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quarta-feira, 10 de abril de 2019

Infecção misteriosa causada por fungo se espalha pelo mundo

O fungo Candida auris, descoberto recentemente, ataca pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, e está se espalhando de forma silenciosa por todo o planeta.

Nos últimos cinco anos, o fungo Candida auris atingiu uma unidade neonatal na Venezuela, varreu um hospital na Espanha, forçou um prestigioso centro médico no Reino Unido a suspender as operações de sua unidade de terapia intensiva e fincou raízes na Índia, Paquistão e África do Sul.

Recentemente, o fungo chegou a Nova York, Nova Jersey e a Illinois, o que levou os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos a inclui-lo em uma lista de germes classificados como “ameaças urgentes”.

Este fungo é extremamente perigoso porque resiste aos principais medicamentos antifúngicos, o que faz dele um novo exemplo de uma das ameaças mais intratáveis à saúde do planeta: as infecções resistentes a medicamentos.

O Candida auris está entre as dezenas de bactérias e fungos que desenvolveram resistência a tratamento, informa a Folha.

Suíça já devolveu ao Brasil R$ 1,4 bilhão relacionado à Lava Jato

A Suíça afirmou nesta terça-feira (09/04) que devolveu ao Brasil em torno de 365 milhões de francos suíços de fundos confiscados durante uma investigação sobre práticas de corrupção envolvendo a Petrobras e a construtora Odebrecht.

O Escritório da Procuradoria-Geral suíça (OAG) afirma que desde abril de 2014 vem conduzindo inquéritos ligados à Operação Lava Jato, “primeiramente por suspeita de lavagem de dinheiro com agravante […] e em numerosos casos de suspeita de suborno de autoridades públicas estrangeiras”.

“Até o momento, em torno de 70 processos criminais estão pendentes”, afirmou a OAG, acrescentando que a série de casos era uma das mais complexas que a instituição já enfrentou.
A Suíça bloqueou grandes quantidades de dinheiro que estavam nos bancos do país, enquanto os promotores examinavam relatos de cerca de mil transações suspeitas associadas aos casos.
“Até esta data, a Suíça restituiu em torno de 365 milhões de francos suíços (1,4 bilhão de reais) em favor das partes prejudicadas no Brasil”, disse a OAG.

A última parcela, no valor de em torno de 9 milhões de francos suíços (34,8 milhões de reais), foi devolvida em março. Cerca de 700 milhões de francos em bens (2,7 bilhões de reais) permanecem confiscados na Suíça em conexão com a série de casos, disseram os procuradores.
Além dos casos investigados no Brasil, em torno de 15 processos criminais abertos na Suíça foram repassados a investigadores brasileiros.

As investigações no Brasil já levaram à prisão de mais de 130 políticos e empresários. A procuradora-geral Raquel Dodge e seu homólogo suíço Michael Lauber assinaram nesta segunda-feira em Brasília uma declaração “reafirmando seu compromisso de continuar e intensificar a cooperação” entre as autoridades de ambos os países. poder360

CGU torna pública Prestação de Contas do Presidente da República de 2018

A Controladoria-Geral da União (CGU), no uso de suas atribuições legais, torna pública a Prestação de Contas do Presidente da República (PCPR) do ano de 2018. O documento, organizado a partir de informações provenientes de diversos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, contempla os mais variados aspectos da atuação governamental durante o ano passado. 

A PCPR é elaborada pela CGU e enviada à Casa Civil da Presidência da República, que por sua vez encaminha o documento ao Congresso Nacional. Em 2019, a comunicação ocorreu por meio da Mensagem nº 103, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 4 de abril. A Prestação de Contas, em cumprimento à Constituição Federal de 1988, apresenta ao Poder Legislativo os principais resultados da gestão no exercício anterior, bem como auxilia o Tribunal de Contas da União (TCU) no processo de julgamento. 

Resultados 
A PCPR, em alinhamento ao Plano Plurianual 2016-2019, está segmentada em quatro áreas: Social e Segurança Pública; Infraestrutura; Desenvolvimento Produtivo e Ambiental; e Temas Especiais. Todas privilegiam a informação por programas temáticos e objetivos considerados de alto interesse do País. Os assuntos estão consubstanciados em balanços e demonstrativos contábeis produzidos pelo Ministérios da Economia. 

