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segunda-feira, 13 de julho de 2020

Caixa libera mais uma parcela de R$ 600 do auxílio emergencial; veja quem pode sacar

O governo federal libera a partir desta segunda-feira (13) mais uma parcela do auxílio emergencial mensal de R$ 600 para desempregados e sem qualquer renda.

Podem retirar o dinheiro, da Caixa, os nascidos entre julho e setembro do 3º lote de aprovados que não estão inscritos no
Bolsa-Família.

O governo alterou o calendário de saques do 3º lote de aprovados. Quem pode retirar e transferir o dinheiro a partir de hoje são os aniversariantes de julho, agosto e setembro. Amanhã (14), será a vez dos nascidos entre outubro e dezembro.

Calendários

O pagamento do auxílio emergencial segue dois calendários diferentes. Primeiro, os depósitos são feitos em poupança digital.

Nesse caso, o dinheiro só pode ser usado para pagamento de boletos e compras on-line. Para esse lote de beneficiários, os depósitos ocorreram nos dias 16 ou 17 de junho. 

Em um segunda data, o dinheiro é liberado para saque e transferência de acordo com o mês de aniversário.

A regra não vale para quem é do Bolsa-Família e tem direito ao auxílio. Os beneficiários não podem acumular os dois pagamentos (recebem apenas o que for mais vantajoso) e o saque é autorizado conforme o calendário do Bolsa-Família, que leva em conta o dígito final do NIS (Número de Identificação Social).

Números do Auxílio Emergencial

Até agora, segundo a Caixa, o auxílio emergencial já foi pago a 65,2 milhões de pessoas. Desse total, 19,2 milhões são inscritos no Bolsa Família, outros 10,5 milhões fazem parte do CadÚnico e um total de 35,5 milhões foram as pessoas que se inscreveram diretamente pelo site ou pelo aplicativo, e compõem o grande contingente de trabalhadores informais que estavam fora de qualquer base de dados do governo.

Para o pagamento do benefício, já foram desembolsados R$ 121,1 bilhões. Ainda estão em análise cerca de 2,1 milhões de cadastros, que podem ter o auxílio aprovado ou não.

EM

Bahia: prefeitura cria delivery de 'kit covid' com cloroquina e ivermectina

A Prefeitura de Itagi, município do sudoeste da Bahia, anunciou que começou a distribuir hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina para todos os moradores com sintomas do novo coronavírus. Os remédios não têm eficácia comprovada no tratamento da covid-19.

Segundo a prefeitura, a iniciativa de entregar o "kit-covid" em domicílio faz parte do plano local de enfrentamento à pandemia e tem como objetivo evitar que as pessoas precisem se deslocar até a farmácia. Em postagem nas redes sociais, a ação é definida como "pioneira" e destinada "a todos os pacientes sintomáticos" de covid-19.

UOL

Sanções impostas pelo Ibama contra o desmatamento caem 60% em um ano

A aplicação do instrumento mais eficaz do Ibama para barrar o desmatamento no Brasil registrou uma queda de 60% nos seis primeiros meses deste ano em comparação a igual período de 2019. De janeiro a junho deste ano, o número dos chamados termos de embargo aplicados pelo órgão ambiental foi de 587. Nos mesmos meses do ano passado, foram 1.435.

O número de autuações do ano passado já representava redução de 40% em relação ao primeiro semestre de 2018. Ou seja, é a segunda queda para igual período no governo Jair Bolsonaro.

Os dados constam de consulta pública de autuações ambientais disponíveis online. Fontes ouvidas pela reportagem alertaram que os dados poderiam estar incompletos (por problemas nos servidores do Ministério do Meio Ambiente que também afetaram os registros de multas), mas o Ibama, questionado, indicou que os embargos estavam disponíveis online.

A "Folha de S.Paulo" insistiu tanto com o ministério quanto o Ibama quanto à completude dos dados mas não obteve respostas, mesmo após seis tentativas de contato por email, mensagens de Whatsapp e pelo menos quatro ligações, a partir do dia 25 de junho.

De acordo com os procedimentos adotados pelo órgão, quando um proprietário desmata ilegalmente uma área ou comete alguma outra violação, o fiscal lavra um auto de infração, indica a irregularidade cometida e, se houver previsão legal, aponta sanções, entre elas o embargo – medida mais extremada.

