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terça-feira, 18 de agosto de 2020

TSE rejeita possibilidade de punição por abuso de poder religioso

A maioria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votou contra a possibilidade de políticos terem o mandato cassado por abuso de poder religioso. O julgamento fez o TSE entrar na mira da militância digital bolsonarista e de lideranças evangélicas, que viam na discussão uma caça às bruxas ao conservadorismo e uma ameaça à liberdade de culto.

 Atualmente, a legislação eleitoral prevê três tipos de abuso de poder que podem levar à perda do mandato: o político, o econômico e o uso indevido dos meios de comunicação. O ministro Edson Fachin propôs criar também a possibilidade de se punir quem utiliza sua ascendência eclesiástica sobre algum grupo para influenciar na escolha de candidatos, o que foi rejeitado pela maioria dos integrantes do TSE.

"Não vejo como conceber o abuso de poder religioso de forma autônoma. Não é preciso destacar uma categoria", disse o ministro Og Fernandes. "Se levarmos ao pé da letra, poder-se-ia invocar abuso de poder esportivo escolher atletas que servem de identificação e influência na escolha do eleitor. O que é de interesse da Justiça Eleitoral é a garantia dessa liberdade de escolha."

O ministro Luís Felipe Salomão, que deu o quarto voto contra a proposta de Fachin, apontou dificuldades no debate do tema. "A primeira delas é a própria ingerência do Estado, do estado juiz, a considerar o abuso do poder religioso ou a ingerência no próprio poder religioso, que seria o inverso e me parece inquietante no contexto do Estado democrático de Direito. E segundo lugar, a questão do subjetivismo, onde cada um pode chegar à conclusão diversa não havendo uma base objetiva para a configuração desse abuso. A própria doutrina especializada no tema esclarece a necessidade de uma previsão expressa sobre o que se considera abuso de poder religioso, ainda que seja possível analisar interferência de líderes", observou Salomão.

Ativismo judicial

Em reunião reservada com deputados da Frente Parlamentar Evangélica, no último dia 5, Fachin ouviu críticas à sua proposta. Para os parlamentares, é "ativismo judicial" cassar o mandato de políticos (de vereadores a presidente da República) por abuso de poder religioso, sem uma previsão explícita na lei sobre o tema. Em memorial distribuído aos ministros da Corte Eleitoral, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) alegou que a legislação eleitoral não prevê o chamado "abuso de poder religioso", de modo que a aplicação de sanções com base nesse novo conceito tem o potencial de gerar "grave insegurança jurídica e violar a liberdade religiosa".

Fachin é o relator do caso que envolve a vereadora de Luziânia (GO) Valdirene Tavares (Republicanos). Pastora da Assembleia de Deus, ela é acusada de usar sua posição na igreja para promover a candidatura, influenciando o voto de fiéis. Valdirene foi reeleita em 2016. O relator já votou contra a cassação da vereadora, por não encontrar provas suficientes no caso concreto, mas ressaltou que Estado e religião devem ser mantidos separados para garantir a livre escolha dos eleitores.

"A imposição de limites às atividades eclesiásticas representa uma medida necessária à proteção da liberdade de voto e da própria legitimidade do processo eleitoral, dada a ascendência incorporada pelos expoentes das igrejas em setores específicos da comunidade", disse Fachin no início do julgamento, em junho, num dos trechos mais polêmicos do voto, interpretado como uma crítica severa aos neopentecostais.

O presidente da Anajure, Uziel Santana, elogiou o entendimento da maioria dos ministros do TSE. "O TSE, guardião do poder eleitoral, exerceu dignamente a função constitucional que lhe é reservada. Aprovar uma restrição de direitos a um segmento social, qualquer que seja ele, seria abuso do poder judicial contra a democracia participativa. As preocupações do ministro Fachin são legítimas, mas já contempladas no sistema legislativo eleitoral. Inovações só através do Congresso Nacional", disse Uziel.

 EM

COVID-19 | 401 moradores de Vitória da Conquista seguem em recuperação

Nesta terça-feira (18), 45 pessoas tiveram diagnóstico positivo para Covid-19 e mais 111 receberam alta da recuperação. Com isso, o município registra 3.970 casos confirmados, sendo 3.481 deles já recuperados, 401 que continuam em recuperação (28 internados e 373 em tratamento domiciliar) e 88 que evoluíram para óbito.

