Quatro meses após o massacre que ceifou a vida de quatro pessoas em uma igreja de Paracatu, na região Noroeste de Minas Gerais, um homem ameaçou, nesta terça-feira (24), repetir a tragédia em uma outra congregação religiosa do município.
Após um desentendimento com o pastor que chefia a obra onde trabalha,
o suspeito de 26 anos disparou a intimidação e declarou que
descarregaria “uma (arma) .380 na igreja”.
À Polícia Militar, a vítima das ameaças, um pastor de 46 anos,
contou que chegara para trabalhar no empreendimento às 7h, quando seu
funcionário o surpreendeu com gritos e ameaças, insatisfeito por ter
sido trocado de sua função original.
Segundo o pastor, o funcionário há muito não desempenha com
responsabilidade seu papel profissional e sempre falta muito ao serviço.
Assim, a vítima teria decidido trocá-lo de posição na obra, o que não
foi bem aceito pelo o outro.
Ainda de acordo com o pastor, o suspeito relembrou o massacre na
igreja do bairro Bela Vista, quando um homem assassinou sua ex-mulher e
outros fiéis que lá estavam. “Vou lá na sua igreja e vou te matar”,
teria esbravejado contra o pastor.
Na madrugada desta quinta-feira (26), a
Polícia Militar libertou uma família que estava sendo mantida em cárcere
privado no interior de uma igreja em São Caetano do Sul.
A denúncia foi recebida pelo Centro de Operações da PM, após um vizinho reportar ameaças e gritos vindos do local.
A equipe precisou pular o muro para entrar
na igreja, e dentro de uma edícula, encontraram dois irmãos: uma
adolescente de 14 anos, e uma criança de 8. "Apavorados", os dois
contaram aos policiais que um homem havia sequestrado seus pais.
Inicialmente, as crianças e a polícia
acreditavam que o casal teria sido levado até o estabelecimento
comercial da família – no entanto, buscas neste local não tiveram
resultados.
De volta à igreja, a equipe voltou a
procurar pelo suspeito ou as vítimas no interior do prédio.
Segundo nota
da Polícia Militar, neste momento, foram encontrados os dois reféns e o
criminoso, que "foi para cima dos policiais, agredindo a equipe e
resistindo à prisão".
Após o resgate, a família foi reunida, e a
ocorrência foi registrada no Distrito Policial de São Caetano do Sul
como tentativa de roubo, cárcere privado e lesão corporal. metrojornal
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves,
publicou em suas redes sociais fotos de um quadro que ganhou de Jesus no
pé de goiaba.
– O vereador Luciano da cidade de Mogi Guaçu, um antigo amigo e parceiro
de luta, veio me visitar e trouxe um presente enviado pelo artista e
pintor Rômulo, também da cidade de Mogi Guaçu. Fiquei emocionada! A obra
é feita com uma técnica que usa giz de cera e carvão! É incrivelmente
linda! – escreveu a ministra.
De acordo com Damares, aos 10 anos, ela ia cometer um suicídio quando
estava em cima de um pé de goiaba. Prestes a tomar a atitude, ela
afirmou que viu Jesus subindo na árvore e pediu para que não tirasse a
própria vida. PN
A Igreja Batista da Lagoinha informou um uma nota de pesar que Deyse sofria com a doença de Alzheimer e estava internada.
A igreja destacou também na nota a participação importante de Deyse por
meio dos dons do Espírito a qual era usada no ministério Diante do Trono
Confira a nota:
“É com muito pesar que comunicamos o falecimento da pastora Deyse
Mara Valadão Ferreira, irmã do pastor Márcio Valadão e esposa do pastor
Paulo Cezar Ferreira, líder do Ministério Melhor Idade, da Lagoinha.