A lista de propriedades autuadas com termos de embargo do Ibama é consultada, por exemplo, por empresas no momento de definir se compram ou não um produto de determinado fornecedor.

Os registros ajudam a coibir práticas ilegais, como o desmatamento. Sem comprador, o proprietário de uma fazenda, para garantir a venda de um produto, hesitaria assim em cometer irregularidades.

Desmonte

O termo também pode impedir a contratação de financiamento bancário. O Ibama divulga os dados do imóvel, da área embargada e do proprietário em lista que é consultada por instituições financeiras.

"Na prática, os embargos têm mais impacto para o controle das infrações ambientais do que as multas", afirma Suely Araújo, especialista sênior em políticas públicas do Observatório do Clima e ex-presidente do Ibama. "Ao restringir o crédito, os embargos ganham poder dissuasório contra o crime ambiental", disse.

Para Elizabeth Eriko Uema, secretária-executiva da Associação Nacional dos Servidores do Meio Ambiente (Ascema), a queda no número de termos lavrados reflete o desmonte implementado pelo ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente).

"Estamos perto de um apagão ambiental. É uma briga diária com o governo para tentar conter o desmonte da política ambiental, (para tentar conter) os ataques à legislação ambiental", afirma.

Segundo Uema, a queda no número de termos lavrados no primeiro semestre não pode ser atribuída integralmente à pandemia do novo coronavírus. O decreto das atividades essenciais foi publicado no fim de março, com efeito prático a partir de abril. "No primeiro semestre, a gente já denunciava a queda das operações do Ibama. Grupos de fiscais não podiam ir a campo", diz Uema.

"Há toda uma pressão para que os fiscais não apliquem multas, há toda uma lei de mordaça, para que não se fale. Cada vez mais as pressões para a não atuação do Ibama tem se intensificado de uma forma rápida", afirma.

Essa pressão foi relatada pelo ex-coordenador-geral de Fiscalização Ambiental do Ibama Renê Luiz de Oliveira em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF).

Ele e seu colega Hugo Ferreira foram exonerados do órgão em abril após uma megaoperação para fechar garimpos ilegais e proteger aldeias indígenas no Pará.

Oliveira afirmou que declarações de autoridades criaram uma "força antagônica" que provocou medo de retaliações e insatisfação entre os servidores do Ibama.

Bolsonaro é um dos críticos ao órgão ambiental e ao que considera "indústria da multa" do Ibama – ele foi multado pelo órgão por pesca irregular em 2012. Salles endossou as declarações do presidente, assim como outros membros do governo.

Não são somente os embargos que sofreram redução sob Bolsonaro e Salles. Em 2019, foi registrado o menor número de infrações ambientais aplicadas em 24 anos, como mostrou a Folha em reportagem de março. Ao mesmo tempo, o desmatamento no ano crescia, ao ponto de bater o recorde da década, com mais de 10.000 km² destruídos.

As quedas em medidas punitivas ocorre em meio a uma crise na gestão do Ibama que culminou na troca do dirigentes da fiscalização.

Inpe

Em abril, Olivaldi Azevedo, diretor de Proteção Ambiental, foi exonerado em decorrência da mesma operação contra garimpeiros.
Em junho, o desmatamento na Amazônia teve o 14º mês seguido de alta e atingiu o maior patamar desde 2016, segundo dados do Deter, programa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Por causa do que considera uma desestruturação da política ambiental, o MPF entrou, na segunda-feira (6), com uma ação de improbidade administrativa contra Salles. Foi pedido à Justiça Federal o afastamento do ministro.

Paralelamente, um grupo de congressistas pressiona para que Salles seja substituído na pasta.

Na sexta-feira (10), o deputado Elias Vaz (PSB-GO) solicitou uma audiência com o procurador-geral da República, Augusto Aras, para apresentar dados que mostram a queda do número de embargos e multas na gestão de Salles.

"Ele (Salles) coloca em andamento a desconstrução do instrumento de controle da gestão ambiental. A cada mês que ele passa à frente do ministério, o prejuízo fica muito claro", afirma Vaz.