Seguem aguardando classificação final 4.585 casos suspeitos de Síndrome Gripal/Covid-19. Destes, 3.589 aguardam investigação laboratorial e 996 aguardam resultado laboratorial de exame RT-PCR.

Dos pacientes que aguardam investigação, 3.608 estão recuperados da Síndrome Gripal, 941 estão com sintomas leves de Síndrome Gripal e permanecem em tratamento domiciliar. Outros 35 pacientes estão hospitalizados e um foi a óbito por suspeita de contaminação pela Covid-19 e aguarda resultado da investigação laboratorial.

11.401 casos foram descartados para Covid-19, com 3.206 pessoas que tiveram resultado não detectável por meio de exame laboratorial RT-PCR e 8.195 pessoas testaram negativo em Teste Rápido.

Ocupação dos leitos – A rede SUS do município disponibiliza, neste momento, 168 leitos (98 de enfermarias e 70 de UTI) para tratamento de pacientes confirmados ou com suspeita de Covid-19. Hoje, estão internados 88 pacientes de Vitória da Conquista e de outros 29 municípios:

  • Cordeiros;
  • Itapetinga;
  • Nova Canaã;
  • Itarantim;
  • Barra do Choça;
  • Planalto;
  • Barra da Estiva;
  • Maetinga;
  • Potiraguá;
  • Poções;
  • Ibicuí;
  • Tremedal;
  • Aurelino Leal;
  • Piripá;
  • Itabuna;
  • São João do Piauí-PI;
  • Anagé;
  • Wenceslau Guimarães;
  • Gandu;
  • Guanambi;
  • Presidente Jânio Quadros;
  • Caatiba;
  • Itambé;
  • Caetanos;
  • Tanhaçu;
  • Duque de Caxias-RJ;
  • Lagoa Real;
  • Malhada de Pedras;
  • Carinhanha.

Clique para acessar o Boletim epidemiológico completo.

Call Center – A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem sintomas suspeitos.

• Novos telefones fixos: (77) 3429-3468/3429-3469/3429-3470
• Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911/98856-4242/98856-4452/98856-3722/98825-5683/98834-8484
• Call Center Noturno: (77) 98856-3397/98856-5268
• Call Center do Trabalhador de Saúde:  77 98809-2988 / 77 98809-2919 / 77 98809-2965

Correios: saiba o que fazer em caso de atraso de encomendas e faturas

Correios: greve contra privatização e mudanças em acordo coletivo Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo Correios: greve contra privatização e mudanças em acordo coletivo Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo

RIO - Os trabalhadores dos Correios entraram em greve em todo o país na noite de segunda-feira. De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentec), não há prazo para o fim da paralisação.

Os grevistas são contra a privatização da estatal, reclamam do que chamam de "negligência com a saúde dos trabalhadores" na pandemia e pedem que direitos trabalhistas sejam garantidos.

A Fentec afirma que, desde julho, os sindicatos tentam dialogar com a direção dos Correios sobre estes pedidos, o que, segundo a entidade, não aconteceu.

Os trabalhadores alegam que, em agosto, foram surpreendidos com a revogação do atual Acordo Coletivo que estaria em vigência até 2021.

Segundo o site da federação, "foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras."

Outro motivo da greve, segundo a federação, é a possível privatização dos Correios e o "aumento da participação dos trabalhadores no plano de saúde, gerando grande evasão, e o descaso e negligência com a saúde e vida dos ecetistas na pandemia da Covid-19".

No comunicado publicado no site da Fentec, o secretário geral da federação, José Rivaldo da Silva, afirma que “o governo Bolsonaro busca a qualquer custo vender um dos grandes patrimônios dos brasileiros, os Correios. (...) Privatizar é impedir que milhares de pessoas possam ter acesso a esse serviço nos rincões desse país, de norte a sul, com custo muito inferior aos aplicados por outras empresas”.

A paralisação pode afetar a entrega de correspondências, encomendas e faturas. Conheça os seus direitos e veja o que fazer em caso de atraso nas entregas:

Compras e encomendas

Entrega

As empresas que vendem com entrega pelos Correios são responsáveis por encontrar outra forma para que os produtos sejam entregues no prazo contratado.

