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segunda-feira, 6 de abril de 2020

Brasil tem 553 mortes confirmadas e pelo menos 12.056 casos de coronavírus

O Ministério da Saúde atualizou os números da pandemia de coronavírus no Brasil na tarde desta segunda-feira (6). Até as 14h, eram 12.056 casos e 553 mortes confirmadas. Foram 67 mortes e 926 novos casos nas últimas 24 horas.

A chamada "taxa de letalidade", calculada com o percentual de mortos entre todos casos confirmados, está em 4,6%.
Apesar das perspectivas que o Ministério da Saúde tinha de esta estatística baixar com o aumento de testes, o número segue subindo.

A região sudeste lidera em número de casos com 7.046 (58,4% dos casos de todo país) e 390 óbitos. A região sul 1.318 casos confirmados (10,9%) e 28 mortos por covid-19. 
gauchazh

Projeto prevê pagamento do seguro-desemprego por até dez meses

O seguro-desemprego poderá ser pago ao desempregado por um período de até dez meses, segundo projeto apresentado pelo senador Paulo Rocha (PT-PA). Em razão do estado de emergência de saúde, Paulo Rocha sugere que a despesa com a ampliação do benefício seja feita por meio de crédito extraordinário, não contabilizado no teto de gastos. Ouça a reportagem, Iara Farias Borges, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Boris Jonhson era contra o isolamento. Agora, o Primeiro-Ministro britânico está na UTI

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, foi transferido para a UTI de um hospital em Londres na tarde desta segunda-feira (6), onde recebe tratamento para Covid-19.

Ele está consciente e não faz uso de respirador artificial. Segundo um comunicado de seu gabinete, ele teve uma piora em seu quadro nas últimas horas, e a equipe médica aconselhou sua transferência como precaução, para o caso de ele precisar do aparelho.

“O primeiro-ministro pediu ao secretário de Relações Exteriores Dominic Raab, que é o primeiro secretário de Estado, que o substitua sempre que necessário. O primeiro-ministro está recebendo excelente atendimento e agradece a todos os funcionários do NHS por seu trabalho e dedicação”, diz o documento.

Mais cedo, Johnson tinha dito em uma rede social que estava no hospital, sob conselho médico, para fazer testes de rotina, mas que estava bem disposto.

“Eu gostaria de agradecer a equipe brilhante do sistema de saúde pública por cuidar de mim e dos outros nesse período difícil. Vocês são o melhor do Reino Unido”, ele disse em uma rede social.

Ainda nesta segunda, o ministro da Habitação, Robert Jenrick, tinha afirmado que Johnson deveria voltar em breve a seu gabinete.

“Ele permanecerá no hospital enquanto precisar, mas ouvi dizer que ele está indo bem e estou ansioso para que ele volte ao gabinete o mais rápido possível”, disse Jenrick à rádio BBC.
 ricardoantunes

Weintraub diz que pode pedir perdão por 'imbecilidade' se a China fornecer respiradores

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse nesta segunda-feira (6) que pode pedir perdão por uma postagem considerada racista pela embaixada da China no Brasil caso o país se comprometa a fornecer respiradores ao Brasil.

Em postagem numa rede social no sábado (4), o ministro usou o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, para fazer chacota da China e associar a pandemia de coronavírus a interesses do país asiático.

Na mensagem, ele trocou a letra "r" por "l", assim como na criação de Mauricio de Sousa, ridicularizando o sotaque de muitos chineses ao falar português.

Apesar da postagem, Weintraub negou nesta segunda, em entrevista à Rádio Bandeirantes, que seja racista, disse que já esteve no país e que até tem amigos chineses.

"Eu sou brasileiro. Então, vou fazer o seguinte, meu acordo aqui: vou lá, peço desculpa, falo 'por favor, me perdoem pela minha imbecilidade', e a única condição que tenho é que, dos 60 mil respiradores que estão disponíveis, eles vendam mil respiradores para o MEC, para salvar a vida dos brasileiros, pelo preço de custo", disse na entrevista ao jornalista José Luiz Datena.