"Salles está no ministério para implementar uma política contra o meio ambiente e tem prejudicado a imagem do agronegócio brasileiro no mundo", disse.

Outro foco de críticas dentro do Ibama é a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) decretada em maio na Amazônia – a medida foi prorrogada até novembro pelo governo nesta sexta (10).

Segundo funcionários do Ibama, em vez de melhorar a fiscalização, a GLO tem poucos resultados práticos. Isso porque os militares passaram a coordenar os trabalhos de fiscalização da Amazônia, mas desconsideram o planejamento do órgão ambiental.

"O Exército monta uma grande operação na Amazônia, mas não ouve os órgãos ambientais, que sabem onde os crimes estão ocorrendo", diz Uema. "O Exército entende de todas as outras coisas, mas de meio ambiente, não", disse.

OTEMPO

Mais de 8.000 juízes receberam acima de R$ 100 mil mensais ao menos uma vez desde 2017


Edifício do Supremo Tribunal Federal em Brasília - Dorivan Marinho/STF  

O Judiciário brasileiro pagou remuneração mensal acima de R$ 100 mil a 8.226 juízes ao menos uma vez entre setembro de 2017 e abril deste ano. O teto constitucional do setor público é de R$ 39,3 mil por mês.

No mesmo período, foram feitos ao todo 13.595 pagamentos além dos R$ 100 mil. Isso porque houve casos de magistrados que receberam o montante em mais de uma ocasião. Vencimentos acima de R$ 200 mil foram pagos 565 vezes a 507 juízes.

Os números são resultado de levantamento feito nas folhas de pagamento do Judiciário.

Foram recolhidos dados dos 27 Tribunais de Justiça estaduais, 5 Tribunais Regionais Federais, 24 cortes trabalhistas, 3 tribunais militares estaduais e dos tribunais superiores. Com juízes cedidos da advocacia e de outros tribunais, a Justiça Eleitoral não foi incluída nos cálculos.

Desde 2017, os tribunais são obrigados a encaminhar as folhas para o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que disponibiliza os dados ao público. O STF (Supremo Tribunal Federal) é a única corte que não é submetida ao conselho.

O levantamento abrange tanto juízes na ativa quanto aposentados, uma vez que as tabelas não diferenciam os servidores.

As planilhas mostram ainda que mais da metade dos salários pagos aos 26.177 juízes em serviço e aposentados nos últimos dois anos e oito meses superaram o teto constitucional.

Das remunerações mensais do período, 374 mil delas foram superiores ao máximo previsto na Constituição —o equivalente a 55,7% do total.

Os dados também indicam que 95,79% magistrados já receberam ao menos um salário acima do máximo permitido.

"Os juízes devem ser remunerados de acordo com a legislação e com suas atribuições, considerando todas as especificidades e limitações que o cargo impõe", diz Renata Gil, presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros).

Os super-salários têm uma explicação. Apesar de a Constituição prever um salário máximo, a concessão de auxílios, verbas indenizatórias e vantagens eventuais, como 13º salário e acúmulo de funções, elevam a remuneração de juízes.

Em alguns casos, os benefícios são criados pelo próprio tribunal ou por Assembleias Legislativas. Os supersalários estão mais concentrados na Justiça Estadual, porque, muitas vezes, auxílios são criados por negociações políticas entre os três Poderes locais.

Questionada sobre alta remuneração, Gil, que preside uma entidade que representa 16 mil magistrados em atividade, defende a importância da categoria para a democracia.

"Valorizar a magistratura é fundamental para que ela possa cumprir suas funções com independência e autonomia e atuar fortalecida em defesa do Estado de direito nos momentos críticos, com transparência e eficiência", afirma.

Aos juízes, a depender o tribunal, são garantidos benefícios como diárias, auxílio-escolar, auxílio-saúde, auxílio-moradia, auxílio-livro e benefício para quem atua em local diverso da comarca original, entre outros.
Existem, ainda, casos de magistrados que recebem remuneração muito acima do teto mesmo sem ter acesso aos chamados penduricalhos.

Isso porque, não é raro, quando ocupam um cargo de direção, como presidência de tribunal, de vara ou de comarca, os magistrados não tirarem férias por dois anos.