Aos 68 anos, Deyse deixa duas filhas, Raquel e Lígia, e netos,
além de um legado esplendoroso de intimidade com o Pai. Era sempre
conduzida pelo Espírito Santo a levar a mensagem do próprio Deus à
Igreja de Cristo nos momentos mais fervorosos dos cultos. Será sempre
lembrada por ser uma esposa dedicada, fiel a Deus e por sua conduta
intrépida diante da manifestação dos seus dons e talentos no ministério o
qual foi chamada pelo Senhor para contribuir para a expensão do Reino
de Deus.
Deyse sofria com a doença de Alzheimer e estava internada. Ore
pelos familiares, para que Deus console os corações e para que seu
legado jamais se perca no tempo, mas sirva de inspiração para os filhos
de Deus”.
Inocentados! A justiça do Paraná inocentou nesta segunda-feira (23) dois pastores evangélicos
acusados de colocarem uma faixa no muro de entrada de uma igreja na
avenida Saul Elkind, zona norte de Londrina, com a seguinte mensagem:
“Grande Campanha – Guerra contra Macumba – Pregando e Orando por Revelação”. De acordo com o portal Folha de Londrina, o caso aconteceu em outubro de 2016 e a decisão é do juiz da 3ª Vara Criminal, Juliano Nanuncio.
Acusados pelo MP
Em dezembro do mesmo ano, o Ministério Público denunciou a dupla por
racismo, previsto no artigo 20 da Lei de Crime Racial, a 7.716/89. Na
época, o então promotor Paulo Tavares entendeu que a dupla “praticou,
induziu e incitou a discriminação e preconceito com as religiões de
matriz africana, demonstrando completa intolerância ao direito à
liberdade de consciência e de crença ao livre exercício dos cultos,
ignorando o Estatuto da Igualdade Racial”, disse.
Conforme Tavares, “os denunciados associaram a macumba ao mal, ao sujo,
utilizando-se dela de forma inapropriada e pejorativa, indicando que
seria algo ruim e relacionado a rituais satânicos.
Usaram o termo de
forma descontextualizada, desrespeitando as religiões de base africana,
cometendo assim um ato de intolerância religiosa e desqualificando a
importância da cultura negra para a formação do Brasil”.
Inocentados pela Justiça
Durante o processo, o juiz ouviu três conselheiras do Conselho de
Política de Promoção da Igualdade Racial de Londrina e uma dirigente de
um terreiro de candomblé e umbanda. Nas audiências, elas disseram que a
palavra “macumba” geralmente é utilizado erroneamente, sempre
relacionado à “coisa do demônio, pensamento este se busca descontruir
cotidianamente”. Com base nesses depoimentos, o magistrando sustentou na
sentença que os pastores “desconheciam o real significado do termo”.
“É incontroversa a existência de preconceito de grande parcela da
população quanto às religiões africanas apesar da proteção
constitucional à liberdade de crença, bem como ao livre exercício de
cultos religiosos. Entretanto, também é manifsto o fato de que muitas
pessoas relacionam o vocábulo à maldade, inconsciente de seu teor
pejorativo. Nenhuma das provas produzidas apontam para qualquer intenção
discriminatória. Se fosse outro o entendimento desse juízo, estaria
condenando alguém em meros indícios não alicerçados”, escreveu Nanuncio
na decisão.
“Ele foi acusado de racismo, mas, para que o crime fosse
caracterizado, seria necessário a intenção. Em nenhum momento houve o
objetivo de incitar a discriminação ou ofender alguém. A faixa foi
colocada porque pessoas procuravam a igreja dizendo que tinham sido, em
tese, alvos de macumba e queriam oração. Ele só afixou essa mensagem
porque era frequentemente contactado pelos fiéis, que queriam ser
libertados”, comentou a advogada de um dos absolvidos, Thaís Casado
Ribas.
Na segunda-feira (23), o pastor Lisandro Canes, da Igreja Nova Vida em Rio Grande (RS), tirou a própria vida.
Ele era professor infantil em uma escola da cidade e citado pelos seus
amigos e pais de alunos como uma pessoa calma, alegre, divertida e muito
querida pelos alunos.