A PCPR, no seu Capítulo VI, traz o Relatório de Controle Interno, com as ações da CGU nas áreas de prevenção e combate à corrupção, auditorias e fiscalizações, ouvidoria e correição no Poder Executivo Federal. É uma parte essencial da prestação de contas para a transparência pública, pois apresenta, em detalhes, as ações de controle e de combate à corrupção, dentre as quais destacam-se:
  • Avaliação de Políticas Públicas – Em 2018, a CGU analisou diversos programas de governo com relação à eficácia, eficiência, e economicidade: Implantação do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais; Mais Médicos; Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural; Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec); Drenagem Urbana Sustentável; BR-Legal Manejo de Águas Pluviais; Apoio à Formação Profissional, Científica e Tecnológica; Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações (REPNBL-Redes); Programa de Contratação, Restauração e Manutenção Por Resultados (Procrema); Construção de Ferrovias; Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE); Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância); Consumo de Combustíveis (CCC); dentre outros.
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  • Operações Especiais – Em 2018, foram realizadas 39 operações especiais, que conseguiram apurar e investigar um prejuízo de R$ 394 milhões. Desde 2003 foram deflagradas 359 operações e R$ 5,03 bilhões de danos ao Erário foram identificados, sendo as políticas públicas mais afetadas as da área de saúde e de educação, com cerca de 70% dos casos.
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  • Benefícios financeiros – Em 2018, a economia efetiva aos cofres públicos, por meio das recomendações da CGU aos gestores, foi de R$ 7,3 bilhões, além de permitir a melhoria da qualidade dos serviços públicos. 
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  • Punições – As apurações disciplinares supervisionadas pela CGU resultaram, no ano de 2018, na aplicação de 643 penalidades expulsivas aplicadas a servidores públicos (demissões, cassações de aposentadoria e destituições de cargo em comissão), constituindo um total de 1.699 no período entre os anos de 2016 e 2018. Das penalidades expulsivas aplicadas nesse período, 1.103 (65%) foram decorrentes de atos relacionados à corrupção.
Quanto à responsabilização de entes privados, merece destaque que entre 2016 e 2018 a CGU aplicou diretamente a penalidade de inidoneidade a 10 empresas, nove delas relacionadas com ilícitos identificados na Operação Lava-Jato. Ademais, no âmbito de todo o Poder Executivo Federal, desde 2016, foram verificadas 425 novas apurações que resultaram na aplicação de 13 penalidades de publicação extraordinária e de 38 multas no valor total de R$ 8.845.191,04. 

O Capítulo VI também contempla a análise da Secretaria Federal de Controle Interno (SFC) sobre a execução dos Orçamentos da União e limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). cgu.gov.br

STF nega recurso e confirma condenação de Eduardo Cunha

Em março de 2017, Cunha foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão pelo então juiz Sergio Moro, em regime fechado, pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
 
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (9) manter a condenação do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha

Cunha está preso desde outubro de 2016, no Complexo Médico-Penal em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, em função das investigações da Operação Lava Jato.

Os magistrados julgaram um pedido de habeas corpus protocolado pela defesa de Cunha para que a condenação do ex-deputado na Lava Jato fosse revista. 

No entendimento dos advogados, os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro devem ser avaliados como única prática criminosa, fato que poderia baixar a pena e reduzir o tempo de condenação.

No julgamento, por unanimidade, os ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski votaram a favor de que as duas condutas sejam avaliadas separadamente, fato levou ao aumento da pena, informa o Congresso em Foco.
Renovamídia

Prefeito é suspeito de atirar contra casa de vereador após briga em rede social

A casa do vereador Adelsim do Povo (PP) foi alvo de tiros na noite desta terça-feira (9) em São Bento do Tocantins, na região do Bico do Papagaio. De acordo com a Polícia Civil, os disparos foram feitos pelo prefeito da cidade Ronaldo Parente (PSDB). Os dois teriam uma desavença antiga e antes dos disparos trocaram ofensas em áudios pelo WhatsApp. Ninguém se feriu.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o advogado do prefeito entrou em contato com o delegado regional de Araguatins e informou que Ronaldo Parente vai se apresentar na manhã desta quarta-feira (10).
As balas entraram pelo vidro de uma janela. As marcas de tiros mostram que pelo menos seis disparos foram feitos. Um armário de cozinha foi atingido e uma cortina perfurada.