Indenização

Se for o consumidor a contratar um serviço de entrega dos Correios e este não for prestado, ele tem o direito a ressarcimento ou abatimento do valor pago. E pode ir à Justiça pedir indenização caso haja dano material ou moral provocado pelo atraso.

Contas a pagar

Outros meios

As empresas que enviam cobrança por correspondência postal são obrigadas a oferecer outra forma de pagamento que seja viável ao consumidor, como internet, sede da empresa ou depósito bancário, entre outras. Essas alternativas devem ser divulgadas amplamente, de forma clara.

Pagamento obrigatório

Atenção: não receber fatura, boleto bancário ou qualquer outra cobrança em que o consumidor saiba ser devedor não o isenta de efetuar o pagamento.

Caso não receba os boletos bancários e faturas, por conta da greve, o cliente deve entrar em contato com a empresa credora, antes do vencimento, e solicitar outra opção de pagamento, a fim de evitar a cobrança de eventuais encargos, negativação do nome no mercado ou ter cancelamentos de serviços.

Vencimento prorrogado

Caso o pedido por outro meio para pagar a conta não seja atendido, o consumidor poderá registrar sua reclamação no órgão de defesa do consumidor da sua região, sempre informando o número de protocolo dos contatos realizados com o credor.

Segundo os órgãos de defesa do consumidor, se a empresa não disponibilizar essas formas alternativas para pagar, deve prorrogar o vencimento da conta.

OGlobo

Funcionários dos Correios decretam greve em todo o país

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTECT) decidiu entrar em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (17). De acordo com a entidade, os grevistas são contra a privatização da estatal, reclamam do que chamam de "negligência com a saúde dos trabalhadores" e pedem que direitos trabalhistas sejam garantidos.

Além disso, outro motivo da greve, é a possível privatização dos Correios e o "aumento da participação dos trabalhadores no Plano de Saúde, gerando grande evasão, e o descaso e negligência com a saúde e vida dos ecetistas na pandemia da Covid-19".

A empresa relata que desde julho os sindicatos tentam dialogar com a direção dos Correios sobre estes pedidos e que nada aconteceu. Eles alegam que em agosto, foram surpreendidos com a revogação do atual Acordo Coletivo que estaria em vigência até 2021.

 

Conforme texto publicado no site da entidade, "Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras."

No comunicado publicado no site da FENTECT, o secretário geral da federação, José Rivaldo da Silva, conta que “o governo Bolsonaro busca a qualquer custo vender um dos grandes patrimônios dos brasileiros, os Correios. Somos responsáveis por um dos serviços essenciais do país, que conta com lucro comprovado, e com áreas como atendimento ao e-commerce que cresce vertiginosamente e funciona como importante meio para alavancar a economia. Privatizar é impedir que milhares de pessoas possam ter acesso a esse serviço nos rincões desse país, de norte a sul, com custo muito inferior aos aplicados por outras empresas”.

Confira a nota na íntegra enviada pelos Correios:

Os Correios não pretendem suprimir direitos dos empregados. A empresa propõe ajustes dos benefícios concedidos ao que está previsto na CLT e em outras legislações, resguardando os vencimentos dos empregados conforme contracheques em anexo que comprovam tais afirmações.

Sobre as deliberações das representações sindicais, os Correios ressaltam que possuem um Plano de Continuidade de Negócios, para seguir atendendo à população em qualquer situação adversa.

No momento em que pessoas e empresas mais contam com seus serviços, a estatal tem conseguido responder à demanda, conciliando a segurança dos seus empregados com a manutenção das suas atividades comerciais, movimentando a economia nacional.

Desde o início das negociações com as entidades sindicais, os Correios tiveram um objetivo primordial: cuidar da sustentabilidade financeira da empresa, a fim de retomar seu poder de investimento e sua estabilidade, para se proteger da crise financeira ocasionada pela pandemia.

A diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção em pauta é da ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da Fentect, por sua vez, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período - dez vezes o lucro obtido em 2019. Trata-se de uma proposta impossível de ser atendida.