Após o período, ao deixar a função, recebem o valor em dinheiro. Isso explicaria, segundo Eduardo André Brandão, presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais), o pagamento de remuneração superior ao teto.

"Na Justiça Federal, todas as verbas são remuneratórias e estão limitadas ao teto do STF", afirma.
Os salários no Judiciário seguem um escalonamento. O salário de um ministro de tribunais superiores (STJ, TST e STM) é proporcional a 95% do que ganham magistrados do Supremo, enquanto o vencimento de desembargadores dos TJs é o equivalente a 90,25%.

Já o vencimento de um juiz federal é equivalente a 80% do teto e, quando o magistrado é titular de uma vara, a remuneração sobe para 85%. Desembargador federal recebe 90% do teto.

De acordo com Brandão, após a extinção do auxílio-moradia, os cerca de 2.000 juízes federais em atividade não recebem mais nenhum tipo de verba indenizatória ou o chamado penduricalho, do qual não incide a cobrança de imposto.

O benefício de R$ 4,3 mil para bancar custos com moradia foi estendido a toda magistratura em setembro de 2014 por decisão do ministro Luiz Fux, do STF. O magistrado alegou que integrantes do Ministério Público recebiam a verba e, pelo princípio da isonomia entre as carreiras, juízes também deveriam receber.

Mais de quatro anos depois, em novembro de 2018, porém, Fux revogou a própria decisão. O ministro só retirou o benefício da categoria, no entanto, após extensa negociação para o então presidente da República, Michel Temer, sancionar reajuste de 16,3% dos salários do STF, que são usados como parâmetro para o teto constitucional.

Assim, apesar da perda dos R$ 4,3 mil, o salário máximo do serviço público, que muitos magistrados atingem, saltou de R$ 33,7 mil para R$ 39,3 mil.

“Quando o máximo é extrapolado, diz respeito ao recebimento de 13º, férias, mas isso está na lei e vale para qualquer brasileiro, não é um penduricalho", diz Brandão.

Folha

domingo, 12 de julho de 2020

COVID-19 | 23º falecimento por Coronavírus confirmado no Município

Neste domingo (12), a Secretaria Municipal de Saúde continua enfrentando dificuldades na exportação dos dados da Covid-19 do município no sistema federal e-Sus Notifica, que se encontra indisponível desde a tarde do último sábado (11). Por isso, mais uma vez, não foi possível extrair todas as informações, referentes aos casos que aguardam classificação final.

Foi confirmado hoje o 23º óbito de paciente por Coronavírus em Conquista. Trata-se de um homem de 57 anos, morador do bairro Espírito Santo, que faleceu neste domingo (12). Ele possuía quadro de Gastropatia Erosiva Aguda e Hipertensão, e foi internado no dia 8 de julho no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), onde veio a óbito após agravamento do estado de saúde.

Foram habilitados, neste domingo (12), mais 10 leitos do Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC). Com isso, Conquista passa a dispor de 96 leitos na rede SUS, exclusivos para tratamento da Covid-19, sendo 46 leitos clínicos e 50 leitos de UTI.

Desde o início das notificações no município, em 27 de fevereiro, até este domingo (12), foram confirmados 1.155 casos de pessoas que se contaminaram com a Covid-19. Mais oito delas recuperaram-se da infecção, aumentando para 910 o número de recuperados. Outros 222 seguem apresentando sintomas e permanecem com o vírus ativo (26 internados e 196 em tratamento domiciliar).

Ainda estão sendo investigados 4.851 casos notificados com Síndrome Gripal/suspeita de Covid-19 que aguardam classificação final no e-Sus Notifica, sendo que 4.313 casos possuem critérios de coleta para exame laboratorial ou Teste Rápido* e 538 aguardam resultado laboratorial de exame RT-PCR.

Ocupação dos leitos – Neste momento, estão internados 66 pacientes residentes de Vitória da Conquista e também de outros 26 municípios da macrorregião: Jaguaquara, Jânio Quadros, Iguaí, Malhada de Pedras, Belo Campo, Eunápolis, Itapebí, Valença, Jequié, Planalto, Livramento de Nossa Senhora, Ibicuí, Anagé, Itapetinga, Barra do Choça, Poções, Piripá, Cocos, Itabela, Pedra Azul, Ilhéus, Itabuna, Itajuípe, Wenceslau Guimarães, Divisa Alegre e Guaratinga.

