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  • Entrevista com Wallas Silva

    "Lutador de Muay Thai""

terça-feira, 21 de julho de 2020

Enquanto 9 milhões têm salário cortado, deputados e senadores recebem antecipação de metade do 13º

Eles que lutem
Enquanto 9,3 milhões de trabalhadores da iniciativa privada tiveram salários suspensos ou reduzidos em até 75%, os deputados e senadores não têm do que reclamar. A divulgação da folha de pagamento de junho mostra que cada um deles recebeu R$ 50 mil bruto. Trata-se da soma da remuneração mensal mais a antecipação de metade da gratificação natalina, prática exercida pelo Congresso todos os anos. Nenhum benefício dos parlamentares sofreu alteração durante a pandemia.

Igual Entre as mordomias mantidas estão a verba mensal de gabinete, de R$ 111 mil, e o cotão, que vai de R$ 30,7 mil a R$ 45,6 mil, para gastos com alimentação, transporte etc.

Passo atrás O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a se dizer aberto a um diálogo sobre redução de salários e verbas do funcionalismo que atingisse os três Poderes, mas acabou recuando após Paulo Guedes (Economia) se manifestar contrário ao corte nos vencimentos dos servidores públicos.

Não mexe No mês passado, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o Executivo não pode reduzir o repasse de verbas aos poderes Legislativo e Judiciário em tempos de crise financeira.

Na rua O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) começou há duas semanas a recolher assinaturas para a PEC que altera a composição do Conselho Nacional do Ministério Público. Como mostrou o Painel, o texto dá mais uma cadeira para indicação do Legislativo e coloca pressão no órgão para punir Deltan Dallagnol. A proposta tem 41 assinaturas até agora e precisa de 171.

Veja bem Orlando Silva (PC do B-SP) se irritou com o levantamento do Ranking dos Políticos, que apontou que os parlamentares da sua legenda foram os que mais usaram, proporcionalmente, a cota de gastos e o Novo, o que menos usou. “Essa bancada, criticada, teve 6 dos 9 entre as cabeças do Congresso. E o Novo? Quantos? Nós trabalhamos muito!”, disse.

  Folha

segunda-feira, 20 de julho de 2020

CONQUISTA | Oportunidades de emprego pelo Sine Bahia

Os candidatos que se interessarem a vaga deverão encaminhar o currículo e número de CPF ou PIS. Observação o candidato deverá sinalizar qual a vaga pretendida, para e-mail: sinebahiaconquista@gmail.com e aguardarem retorno.

VAGAS

AUXILIAR DE LABORATÓRIO
Manipulação de sólidos e semi-sólidos, experiência e disponibilidade de horário
CONTADOR
Experiência comprovada
MOTORISTA OPERADOR DE MUNCK/GUINDAUTO
CNH D, experiência comprovada em carteira e ensino médio
MANICURE
Experiência
TÉCNICO EM INFORMATICA E SUPORTE
Experiência, conhecimento em suporte técnico
TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Experiência
TERAPEUTA OCUPACIONAL
Atividades inerentes: Ressocialização, reabilitação, terapia (técnica sensório-motoras) e experiência.
AUXILIAR DE LOGÍSTICA/CONFERENTE
Experiência/ Conferir carga, descarga e estoque
VENDEDOR
Experiência/ Trabalhar em Madeireira
ASSISTENTE DE PLANEJAMENTO – PCD ( VAGA EXCLUSIVA PORTADOR DEFICIÊNCIA)
Cursando Administração, Engenharia Elétrica ou Produção
TÉCNICO DE PLANEJAMENTO – PCD (VAGA EXCLUSIVA PORTADOR DEFICIÊNCIA)
Curso superior Administração, Engenharia Elétrica ou Produção
SERVENTE DE OBRAS -PCD (VAGA EXCLUSIVA PORTADOR DEFICIÊNCIA)
Construção Civil
AUXILIAR SEV.GERAIS/CARGA E DESCARGA
Trabalhar em Madeireira
AUXILIAR DE PRODUÇÃO
Experiência/ Fem
DESENVOLVEDOR DE JAVA
EMPREGADA DOMÉSTICA

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Obrigatório portar Carteira de Trabalho, RG, CPF, comprovantes de residência e escolaridade e certificados de cursos, se assim desejar. Vagas disponíveis até atingirem o limite de encaminhamentos. Essas são apenas algumas vagas disponíveis. Para consultar a lista completa, o trabalhador deve comparecer à unidade de seu município.