Respaldados por orientação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), bem como por diretrizes do Ministério da Economia, os Correios se veem obrigados a zelar pelo reequilíbrio do caixa financeiro da empresa. Em parte, isso significa repensar a concessão de benefícios que extrapolem a prática de mercado e a legislação vigente. Assim, a estatal persegue dois grandes objetivos: a sustentabilidade da empresa e a manutenção dos empregos de todos.

IBahia

O pastor Alexandre Gonçalves indica cinco livros de teologia cristã para resistir em meio aos antagonismos da política

Nos tempos obscuros em que vivemos, criou-se uma ideia quase que generalizada que cristianismo é intrinsecamente ligado à direita conservadora. Também, em decorrência do total abandono da simplicidade do Evangelho e de seu alcance por meio do estudo da boa teologia, ficou caracterizado que a fé cristã e toda a sua teologia são sinônimos de ganância, busca por prosperidade financeira e estabelecimento de uma hegemonia na Terra, tendo como base o proselitismo agressivo, violentando a fé ou ausência de fé alheia.

Para, portanto, ajudar as pessoas a terem uma ideia mais ampla do que significa a fé cristã de fato e como o Evangelho de Jesus é muito maior que os antagonismos da guerra política e ideológica pura e simples, proponho a leitura de pelo menos cinco livros que vão contribuir para que a teologia cristã não seja reduzida às fracas e ao mesmo tempo muito disseminadas teologias da prosperidade, do domínio e a própria teologia abraçada por vários neocalvinistas influentes nas redes sociais, que defendem que as leis civis do velho testamento sejam utilizadas para o conjunto da sociedade atual.
Discipulado

Dietrich Bonhoeffer (Trad. Murilo Jardelino e Clélia Barqueta, Mundo Cristão, 2016)

Este livro foi escrito em 1937, em uma época bastante conturbada, principalmente para Bonhoeffer, que era alemão, pastor luterano e tinha passado uma temporada nos Estados Unidos em maravilhosa convivência com cristãos de uma igreja majoritariamente negra. Com a ascensão do nazismo, Bonhoeffer sentiu-se impelido a retornar para a Alemanha, pois via que a Igreja Luterana havia se sujeitado ao nazismo ao ponto de as suásticas serem erguidas dentro de templos. É importante saber desse contexto, pois o livro mostra uma visão bastante firme sobre o significado de ser cristão que levou Bonhoeffer ao martírio em 1945, morto por seu envolvimento com um grupo que planejou o assassinato de Hitler.

“Discipulado” é uma resposta prática aos desvios posteriores da teologia da graça de Lutero. Como Lutero apregoou que a salvação era somente pela fé e não por obras, muitos contemporâneos de Bonhoeffer viviam sem se preocupar em levar uma vida de compaixão e amor ao próximo. Esse ensino distorcido de Lutero causou a total capitulação da igreja alemã aos ideais do nazismo, incluindo o ódio aos judeus e a todos os que não fossem da chamada “raça ariana”.

Bonhoeffer mostra que a preciosa Graça de Jesus, tão bem vista e ensinada por Lutero, não pode ser dissociada de uma vida de amor e serviço a Deus e aos homens nesta terra. O ensino de Jesus, por exemplo, de dar a outra face, andar a segunda milha, orar por aqueles que os perseguem, abençoar quem os amaldiçoa deve ser visto como um mandamento que se torna vivo a partir desta preciosa graça dentro daquele que tem fé.

É algo muito forte, pois leva o leitor a um confronto direto a fim de questionar se sua vida é de fato uma vida cristã. Por isso é importante entender o contexto em que foi escrito, pois a decisão radical de Bonhoeffer de romper com o controle do nazismo sobre a igreja foi uma decisão baseada em uma escolha dura: seguir a Cristo, tomando a Sua cruz e participando de Seus sofrimentos (com a morte) ou viver tranquilamente, fingindo ser cristão, quando de fato estava negando o Evangelho, a saber, as palavras e as boas novas de Cristo.
Vozes do cristianismo primitivo

E. Glenn Hinson e Paulo Siepierski (Arte, 2010)

Se você quiser ler um livro que fale da história do cristianismo primitivo sob uma perspectiva dialética, este é uma boa opção. Os autores fazem uma análise crítica da história eclesiástica, rompendo com o modelo de se estudar essa história sob a perspectiva tradicional. Segundo eles, a história que chegou ao nosso conhecimento deve ser questionada, pois foi documentada por meio da ótica dos poderosos.