É com profundo pesar que o Governo Municipal lamenta o falecimento do paciente e se solidariza com toda a família neste momento de dor. Também reforça sobre a necessidade de que a população adote as medidas rígidas de segurança para evitar a contaminação. Caso precise sair de casa, a máscara é um item obrigatório.

Clique para acessar o Boletim epidemiológico completo.

*Critérios estabelecidos pela Nota Técnica COE Saúde Nº 54 de 8 de abril de 2020 (atualizada em 04 de junho de 2020), da Secretaria de Saúde do Estado.

Call Center – A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem sintomas suspeitos.

  • Telefones fixos: (77) 3429-7451/3429-7434/3429-7436

  • Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911

Com pandemia, fechamento de vagas formais atinge mais quem ganha de 1 a 2 salários mínimos

A pandemia mudou o cenário de criação de vagas no país. Se em 2018 e 2019 o saldo positivo de vagas formais era restrito às faixas salariais de até dois salários mínimos, em 2020, até o mês de maio, esses foram os patamares de salário com maior fechamento de postos de trabalho.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), enviados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho a pedido do G1.

No acumulado de 2020, do total de 1,145 milhão de vagas fechadas, mais da metade foi na faixa salarial de 1,01 a 1,5 salário mínimo - um total de 635,1 mil postos de trabalho fechados. Essa faixa liderou o saldo de vagas criadas em 2018 e 2019.

Já na faixa de 1,51 a 2 salários mínimos, foram 229,3 mil postos fechados até maio deste ano. Essas duas faixas corresponderam a 75,5% do total de vagas fechadas no ano.

No caso da renda de 0,51 a 1,0 salário mínimo, que ficou na vice-liderança de criação de vagas em 2018 e 2019, foram fechadas mais de 45 mil vagas.

A única faixa salarial com saldo positivo de vagas neste ano foi a de até meio salário mínimo: 24,2 mil vagas criadas. Veja no gráfico abaixo:

Setores e cargos com maior demanda

A pandemia também mudou o ranking de ocupações que mais criaram vagas com carteira assinada nos primeiros meses de 2020. A predominância foi nas áreas de saúde, educação e agricultura.

As medidas de restrição e isolamento social para reduzir a velocidade do avanço da doença provocaram a suspensão do funcionamento de serviços considerados não essenciais, o fechamento de boa parte do comércio e também de fábricas.

Em janeiro, técnico de enfermagem e enfermeiro não apareciam entre os 30 cargos com maior saldo de vagas. No acumulado até maio, entretanto, ambos lideraram a lista de cargos, sendo responsáveis pela criação de quase 45 mil vagas (veja relação abaixo). Esse cenário tem relação com a demanda de profissionais para o tratamento da Covid-19.

no ranking de ocupações que mais perderam vagas, vendedor de comércio varejista lidera, com 180.258 postos de trabalho fechados até maio. O quadro também tem relação com a pandemia, que levou ao fechamento de estabelecimentos. Em janeiro, o cargo também liderou o fechamento, com 28,8 mil vagas a menos. Entretanto, essa redução foi motivada principalmente pelo término de contratos temporários para as vendas de Natal.

Outras ocupações que fecharam vagas até maio, que têm relação com o encerramento de atividades devido à pandemia, são atendente de lanchonete, auxiliar de escritório, operador de caixa, cozinheiro geral e garçom.

O comércio e serviços foram os setores que mais fecharam vagas até maio, o que explica o ranking de cargos com maior perda de postos. O setor agropecuário foi o único que registrou saldo positivo de vagas.