CONQUISTA | Mais 91 pessoas recuperadas e 23 novos casos de Covid-19

Mais 23 pessoas testaram positivo para Covid-19, nesta segunda-feira (20). Com isso, a Secretaria Municipal de Saúde registrou 1.643 casos, desde o início das notificações, no fim do mês de fevereiro. Hoje, mais 91 pacientes receberam alta e o número de recuperados subiu para 1.301. Outras 309 pessoas diagnosticadas com a doença permanecem em recuperação (27 internados e 282 em tratamento domiciliar) e 33 foram a óbito.

A Secretaria ainda investiga 4.938 casos de pessoas notificadas com Síndrome Gripal que aguardam classificação final no sistema e-SUS Notifica, sendo que 4.365 possuem critérios de coleta para exame laboratorial ou Teste Rápido* e 573 pacientes aguardam resultado laboratorial de exame RT-PCR.

Quanto à evolução do estado de saúde dos casos sob investigação: 1.634 apresentam sintomas leves de Síndrome Gripal e permanecem em tratamento domiciliar, 3.282 recuperaram-se da Síndrome Gripal, 21 estão hospitalizados e o caso de um paciente que foi a óbito por suspeita de contaminação por Covid-19 aguarda investigação laboratorial.

Ocupação dos leitos – Atualmente, 135 leitos estão disponíveis na rede SUS do município, sendo 75 enfermarias e 60 UTI, para tratamento da Covid-19. Nesta segunda (20), estão internados 84 pacientes de Vitória da Conquista e de outros 24 municípios: Ibicuí, Jequié, Firmino Alves, Ubatã, Maetinga, Maiquinique, Itapetinga, Cândido Sales, Potiraguá, Carinhanha, Brumado, Mirante, Poções, Ibirapitanga, Anagé, Iguaí, Cocos, Wenceslau Guimarães, Planalto, Itororó, Macarani, Gandu, Barra do Choça e Itambé.

Clique para conferir o Boletim epidemiológico completo.

*Critérios estabelecidos pela Nota Técnica COE Saúde Nº 54 de 8 de abril de 2020 (atualizada em 04 de junho de 2020), da Secretaria de Saúde do Estado.

Call Center – A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem sintomas suspeitos.

  • Telefones fixos: (77) 3429-7451/3429-7434/3429-7436
  • Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911

Fome se agrava no mundo e perspectivas para 2020 são sombrias

Quase uma em cada nove pessoas sofreu de desnutrição crônica em 2019, uma proporção que deve se agravar com a pandemia de coronavírus – aponta um relatório anual da ONU divulgado na semana passada.

De acordo com as últimas estimativas, no ano passado, a fome afetava quase 690 milhões de pessoas, ou seja, 8,9% da população mundial, relata o documento da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), redigido com a colaboração do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Programa Mundial de Alimentos e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Isso representa 10 milhões de pessoas a mais que em 2018 e 60 milhões a mais que em 2014.

“Se a tendência continuar, estimamos que, até 2030, esse número excederá 840 milhões de pessoas. Isso significa claramente que o objetivo (erradicar a fome até 2030, estabelecido pela ONU em 2015) não está no caminho certo”, declarou à AFP Thibault Meilland, analista de políticas da FAO.

E isso sem contar o choque econômico e de saúde provocado pela pandemia do coronavírus, que causou perda de renda, aumento dos preços dos alimentos, interrupção das cadeias de suprimentos, etc.

Segundo o relatório, é provável que a recessão global causada pelo novo coronavírus leve à fome entre 83 e 132 milhões de pessoas a mais.

“Ainda são hipóteses relativamente conservadoras, a situação está evoluindo”, observa Meilland.

A estimativa de subnutrição no mundo é muito menor do que nas edições anteriores: o relatório do ano passado mencionou mais de 820 milhões de pessoas com fome. Mas os números não podem ser comparados: a integração de dados recentemente acessíveis – em particular de pesquisas realizadas pela China em residências no país – levou à revisão de todas as estimativas desde 2000.

“Isso não é uma queda (no número de pessoas que sofrem de desnutrição), é uma revisão. Tudo foi recalculado com base nesses novos números”, insiste Meilland.

“Como a China representa um quinto da população mundial, esta atualização tem consequências importantes para os números globais”, aponta o analista da FAO.

“Mesmo que o número global seja inferior, a constatação de um aumento da desnutrição desde 2014 se confirma”, acrescenta.

Custo da má alimentação

Entre os pontos de melhoria, a prevalência de atraso de crescimento entre crianças de cinco anos caiu um terço entre 2000 e 2019, com cerca de 21% das crianças afetadas em todo o mundo. Mais de 90% delas vivem na Ásia ou na África.

Além da desnutrição, o relatório aponta que um número crescente de pessoas “teve que reduzir a quantidade e a qualidade dos alimentos que consome”.