Assim, os autores se utilizam de todo tipo de registro, incluindo livros denominados apócrifos pela teologia, como o Didaquê. Como parte da ideia de que não se pode confiar plenamente na história contada sob o ponto de vista dos ricos, todos os registros são examinados sob uma visão crítica social, mostrando, por exemplo, a situação de opressão econômica a que os primeiros cristãos eram submetidos, ao ponto de terem de morar em meio às ruínas dos muros de Jerusalém. Sob esta ótica, o sentido de se repartir tudo o que se tinha, conforme o modelo registrado no livro de Atos, era a forma mais primitiva e ao mesmo tempo mais prática e funcional de se minorar as dantescas diferenças sociais e a própria pobreza no seio da igreja, promovendo justiça social.
A vida cristã normal

Watchmann Nee (Tesouro Aberto, 2013)

O autor, líder cristão chinês (1903-1972), foi fundador de um movimento muito grande que se diferenciava das igrejas tradicionais denominacionais, pois sua liturgia e didática tinham traços marcantes da cultura daquele país. Por causa desse movimento e de sua insistência em não submetê-lo ao controle estatal, Nee foi preso durante a Revolução Cultural da China. Morreu na prisão em 1973.

Na verdade, Nee não escreveu esse livro, um clássico da literatura devocional. “A vida cristã normal” é uma compilação de mensagens transmitidas por Nee em 1938 e editadas por seu amigo inglês Angus Kinnear em 1957. O resultado é um um comentário prático da epístola de Paulo aos romanos. Vale a pena a leitura para entender a teologia sob a ótica de um chinês austero e místico.
Cristianismo puro e simples

C. S. Lewis (Trad. Gabriele Greggersen, Thomas Nelson Brasil, 2017)

Uma conversa transcrita, digna dos melhores programas de rádio de antigamente. Ao mesmo tempo, um clássico cristão, sem o proselitismo e o sectarismo de muitos teólogos. Professor, romancista, poeta e crítico literário, C.S. Lewis é lembrado até hoje sobretudo pelas conhecidas “Crônicas de Nárnia”.

Este livro, reunião de uma série de conversas transmitidas pela rádio inglesa BBC durante a Segunda Guerra Mundial, é uma grande contribuição sua como teólogo. O intuito era trazer, em um momento muito difícil para o povo inglês, uma palavra de esperança e ao mesmo tempo de afirmação do que de fato é o cristianismo em sua essência. Lewis faz uma exposição muito didática de seu pensamento, de uma maneira que qualquer pessoa que não tenha formação teológica ou filosófica consegue entender.

Vale destacar as reflexões do autor sobre a teoria da evolução. Lewis não faz defesas infrutíferas do criacionismo, como se os livros que compõem a Bíblia fossem tratados científicos. Essa parte deve causar calafrios nos teólogos e leitores mais fundamentalistas. É também por isso que eu amo esse livro.
A teologia do povo: raízes teológicas do Papa Francisco

Juan Carlos Scannone (Paulinas, 2019)

Tenho muito apreço pela teologia prática de Juan Carlos Scannone. Professor de teologia e filosofia e também padre jesuíta, o autor atua entre os pobres da Argentina e alia a visão acadêmica com a prática humanitária, poimênica e social de um verdadeiro homem religioso. Como amigo e observador da vida de Jorge Bergoglio, hoje Papa Francisco, Scannone utiliza essa vivência como ilustração daquilo que ele chama de teologia do povo.

Scannone traz reflexões bem fundamentadas sobre a cultura popular, suas crendices, liturgia e a forma intuitiva e emocional de se relacionar com Deus. O autor propõe que essas são manifestações legítimas da teologia incorporada ao povo, principalmente os mais pobres e com menos acesso à educação.

Uma teologia cristã inculturada do povo argentino e, de maneira, geral nos povos da América Latina. Povos estes, aponta Scannone, vítimas de injustiça estrutural e violência institucionalizada.