Veja abaixo o saldo de vagas em cada setor no ano até maio:

  • Comércio: -446.584 vagas
  • Serviços: -442.580 vagas
  • Construção: -44.647 vagas
  • Indústria: -236.410 vagas
  • Não identificado: -84 vagas
  • Agropecuária: 25.430 vagas

Ranking de ocupações que mais criaram vagas:

  1. Técnico de Enfermagem: 29.376
  2. Enfermeiro: 15.501
  3. Tratorista Agrícola:12.635
  4. Trabalhador Volante da Agricultura: 12.410
  5. Motorista de Caminhão (Rotas Regionais e Internacionais): 12.301
  6. Trabalhador da Cultura de Café: 9.867
  7. Professor de Nível Superior do Ensino Fundamental (1ª a 4ª Série): 8.389
  8. Auxiliar de Processamento de Fumo: 7.398
  9. Magarefe: 6.582
  10. Trabalhador Agropecuário em Geral: 5.655
  11. Professor de Nível Médio no Ensino Fundamental: 5.482
  12. Auxiliar de Desenvolvimento Infantil: 4.914
  13. Operador de Máquinas de Beneficiamento de Produtos Agrícolas: 4.335
  14. Professor da Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental (1ª a 4ª Série): 4.201
  15. Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo: 3.965
  16. Professor de Nível Superior na Educação Infantil (4 a 6 Anos): 3.488
  17. Professor de Nível Médio na Educação Infantil: 3.441
  18. Fisioterapeuta Geral: 3.131
  19. Auxiliar de Enfermagem: 2.771
  20. Analista de Desenvolvimento de Sistemas: 2.728
  21. Professor de Nível Superior na Educação Infantil (0 a 3 Anos): 2.559
  22. Professor de Ensino Superior na Área de Prática de Ensino: 2.511
  23. Embalador à Mão: 2.491
  24. Professor de Ensino Superior na Área de Didática: 2.313
  25. Abatedor: 2.249
  26. Operador de Colheitadeira: 2.199
  27. Professor de Disciplinas Pedagógicas no Ensino Médio: 2.063
  28. Professor de Língua Inglesa: 1.906
  29. Inspetor de Alunos de Escola Pública: 1.861
  30. Orientador Educacional: 1.761

Ranking de ocupações que mais perderam vagas:

  1. Vendedor de Comércio Varejista: -180.258
  2. Atendente de Lanchonete: -45.170
  3. Auxiliar de Escritório, em Geral: -42.775
  4. Operador de Caixa: -40.682
  5. Cozinheiro Geral: -38.963
  6. Garçom: -34.171
  7. Auxiliar nos Serviços de Alimentação: -33.774
  8. Assistente Administrativo: -33.675
  9. Trabalhador da Cultura de Cana-de-Açúcar: -30.985
  10. Recepcionista, em Geral: -23.385
  11. Faxineiro: -22.918
  12. Atendente de Lojas e Mercados: -22.401
  13. Almoxarife: -21.165
  14. Trabalhador no Cultivo de Arvores Frutíferas: -17.496
  15. Camareiro de Hotel: -16.962
  16. Frentista: -16.046
  17. Promotor de Vendas: -15.395
  18. Alimentador de Linha de Produção: -14.960
  19. Supervisor Administrativo: -14.815
  20. Costureiro na Confecção em Série: -12.190
  21. Ajudante de Motorista: -12.120
  22. Assistente de Vendas: -10.415
  23. Operador de Telemarketing Ativo e Receptivo: -10.233
  24. Motorista de Ônibus Rodoviário: -9.851
  25. Gerente Administrativo: -9.605
  26. Costureiro, a Máquina na Confecção em Série: -9.460
  27. Pedreiro: -9.458
  28. Motorista de Ônibus Urbano: -9.279
  29. Trabalhador Polivalente da Confecção de Calçados: -9.100
  30. Vendedor em Comércio Atacadista: -9.068

Menos escolarizados são mais afetados

O maior fechamento de vagas se deu entre níveis de escolaridade mais baixos, com exceção dos analfabetos, que foram os menos afetados. Lideram no saldo negativo de vagas os profissionais com nível médio completo, seguidos de quem tem fundamental incompleto e completo. Além dos analfabetos, o desemprego afetou menos os profissionais de nível superior.

Saldo de vagas por nível de escolaridade — Foto: Economia G1

Saldo de vagas por nível de escolaridade — Foto: Economia G1

Já em relação à faixa etária, profissionais de 30 a 39 anos foram os mais afetados: 368,2 mil vagas fechadas. A única faixa etária que teve saldo de vagas positivo foi até os 17 anos.