Dois disparos atingiram armário de cozinha — Foto: Folha do Bico/Divulgação
O parlamentar afirmou que a relação com o prefeito é ruim porque ele é vereador de oposição e tem feito cobranças para a administração.

“Faço cobranças, vídeos mostrando a situação da cidade. Fiz um falando das condições da feira, que está abandonada, e de uma obra de drenagem feita na principal da cidade, mas que está alagando outro setor. Minhas cobranças são sempre em relação à melhoria da cidade. Mas ele zangou”, afirmou.

Adelsim do Povo afirma que a confusão desta terça-feira ocorreu após um áudio no WhatsApp. “Mandaram em um grupo dizendo que ele é ‘campeão de obras’, mas eu falei que não tinha nada de campeão de obras, que ele é campeão de mentiras. Aí ele começou a mandar áudios me chamando de moleque e chamando para brigar. Eu também mandei áudios e ficou aquela coisa”, afirmou.

O vereador contou que estava chegando de uma fazenda quando ouviu os tiros. No momento dos disparos estava na casa os dois filhos do parlamentar, de três e sete anos, a sogra e uma cunhada dele.
De acordo com a polícia, testemunhas afirmaram ter visto o prefeito chegar em uma caminhonete momentos antes dos disparos. O vereador também afirma que os tiros foram disparados pelo prefeito.

A SSP informou que o delegado regional solicitou perícia da casa e um inquérito foi aberto para investigar o caso.
(Com G1)


Ministro da Educação quer punições duras para alunos agressores

 
Weintraub disse que pais de alunos agressores devem perder os benefícios do Bolsa Família e até mesmo a guarda dos menores.

O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, defende que professores agredidos em sala de aula chamem a polícia e que os pais sejam processados e, “no limite”, percam o Bolsa Família e a tutela dos estudantes infratores.

Questionado pelo Estadão sobre o que fazer para enfrentar a indisciplina nas escolas, o novo titular do MEC foi incisivo:
“No curto prazo, não faremos nada nesse aspecto. Mas sou a favor de seguir a lei. Se o aluno agride, o professor tem de fazer boletim de ocorrência. Chama a polícia, os pais vão ser processados e, no limite, tem que tirar o Bolsa Família dos pais e até a tutela do filho.”
E acrescentou:
“Tem que cumprir a Constituição e as leis ou caminhamos para a barbárie. Hoje há muito o ‘deixa disso’, ‘coitado’. O coitado está agredindo o professor. Tem que registrar, o pai tem que ser punido. Se não corrigir, tira a tutela da criança.”
 Renovamídia

terça-feira, 9 de abril de 2019

Senado aprova repasse de emendas a estados e municípios sem intermediação de governo federal

Com Brasília repleta de prefeitos endividados que participam da Marcha dos Prefeitos, senadores aprovaram em dois turnos nesta terça-feira (9) uma proposta de emenda à Constituição que permite o repasse de emendas parlamentares diretamente a estados e municípios sem intermediação do governo federal.

Sob o argumento de desburocratizar a liberação de ajuda às suas bases, o dinheiro de emendas individuais impositivas poderá chegar aos caixas de prefeituras e governos estaduais sem uma destinação específica e sem a fiscalização e o cumprimento de exigências feitas atualmente pela Caixa Econômica Federal e órgãos federais de controle.

A nova legislação permite que a verba seja utilizada para pagamento de pessoal. Além disso, o projeto tira da União a possibilidade de remanejar recursos que eventualmente ficam retidos por falhas nos convênios ou restrições feitas pela Caixa.

"Hoje, nós fazemos as emendas ao Orçamento, elas precisam ser aprovadas, o governo federal pode contingenciar. O governo federal, através da Caixa, faz uma série de exigências de haver convênio para poder destinar aquele recurso. Qualquer filigrana jurídica trava a destinação e a utilização do recurso. O que estamos fazendo é uma ligação direta, sem a Caixa Econômica Federal", explica o relator da proposta, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

A PEC foi aprovada no Senado, em primeiro turno, com 62 votos a favor, 4 contra e 1 abstenção. No segundo turno, foram 62 votos a favor, 3 contra e 1 uma abstenção. A proposta ainda precisa passar pela Câmara.

