças Armadas agiram “como instituições de Estado”, em oposição às tentativas de instrumentalização política feitas pelo Governo. O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, um dos primeiros ministros fardados a ser demitido por Bolsonaro após entrar em conflito com os filhos do presidente, em junho de 2019, usou o Twitter na noite de segunda para cobrar explicações: “Forças Armadas não entrarão em aventura! Governo tem de dar explicações à população sobre a mudança no Ministério da Defesa”, escreveu.

Em meio à debandada dos generais, o presidente se mostrou alheio à crise, ao menos nas redes sociais. Horas após o anúncio do afastamento dos comandantes das Forças Armadas, Bolsonaro usou o Twitter para propagandear um evento do Ministério da Infraestrutura. Nenhuma linha sobre a saída da cúpula militar. Até o momento, seus filhos políticos, Flávio, Carlos e Eduardo, também silenciaram sobre os fatos. Até agora, apenas o vice-presidente, Hamilton Mourão, se manifestou. Em entrevista à jornalista Andréia Sadi, da Globo, o general da reserva afirmou que não há qualquer risco de uma ruptura institucional. “Pode botar quem quiser, não tem ruptura institucional. As Forças Armadas vão se pautar pela legalidade, sempre.”

Após o anúncio da saída dos três comandantes, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, a pedido de Aécio Neves, afirmou que irá protocolar um convite a Braga Netto para que preste explicações sobre as trocas realizadas nas Forças Armadas, segundo informou o jornal Folha de S.Paulo. O ministro também será convidado por parlamentares para comparecer ao Senado para explicar o “contexto atípico” das Forças Armadas após a demissão de seu antecessor no cargo, e a saída simultânea dos comandantes. “Este contexto absolutamente atípico torna imprescindível a vinda do novo ministro da Defesa ao Senado da República como forma de ratificar aos parlamentares e cidadãos brasileiros o compromisso de preservar as FA como instituições estatais”, diz o texto do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

O Governo Bolsonaro sempre se apoiou em quadros militares, colocando integrantes da caserna em ministérios e outros cargos-chave. Durante seu mandato a categoria escapou de uma reforma da Previdência dura no final de 2019, obtendo vantagens com relação aos servidores públicos e trabalhadores do setor privado. Os membros das FA, por exemplo, terão salário integral ao se aposentar, e estão isentos de qualquer idade mínima obrigatória. Além disso, em março foi aprovada a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2021, que liberou um aumento de remuneração para a categoria, que agora passa a ser a única que poderá receber reajuste este ano em um contexto no qual as demais tiveram o salário congelado até dezembro. Por fim, a verba destinada para investimentos nas Forças Armadas prevista na LOA subiu de 8,17 bilhões de reais para 8,32 bilhões de reais.

Elpais