Saldo de vagas por faixa etária — Foto: Economia G1

Saldo de vagas por faixa etária — Foto: Economia G1

Na crise, mais qualificados perdem menos

Para Daniel Duque, pesquisador do FGV Ibre, os números apontam que os trabalhadores mais qualificados tiveram uma piora bem menos significativa.

“Quanto ao salário de admissão do Caged, eles aumentaram. Isso significa que estão sendo expulsos do mercado de trabalho aqueles com menores rendimentos, e os empregos formais criados no período de pandemia são os de maior salário, então você vê uma mudança de composição do mercado de trabalho”, comenta.

Juliana Inhasz, coordenadora da graduação em economia do Insper, afirma que os efeitos para o trabalhador desempregado com renda mais baixa serão mais perversos porque, no geral, ele possui qualificação menor e terão de disputar vagas com aqueles que têm qualificação maior.

“A gente tem um mercado com muita gente desempregada, inclusive com mais qualificação, que se mostra disposta a trabalhar por salários menores do que ganhava quando deixou o mercado. E essas pessoas vão acabar sendo talvez mais atrativas do que as com baixa qualificação. Então esses trabalhadores de baixa renda vão ter uma dificuldade maior para se recolocar”, diz.

Daniel Duque considera que, quando há uma crise no mercado de trabalho, os mais atingidos são os que têm menor qualificação, em especial os jovens com menos experiência e menos a oferecer.

“Então as pessoas que têm menor escolaridade e menos qualificação terão mais dificuldade de se recolocar do que quem tem formação superior e especializações. Os jovens tiveram a possibilidade do serviço de entrega que foi um certo colchão”, afirma.

G1

sexta-feira, 10 de julho de 2020

COVID-19 | 902 pessoas estão recuperadas e 177 seguem em recuperação em Vitória da Conquista

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou nesta sexta-feira (10) que outras 26 pessoas foram diagnosticadas com Covid-19 em Vitória da Conquista. Com isso, são 1.101 casos confirmados da doença desde o fim do mês de fevereiro, quando foram feitas as primeiras notificações.

Mais 49 pacientes que testaram positivo já se recuperaram da infecção, aumentando para 902 o número de recuperados. Outros 177 seguem em recuperação (17 internados e 160 em tratamento domiciliar) e 22 pessoas foram a óbito.

4.788 casos notificados de pessoas com Síndrome Gripal/suspeita de Covid-19 aguardam classificação final no e-Sus Notifica. Destes, 4.205 casos possuem critérios de coleta para exame laboratorial ou Teste Rápido* e 583 aguardam resultado laboratorial de exame RT-PCR. Em relação ao estado de saúde desses pacientes investigados, 3.819 recuperaram-se da Síndrome Gripal, 939 apresentam sintomas leves de Síndrome Gripal e seguem em tratamento domiciliar, 28 estão internados aguardando investigação laboratorial e dois foram a óbito (aguardando resultados das análises laboratoriais).

Outras 5.423 pessoas notificadas tiveram resultados descartados para Covid-19, sendo 1.619 por exame RT-PCR e 3.804 por Teste Rápido.

Ocupação dos leitos – Na rede SUS do município estão disponíveis 86 leitos apenas para tratamento da Covid-19, sendo 46 leitos clínicos e 40 leitos de UTI. Nesta sexta (9), estão internados 59 pacientes residentes de Vitória da Conquista e também de outros 19 municípios da macrorregião: Jaguaquara, Jânio Quadros, Iguaí, Malhada de Pedras, Belo Campo, Eunápolis, Itapebí, Valença, Jequié, Planalto, Livramento de Nossa Senhora, Ibicuí, Anagé, Itapetinga, Barra do Choça, Poções, Piripá, Cocos e Itabela.

*Critérios estabelecidos pela Nota Técnica COE Saúde Nº 54 de 8 de abril de 2020 (atualizada em 04 de junho de 2020), da Secretaria de Saúde do Estado.

Call Center – A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem sintomas suspeitos.

  • Telefones fixos: (77) 3429-7451/3429-7434/3429-7436
  • Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911