Novos estudos levaram pesquisadores a
afirmar que é grande a chance de a arca da aliança ter sido levada para a
África quando foi retirada de Israel após o conflito que resultou na
destruição do Templo de Salomão.
A arca, feita de madeira e coberta com
ouro, era usada para armazenar as duas pedras com as leis entregues por
Deus a Moisés no Monte Sinai, além de possivelmente guardar a vara de
Arão.
Desde que o objeto desapareceu, tem
havido várias teorias sobre onde a arca estaria nos dias atuais. Algumas
das principais especulações apontam o Monte Nebo na Jordânia, o sul da
África, a Etiópia, o Egito e até mesmo vários locais na Europa. No
entanto, a linha de investigação atual considera que a Etiópia seja o
destino mais provável, por conta de evidências descobertas recentemente
pelo Instituto de Arqueologia, Pesquisa e Exploração Bíblica (BASE, na
sigla em inglês).
De acordo com informações do tabloide inglês The Sun,
sacerdotes de uma tradição cristã na Etiópia há muitos anos garantem
que a arca da aliança está guardada na Igreja de Nossa Senhora Maria de
Sião em Axum.
A organização de pesquisa fez uma
publicação garantindo que as novas pistas corroboram a versão dos
sacerdotes etíopes: “Por mais incomum que possa parecer, a equipe BASE
descobriu evidências convincentes de que a Arca pode ter sido levada
pelo rio Nilo até um local de descanso nas terras remotas da antiga
Cuxe, [numa área que pertence à] Etiópia nos dias modernos”.
De acordo com suas pesquisas, a arca foi
retirada do Monte do Templo em Jerusalém durante o reinado de Manassés,
onde foi primeiramente levada para uma colônia judaica na Ilha
Elefantina, no Egito. Depois disso, acredita-se que ele tenha sido
levado pelo Nilo até o Lago Tana, na Etiópia, e em particular à Ilha de
Tana Kirkos, que é considerada uma ilha sagrada povoada apenas por
sacerdotes cristãos.
De lá, a arca teria sido então
transferida para Axum, ou Aksum, uma cidade no norte do país. O
Instituto BASE alega ter falado com um homem da igreja que se
identificou como “O Guardião da Arca da Aliança” e que passou sua vida
dentro de uma área cercada ao redor da igreja e alegou que ele não iria
deixar o complexo até que ele morresse. e um novo guardião assumiu o
papel.
O homem teria dito que ele era a única
pessoa que poderia olhar na Arca porque era um objeto sagrado e ele e os
aldeões iriam protegê-lo com suas vidas, se necessário. Quando um
investigador da instituição Smithsonian abordou o guardião em 2007, ele
disse: “Eu sou o guardião da Arca, não tenho outro nome”.
Embora o instituto BASE não afirme que a
arca foi encontrada, a publicação em seu site diz que “neste ponto, não
podemos dizer com certeza que seja, mas também não podemos dizer com
certeza que não é” a arca da aliança retirada do Templo de Salomão. “O
que concluímos é que a igreja de Santa Maria de Sião em Axum, na
Etiópia, é o lugar de descanso de uma incrível réplica da Arca da
Aliança bíblica, ou da própria Arca da Aliança”, acrescenta o texto.
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