Assim, dois bilhões de pessoas sofrem de “insegurança alimentar”, ou seja, não têm acesso regular a alimentos nutritivos em qualidade e quantidade suficientes, indica.

São ainda mais numerosos (3 bilhões) aqueles que não têm meios para manter uma dieta considerada equilibrada, com, em particular, ingestão suficiente de frutas e legumes.

“Em média, uma dieta saudável custa cinco vezes mais do que uma dieta que só atende às necessidades de energia com alimentos ricos em amido”, diz Meilland.

Desta forma, a obesidade está aumentando tanto em adultos quanto em crianças.

As agências especializadas da ONU estimam que, se os padrões de consumo de alimentos não mudarem, seu impacto nos custos diretos de assistência médica e na perda de produtividade econômica deve atingir 1,3 trilhão de dólares por ano até 2030.

Fonte: AFP via UOL

Governo quer criar duas gratificações para militares e elevar remuneração a até r$ 7 mil

BRASÍLIA - O governo Jair Bolsonaro pretende criar duas categorias de cargos e gratificações dentro do Poder Executivo a serem ocupados exclusivamente por militares, com remunerações maiores que os valores atuais. Oficiais que hoje recebem até R$ 1.734,92 para exercer cargo de confiança na administração podem passar a receber até R$ 6.991,73, mais de seis vezes o salário mínimo (R$ 1.045), de acordo com minuta de Medida Provisória à qual o Estadão/Broadcast teve acesso.

Os praças, militares de patente mais baixa que têm reclamado do tratamento mais favorável dado pelo governo aos oficiais, também terão lugar cativo no Executivo e poderão receber gratificações de até R$ 2.591,46, o equivalente a dois salários mínimos e meio.

Os valores, segundo outro documento obtido pelo Estadão/Broadcast, foram questionados internamente pelo Ministério da Economia, que viu “aumento significativo” nas remunerações.

Após editada, uma Medida Provisória tem vigência imediata, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias. Segundo apurou a reportagem, o texto está na Casa Civil – comandada pelo general da reserva Walter Braga Netto – e foi colocado entre as prioridades de análise do órgão.

Na área econômica, a avaliação é que o calendário político “não está favorável” a uma proposta como essa. O Ministério da Defesa, por sua vez, informou que o “estudo”, iniciado antes da pandemia da covid-19, “não deve avançar” devido à limitação a aumentos de despesa com pessoal imposta até o fim de 2021 pela Lei Complementar 173, que selou o socorro financeiro a Estados e municípios e fixou a mesma proibição para os governos regionais.

Técnicos do governo, porém, veem espaço para a edição da MP porque, segundo uma fonte que participa das discussões, a reorganização não resultará em aumento líquido de despesa. O próprio Ministério da Economia reconheceu, em resposta à reportagem, que a lei permite, em tese, reestruturar cargos desde que não haja alta nos gastos.

Mais vantagens

Além da reserva de vagas dentro do Executivo, a proposta prevê que os militares poderão acumular a remuneração integral dos cargos e funções com aquela recebida pelo posto ocupado na hierarquia militar. Eles poderão receber 100% de ambas, enquanto servidores indicados para cargos civis terão de escolher entre possibilidades menos vantajosas – uma delas é receber o salário do cargo efetivo de origem mais 60% da remuneração comissionada.

O texto também permite que militares continuem sendo designados para cargos e funções destinadas a civis. Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou que a quantidade de militares da ativa e da reserva em postos civis mais que dobrou no governo Bolsonaro e passou de 2.765 em 2018 para 6.157 em 2020. No mesmo período, o número de militares que ocupam cargos comissionados cresceu de 1.934 para 2.643.

Além da maior participação no governo, os militares foram a categoria mais recente contemplada com reajustes de soldos e gratificações, aprovados na reestruturação da carreira vigente desde o fim de 2019. Enquanto isso, a maior parte dos servidores civis está com salários congelados há quase três anos.

Reorganização de cargos comissionados

A criação dos cargos exclusivos para militares foi inserida dentro de uma proposta de reorganização dos cargos comissionados, funções gratificadas e gratificações do Poder Executivo. Desde a transição de governo, a equipe econômica trabalha numa simplificação dessas classificações, que somam 34 tipos diferentes e engessam a gestão do quadro de pessoal.

A proposta é criar quatro tipos de cargos e funções: Cargo Comissionado Executivo (CCE), Função Comissionada Executiva (FCE), Cargo Comissionado Militar (CCM) e Gratificação de Militares Fora da Força (GMFF).