O ministro cita que há necessidade de mil respiradores na rede de hospitais universitários ligada ao MEC, que também atende pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

Weintraub apagou a mensagem publicada no Twitter, no sábado, que tinha o seguinte conteúdo: "Geopolíticamente, quem podeLá saiL foLtalecido, em teLmos Lelativos, dessa cLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados no BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo? SeLia o Cascão ou há mais amiguinhos?", escreveu o membro do gabinete do presidente Jair Bolsonaro.

A embaixada da China reagiu à manifestação do ministro no início da madrugada desta segunda-feira (6), por meio de uma nota publicada no Twitter, na qual classifica as declarações do ministro de "absurdas e desprezíveis", com "cunho fortemente racista e objetivos indizíveis, tendo causado influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais China-Brasil".

"O lado chinês manifesta forte indignação e repúdio a esse tipo de atitude", completou.

Weintraub minimizou a mensagem e disse que a apagou a postagem a pedido de um amigo, e não do presidente Bolsonaro. "Falar que eu sou racista é uma acusação que, se fosse um brasileiro, ia ter que provar na Justiça."

Na entrevista, o titular da Educação ainda acusou a China de negligenciar informações sobre a doença e agora quer lucrar "com a tragédia".

"O governo da república chinesa, onde começou o coronavírus, poderia ter alertado o mundo inteiro que ia faltar respirador. Que nós teríamos três meses para fazer respirador. Isso não foi feito", disse.

"Agora que estamos desesperados correndo atrás de respirador, o que é que acontece? Aparecem 60 mil respiradores na China, e eles estão leiloando. Aparece um monte de equipamento, de proteção, de máscara, e eles estão leiloando. Então, assim, teve tempo de eles se prepararem para vender para o mundo, pelo preço mais alto, respirador e máscara."

Esse não é o primeiro ataque de uma pessoa ligada ao presidente Jair Bolsonaro contra a China, país onde foi registrado o começo da pandemia e que, por isso, é acusado de ter gerado a crise mundial da Covid-19.

A embaixada já havia feito duras críticas ao deputado federal Eduardo Bolsonaro após o filho do presidente, também em rede social, comparar a pandemia do coronavírus ao acidente nuclear de Tchernóbil, na Ucrânia, em 1986, quando a antiga União Soviética ocultou a dimensão do desastre.

Membros do governo, como o vice-presidente Hamilton Mourão e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tentaram colocaram panos quentes na crise diplomática.

Depois, Bolsonaro telefonou para o dirigente da China, Xi Jinping, para aparar as arestas criadas pelo filho.

Ao comentar a ligação, o presidente disse que ele e o líder chinês reafirmaram "nossos laços de amizade, troca de informações e ações sobre a Covid-19 e ampliação de nossos laços comerciais".

A China é o maior parceiro comercial do Brasil. Em 2018, 26,7% das exportações brasileiras tiveram o país asiático como destino —Pequim lidera o ranking de compradores dos produtos brasileiros, segundo o Ministério da Economia. Entre 2003 e 2019, investiu US$ 79 bilhões no Brasil. uol

Após agressão de Weintraub, China troca soja brasileira por americana

Governo chinês prepara-se para aumentar as importações de soja dos Estados Unidos e reduzir as do Brasil, como retaliação aos seguidos ataques do governo Bolsonaro ao país durante a crise do coronavírus. Decisão do governo chinês comprova que ataques de Abraham Weintraub e Eduardo Bolsonaro à China atendem apenas aos interesses dos Estados Unidos – e não do Brasil. Com isso, os ruralistas, que ajudaram a colocar Bolsonaro no poder, serão prejudicados porque, na prática, colocaram um governo que serve a interesses internacionais – e não do Brasil.

Segundo o jornalista Nelson de Sá, na Folha de S.Paulo o diário Xin Jing Bao, de Pequim, noticiou no sábado (4) uma coletiva sobre “segurança e suprimento alimentar” de um diretor do ministério chinês da agricultura, convocada porque “muitas pessoas se preocupam que a soja importada do Brasil venha a ser afetada”.

Wei Baigang afirmou que “as importações do Brasil não foram afetadas em março”, mas que as importações dos EUA devem crescer”, agora que “a primeira fase do acordo comercial sino-americano foi implementada”.

A China é o principal importador de produtos agrícolas brasileiros. O valor das aquisições pelo país asiático foi US$ 31,01 bilhões em 2019, de acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em sgundo lugar ficaram os Estados Unidos (US$ 7,18 bilhões).