Horas antes de tirar a própria vida, Canes escreveu no Facebook:
“Renova minhas forças e me guia pelos caminhos da justiça; assim, ele
honra o seu nome. Salmos 23:3”, compartilhando uma imagem postada na
página da sua igreja.
O curioso é que no dia 11 de setembro ele comentou a morte por suicídio do pastor Jarrid Wilson usando um texto do pastor Jackson Jacques que falava sobre o cansaço do pastor.
“Eu admito que nunca em toda a minha vida eu fiz algo tão esgotante e
cansativo como pastorear. Nenhum trabalho ou responsabilidade consumiu
mais as minhas energias e minha saúde do que liderar uma Igreja. Como
pastor posso dizer que a Igreja precisa urgentemente se preocupar com o
descanso e a saúde dos seus pastores”, diz o texto.
Jackson Jacques comentou com pesar a morte de seu amigo e escreveu outro
texto para os pastores. “Acabo de receber uma notícia devastadora. Um
pastor e amigo meu aqui do Rio Grande do Sul tirou a própria vida no dia
de ontem. Preguei em sua Igreja, conversava com ele. Conheci os homens
da sua Igreja, vi o comprometimento deles e o amor entre esses irmãos.
Escrevo essas linhas em lágrimas e com o coração muito abalado, pois
apesar dos frequentes casos de suicídio de pastores, esse é o primeiro
que é de gente de perto e amada por mim. Um valente tombou aqui no Rio
Grande do Sul.” JM
Nesta segunda-feira (23), Cabo Daciolo realizou um culto dentro de um
restaurante do Itaúna Shopping, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O local
não foi alugado para a reunião, mas sim cedido por um empresário do
shopping.
Antes do evento, Daciolo chegou a divulgar um vídeo, convidando pessoas que estivessem enfrentando problemas.
– Eu conheço um Deus que cura, salva e liberta. Se você estiver
passando por momentos de depressão, angústia, medo ou ansiedade, quero
te apresentar um Deus que liberta. Vamos bater um papo sobre um Deus
vivo – declarou.
Como parte do culto, houve um momento de músicas e depois Daciolo começou a falar.
– Não estamos aqui pregando religião mas o amor de Deus – defendeu.
Em seu discurso, o ex-político afirmou ainda que “não é o homem que
tem que ser seguido, mas Jesus”. Ele disse aos presentes que esquecessem
de nomes de pastores famosos no meio evangélico e focassem em Jesus,
pois ele estava ali para o grupo.
A pregação de Daciolo foi sobre o texto bíblico de João 13:34. Ele
afirmou que existe uma guerra no mundo espiritual, mas que também há uma
senha contra as ações do mal: Jesus.
– O segredo é o amor. Precisamos aumentar nossa fé para ver milagres.
Para receber vitória, também existe uma senha: pedir orientação do
Espírito Santo. E para vencer guerra, também tem senha; jejum e oração.
Daciolo relembrou a luta de sua esposa, Cristiane, pela vida. Segundo
ele, ela estava com estado crítico de leucemia. O ex-político disse que
não aceitou a situação e foi para o monte a fim de jejuar e orar. Por
causa da fé, sua esposa foi curada. Em entrevista ao Pleno.News, Daciolo explicou que ela está em fase de tomar vacinas e no próximo encontro ela estará presente, possivelmente pregando.
O culto foi evangelístico. Foram convidadas pessoas de diferentes
crenças, como espíritas e católicos. No final, foi feito um apelo para
que todos se reconciliassem com Cristo.
– Estamos em um bar falando de Cristo, não de religião. Jesus é amor e
não está olhando para as pessoas pela religião. Ele chama a todos para o
arrependimento. Tomou sobre si as nossas dores e iniquidades –
declarou.
Em sua mensagem, Daciolo disse que não trocaria falar de Jesus por política.
– A solução da nação não está em homens, mas em clamar. Sobre planos
políticos, estamos orando ainda buscando direção. Diz a Palavra que o
homem faz planos, mas a palavra final vem do Senhor. Estamos na reserva e
levando a mensagem de Deus para as pessoas – disse. PN