Apesar de o senador Major Olímpio (PSL-SP), líder do partido do governo, ter votado a favor da emenda, as senadoras do PSL Juíza Selma (MT) e Soraya Thronicke (MS) votaram contra, assim como Eduardo Girão (PODE-CE). O senador Plínio Valério (PSDB-AM), votou contra no primeiro turno e não votou no segundo. O senador José Serra (PSDB-SP) se absteve.

Pelo texto, as emendas de cada parlamentar, que são de pagamento obrigatório, podem chegar a estados e municípios por doação ou com finalidade de despesa definida.

Na primeira modalidade, os recursos são repassados independentemente da celebração de um convênio e passam a pertencer ao estado ou município. Ou seja, o prefeito ou o governador pode usar este dinheiro como bem entender, sem que o parlamentar defina uma obra.

Como o texto não faz nenhuma ressalva, o relator entende que este dinheiro pode ser usado no pagamento de despesas com pessoal.

Nos casos de doação, a fiscalização ficará a cargo dos órgãos de controle interno dos estados e municípios e pelos TCMs (Tribunais de Contas dos Municípios) e TCEs (Tribunais de Contas dos Estados).

Já quando a transferência se der com finalidade definida, o deputado ou senador estabelece para onde vão os recursos e os gestores municipais e estaduais não podem utilizá-los com folha de pagamento.
Neste caso, a fiscalização será feita pelos órgãos de controle interno federais e pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

"O problema é que o recurso de uma emenda é destinado ao município que, às vezes, deixa de cumprir as formalidades, às vezes está com negativações, às vezes a Caixa impõe uma série de restrições. A Caixa, inclusive, cobra valores muito elevados para fazer o monitoramento e o repasse desses recursos. O que esta emenda faz é simplificar esta relação", argumenta o relator.

Além de perder um instrumento de negociação, o governo federal deixará de administrar recursos que, pela legislação atual, são liberados de acordo com o andamento de cada obra ou programa.
"[A União] Perde um pouco da possibilidade de fazer remanejamento diante de alguma falha de convênio ou alguma obstrução da Caixa Econômica  Federal", diz Pacheco.

Em busca de apoio para aprovar a reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro havia dito de maneira genérica, no evento com prefeitos pela manhã, que garantiria o repasse de mais recursos da União às cidades.

"Conversei com o Paulo Guedes ontem. Dei o sinal verdade. Vamos apoiá-los na majoração do fundo de participação dos municípios com uma emenda constitucional", disse Bolsonaro.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que conversaria com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que a votação na Casa vizinha se desse ainda nesta quarta-feira (10). Maia, no entanto, viajará para Nova York neste mesmo dia.

Senadores que passaram o dia atendendo a prefeitos de seus estados comemoraram a aprovação da emenda constitucional.

"Esta PEC, sem nenhuma dúvida, é a mão estendida ao pacto federativo. Vossa excelência dá o primeiro grande passo e atende a 5.570 prefeitos que hoje estavam numa marcha com o pires na mão", disse o senador Telmário Mota (PROS-RR).

Houve quem apontasse que a PEC afrouxa a fiscalização.

"Indo diretamente para o município, apenas com o controle do Tribunal de Contas do Estado e do Município, eu acredito – e tirando a Caixa Econômica, que faz um controle, que tem também um trabalho de obras sociais – que não é, no meu modo de entender, em princípio, salutar para a transparência, para a fiscalização correta do dinheiro público que nós nos propomos fazer", disse Eduardo Girão.

"Podemos fazer questionamentos, colocar em dúvida a eficiência da fiscalização sem a presença do Tribunal de Contas da União e da CGU [Controladoria-Geral da União], mas, indiscutivelmente, nós estaremos eliminando burocracia que causa ineficiência administrativa e desperdício do dinheiro público", ponderou Alvaro Dias (PODE-PR).

Outros senadores procuraram rebater as críticas sobre a fiscalização.
"Vamos encaminhar [os recursos] diretamente a quem vai executar as obras. E não assiste verdade que vai facilitar ou vai relaxar a fiscalização. Há fiscalização demais! O dinheiro precisa ir direto para o município", disse Jorginho Mello (PR-SC). Folha