Alexandre Gonçalves é pastor há 26 anos, policial rodoviário federal e diretor parlamentar do Sindicato dos Policiais e Servidores da Polícia Rodoviária de Santa Catarina. Formado em direito, letras e teologia com especialização em exegese e implantação de igrejas. Trabalhou como pastor nas comunidades carentes do Rio de Janeiro e em Cuba, formando grupos de convívio e devoção nos lares.

nexojornal

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Proposta extingue cota de gênero nas eleições

O Projeto de Lei 4213/20 extingue a reserva mínima de 30% das vagas para mulheres nas candidaturas para mandatos eletivos preenchidos pelo sistema proporcional.

A proposta, da deputada Caroline de Toni (PSL-SC), altera a Lei Eleitoral, que estabelece cota mínima de 30% e máxima de 70% de cada sexo.

Segundo a deputada, desde que a “famigerada cota” foi incluída na legislação os partidos têm enfrentando uma série de problemas para segui-la. “Conquanto seja louvável o incentivo à participação feminina na política, é inegável que infelizmente apenas uma parcela muito pequena das mulheres se interessa por atividade político-partidária”, disse Caroline de Toni.

Muitos partidos têm que “praticamente implorar” para mulheres se candidatarem a uma vaga no Legislativo. “Uma vez cumprida a cota de gênero no momento do registro de candidatura, a desistência voluntária de determinada candidata gera a cassação integral da chapa de candidaturas”, afirmou Caroline de Toni.

A deputada disse que a proposta não tenta marginalizar a participação feminina nas eleições, mas minimizar a insegurança jurídica por que passam os partidos políticos durante o processo eleitoral.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Conquista registra 88º falecimento de paciente por Covid-19

Nesta segunda-feira (17), a Secretaria Municipal de Saúde foi informada do falecimento de um senhor de 85 anos, morador do bairro Guarani, portador de Hipertensão. Ele estava internado desde o dia 26 de julho no Hospital São Vicente, onde veio a óbito no dia 14 de agosto por complicações da Covid-19. Esse é o 88º óbito registrado em Vitória da Conquista.

O boletim epidemiológico registra mais 89 pessoas diagnosticadas com a Covid-19, totalizando 3.925 casos confirmados no município, sendo que 3.370 são de pessoas já recuperadas e 467 permanecem em processo de recuperação (21 internados e 446 em tratamento domiciliar).

5.477 pessoas notificadas com suspeita de Síndrome Gripal/Covid-19 aguardam classificação final, das quais: 4.521 estão aguardando investigação laboratorial e 956 aguardam resultado laboratorial de exame RT-PCR. Desse total, 4.460 recuperaram-se da Síndrome Gripal, 991 estão com sintomas leves de Síndrome Gripal e permanecem em tratamento domiciliar. Outros 25 pacientes estão hospitalizados e um foi a óbito por suspeita de contaminação pela Covid-19 e aguarda resultado da investigação laboratorial.

Ocupação dos leitos– Atualmente, a rede SUS do município disponibiliza 168 leitos (98 de enfermarias e 70 de UTI) para tratamento de pacientes confirmados ou com suspeita de Covid-19. Nesta segunda (17), estão internados 96 pacientes de Vitória da Conquista e de outras 26 cidades:

  • Cordeiros;
  • Itapetinga;
  • Nova Canaã;
  • Itarantim;
  • Barra do Choça;
  • Planalto;
  • Barra da Estiva;
  • Maetinga;
  • Potiraguá;
  • Poções;
  • Ibicuí;
  • Tremedal;
  • Aurelino Leal;
  • Piripá;
  • Itabuna;
  • São João do Piauí-PI;
  • Anagé;
  • Wenceslau Guimarães;
  • Brumado;
  • Gandu;
  • Guanambi;
  • Presidente Jânio Quadros;
  • Caatiba;
  • Itambé;
  • Caetanos;
  • Tanhaçu.

A Prefeitura de Vitória da Conquista lamenta pelo falecimento do paciente e reforça sobre a necessidade da população manter as medidas de prevenção. Evite sair de casa sem necessidade e, sempre que sair, use máscaras e higienize mãos e objetos.

Clique para acessar o Boletim epidemiológico completo.

Call Center –A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem sintomas suspeitos.

• Novos telefones fixos: (77) 3429-3468/3429-3469/3429-3470
• Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911/98856-4242/98856-4452/98856-3722/98825-5683/98834-8484
• Call Center Noturno: (77) 98856-3397/98856-5268