Os CCEs devem cumprir o mesmo papel dos atuais DAS, cargos de direção e assessoramento dentro da administração, além de outros cargos de chefia em agências reguladoras, por exemplo. Dos 17 níveis propostos, os 13 maiores podem ser ocupados por pessoas de fora do funcionalismo. Os valores vão de R$ 330,79 a R$ 17.432,15, sendo que a maior remuneração é exclusiva dos cargos de natureza especial e chefes de agências reguladoras (cuja gratificação já está hoje na casa dos R$ 17 mil).

 AS FCEs, por sua vez, seriam semelhantes às atuais funções gratificadas, que precisam ser ocupadas por servidores públicos. Os valores vão de R$ 330,79 a R$ 10.166,94.

Os Cargos Comissionados Militares são exclusivos de militares oficiais da ativa das Forças Armadas e das forças auxiliares (polícias militares e corpos de bombeiros) que estejam em efetivo exercício na Presidência da República ou no Ministério da Defesa. Serão cinco níveis, com remunerações de R$ 2.701,46 a R$ 6.991,73.

Já as gratificações militares são destinadas aos praças, também nos casos em que eles estejam exercendo funções na Presidência ou no Ministério da Defesa. São cinco níveis, com valores de R$ 999,54 a R$ 2.591,46.

Hoje os militares recebem a Gratificação de Exercício de Cargo de Confiança Devida a Militares (RMP), em cinco níveis que vão de R$ 1.184,88 a R$ 1.734,92, ou a Gratificação de Representação, que tem diferentes tipos e cujo valor máximo é de R$ 1.156,31. Apenas 90 postos para quem trabalha no Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) recebem gratificação maior, de R$ 2.647,43 a R$ 4.079,20.

Os militares também podem ser nomeados em cargos civis por meio dos DAS, cuja remuneração vai até R$ 16.944,90.

Procurado, o Ministério da Economia informou que é uma “diretriz” buscar a racionalização da gestão e alternativas para a otimização das despesas com cargos comissionados e mobilidade de servidores. “Propostas nesse sentido estão permanentemente em análise e desenho pela equipe técnica do Ministério da Economia, e faz parte desse processo consultas a outros órgãos públicos, inclusive às áreas técnicas do Ministério da Economia, Casa Civil, e outros ministérios”, diz a nota.

A Economia destacou ainda como premissas de “qualquer proposta de reorganização de cargos” a manutenção da despesa, com previsão de redução gradual, a preservação das posições e remunerações dos atuais ocupantes dos cargos em análise e a readequação “apenas para ocupações futuras”. A pasta, porém, não respondeu sobre a justificativa para a criação de cargos privativos para militares.

Embora tenha dito que o estudo "não deve avançar", o Ministério da Defesa informou que as negociações estavam inseridas “dentro de um contexto de redução de tipificações de cargos que está sendo conduzida pelo Ministério da Economia, tanto para civis quanto para militares, e busca também a isonomia entre as remunerações”. A Casa Civil não respondeu até a publicação deste texto.

Gabinete de Segurança Institucional não apresentou cálculos, mas defendeu a necessidade de 'corrigir distorções'

BRASÍLIA - O aumento da remuneração dos militares por meio da criação de cargos exclusivos para a categoria chamou a atenção da área econômica, que questionou os militares sobre as mudanças. Em documento obtido pelo Estadão/Broadcast, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) responde a uma série de perguntas sobre esse ponto feitas pelo Departamento de Modelos Organizacionais do Ministério da Economia.

“Levando-se em consideração a correlação das gratificações existentes e dos cargos em comissão que se pretende criar, conforme tabela abaixo, verifica-se aumento significativo quanto aos valores de remuneração. Tendo em vista que a inflação acumulada nos últimos dez anos foi de 61,81%, seria possível informar se foi utilizado algum índice de reajuste de valores? Haveria memória de cálculo?” questiona a área econômica.

O Ministério da Economia também observou que os valores propostos, principalmente para os Cargos Comissionados Militares (privativo a oficiais militares), “correspondem a até 88% dos valores de soldos atuais de militares”. A pasta pediu detalhes sobre os “argumentos técnicos e a necessidade avaliada que levaram à propositura de tais valores de remuneração”.

Na resposta, o GSI não apresentou cálculos, mas defendeu a necessidade de “corrigir distorções” entre os valores pagos a ocupantes de cargos civis e as remunerações a militares. “A diferença entre os valores é, em média, de 600% a mais, no caso dos servidores civis”, afirma o órgão em nota técnica.