De acordo com a agência de notícias chinesa Xinhua, em levantamento que envolveu 13 correspondentes na América Latina, o número de confirmações de coronavírus gira em torno de 30 mil na América Latina, sendo mais de um terço no Brasil, que tem pelo menos 11,2 mil e 489 mortes provocadas pela doença.

Segundo relato da coluna de Nelson de Sá, O tabloide Huanqiu/Global Times ironizou em título que, em meio à escalada dos números, “Presidente brasileiro convoca jejum para se livrar do pecado”. Na rede CCTV, “três epidemias estão para acontecer ao mesmo tempo no Brasil”, acrescentando dengue e gripe.

O fato é que, em meio a uma pandemia global, o governo Jair Bolsonaro ainda consegue arrumar briga com a China, após integrantes da atual administração acusarem o país asiático de esconder informações sobre a covid-19 e de querer dominar o mundo com a doença.

De acordo com artigo do jornalista Leonardo Attuch, editor do 247, “um dos maiores erros dos analistas políticos no Brasil é dividir o governo Bolsonaro entre uma ala de ministros técnicos, uma ala militar e uma suposta ala formada por ministros ‘ideológicos’, que teria como principais representantes Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, e Abraham Weintraub, da Educação – os ministros “olavistas” que seriam protegidos pelo deputado Eduardo Bolsonaro, que por muito pouco não foi indicado embaixador do Brasil em Washington”.

“Volta e meia, há quem diga que Ernesto Araújo e Abraham Weintraub são ‘loucos’ ou ‘burros’. Nem uma coisa nem outra. Ambos sabem muito bem o que estão fazendo e conhecem também as consequências de seus atos. Sabem que, no limite, o Brasil poderá sofrer retaliações econômicas da China”, diz. “O que interessa à dupla é agradar aos patrões. E ambos sabem que Bolsonaro deve sua eleição ao pesadíssimo esquema de fake news desenvolvido pela extrema-direita estadunidense e por Steve Bannon – um personagem que já declarou que o Brasil é o principal território em disputa por Estados Unidos e China”.
ricardoantunes

“Gabinete do ódio já demitiu Mandetta”, afirma deputado

Os últimos dias não estão sendo fáceis para o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Além dos ataques e declarações do presidente Jair Bolsonaro e de seus apoiadores “extremistas”, o ministro vem sendo atacado com incerteza e insegurança sobre a sua permanência na pasta.

Nesta segunda-feira (06), o deputado federal Fausto Pinato (PP-SP) afirmou que é só aguardar “o cumprimento da ordem já dada pelo gabinete do ódio” de demitir Luiz Henrique Mandetta do Ministério.

“O presidente já inicia a semana como animador de rede social. A ordem dos olavistas é para Bolsonaro demitir o ministro da Saúde. Então, é aguardar o cumprimento da ordem já dada pelo gabinete do ódio”, frisou o deputado.

Fausto ainda defende o argumento que o Congresso “tem que sair dessa linha de retaguarda e partir para fazer cobrança e mostrar publicamente a incompetência do governo” no combate ao coronavírus.

Fonte: O Antagonista

Bolsonaro convoca ministros para reunião geral

Jair Bolsonaro convocou seus ministros para uma reunião geral às 17h desta segunda-feira 6/IV. A informação é do Painel da Folha de S.Paulo, que lembra que esse é o horário das entrevistas coletivas que ministros concedem para tratar de ações contra o coronavírus, sob a liderança de Luiz Henrique Mandetta, da Saúde.

No domingo 6/IV, Bolsonaro inaugurou uma nova etapa de sua tentativa de "fritar" Mandetta, que tem se recusado a aderir aos devaneios bolsonaristas de flexibilização do isolamento social. Sem citar o ministro, o presidente disse: "[de] algumas pessoas do meu governo, algo subiu à cabeça deles.

Estão se achando demais. Eram pessoas normais, mas, de repente, viraram estrelas, falam pelos cotovelos, tem provocações. A hora D não chegou ainda não. Vai chegar a hora deles, porque a minha caneta funciona".

Mandetta, até aqui, ressaltou a importância de seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a fim de conter a disseminação do coronavírus.
Resta saber qual é o objetivo de Bolsonaro ao convocar a reunião geral.
Fonte: conversaafiada