O órgão militar reconhece que os valores propostos “não dizem respeito a qualquer índice de reajuste ou recomposição das perdas inflacionárias”, mas reforça que o objetivo é “corrigir a enorme disparidade entre as remunerações das tipologias existentes na Presidência da República, Vice-Presidência da República e no Ministério da Defesa”. 

Segundo o GSI, é preciso que a remuneração esteja de acordo com “o conjunto de atribuições e responsabilidades da atividade exercida, independente de outros fatores”.

A reportagem questionou o Ministério da Economia, por meio de sua assessoria de imprensa, se há concordância com os valores de remuneração propostos pelos militares, mas não houve resposta em relação a esse ponto. A pasta também não detalhou se o aumento das remunerações dos militares resultará em redução para os civis. O GSI não respondeu.

Disponibilidade

No documento interno, a Economia também questionou o GSI sobre as justificativas apresentadas para a criação dos cargos militares, de que eles exercem “atividade de alto risco e possuem regime de dedicação exclusiva”, e perguntou se essas particularidades não seriam “inerentes à função militar”.

O GSI, por sua vez, respondeu que a atividade de segurança exige “mais especialização do que o usual” e que “a disponibilidade também vai além do que é regular”.

Na última reestruturação da carreira dos militares, o governo propôs e o Congresso Nacional aprovou a criação de um adicional de disponibilidade, que vai de 5% a 41% do soldo, justamente para compensar a disponibilidade permanente e a dedicação exclusiva. As Forças Armadas também foram contempladas com um aumento no adicional de habilitação, pago conforme o nível de instrução do integrante da tropa, que vai de 12% a 42% do soldo. Em 2023, o porcentual máximo chegará a 73% do soldo.

 Estadão

Pandemia: Trump diz que Brasil passa por “situação terrível”

O presidente Donald Trump em comício Spencer Platt/Getty Images
O presidente Trump afirma que o problema é "global" e não apenas dos Estados Unidos, ainda que país seja o mais impactado pela pandemia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump ,  voltou a criticar a situação do Brasil diante da pandemia do novo coronavírus . Em coletiva de imprensa na Casa Branca, ele afirmou nesta segunda-feira (20) que País passa por “situação terrível”.

A estratégia de Trump ao citar o Brasil foi de desviar os olhares para a evolução da Covid-19 nos EUA, que é o epicentro da doença no mundo atualmente.

“No fim de semana, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo atingiu recorde de casos de coronavírus. E só se fala dos EUA, como se o problema não fosse mundial. Veja o Brasil , que situação terrível. Veja o México”, disse Trump.

Com o pronunciamento, Trump criticou a imprensa norte-americana, que tem destacado o avanço da pandemia nos EUA. Ele afirmou ainda que o novo coronavírus é um “problema global, mesmo que causado pela China”.

Além de destacar a situação brasileira, o republicano voltou a indicar que os estados mais afetados são aqueles que têm gestão por parte de democratas. Ele citou Nova York como exemplo, epicentro da doença dentro do país, que é governado por Andrew Cuomo.

Por fim, Trump afirmou aos jornalistas que a Casa Branca começará a fazer coletivas para abordar o desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 no país.

Em nenhum momento, o presidente norte-americano citou outros medicamentos, como a hidroxicloroquina, como possíveis alternativas de tratamento.

Vale lembrar que o presidente Trump chegou a fazer tratamento de precaução com o medicamento em maio, mesmo que sem indicação do médico da Casa Branca.

IG

Quarta parcela do auxílio emergencial começa a ser paga hoje para quem tem Bolsa Família

A quarta parcela do auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães chefes de família) começa a ser paga hoje para os 1,9 milhões de beneficiários do Bolsa Família. O calendário de pagamentos segue a ordem do dígito final do número do NIS, habitual do programa, sempre nos dez últimos dias do mês.

Os repasses seguem até 31 de julho. Na segunda (20), recebem os beneficiários com NIS de final 1 e assim por diante (veja calendário completo abaixo). Com isso, a quinta e última parcela do auxílio emergencial - previsto inicialmente para durar três meses - vai ser paga entre 18 e 31 de agosto.

ValorInveste

Calendário da quarta parcela do auxílio emergencial para quem tem Bolsa Família
Data de pagamento Quem recebe
20 de julho Beneficiários com NIS de final 1
21 de julho Beneficiários com NIS de final 2
22 de julho Beneficiários com NIS de final 3
23 de julho Beneficiários com NIS de final 4
24 de julho Beneficiários com NIS de final 5
27 de julho Beneficiários com NIS de final 6
28 de julho Beneficiários com NIS de final 7
29 de julho Beneficiários com NIS de final 8
30 de julho Beneficiários com NIS de final 9
31 de julhoBeneficiários com NIS de final 0